Como atrativos importantes do futebol, as principais regras estabelecem que a partida se efetiva com a participação de duas equipes, cada qual constituída de 11 (onze) jogadores, tendo a duração de 90 minutos, divididos em dois tempos de 45 minutos, cujo objetivo é a vitória por meio do placar de quem fizer mais gol no adversário, considerado o jogo empatado se houver igualdade de escore no final do jogo.
Pois bem, há de se ver que a igualdade de jogadores faz sentido para se
manter a paridade isonômica entre as equipes, para que a disputa se mantenha
justa quanto ao espírito da competição esportiva, que precisa se manter
coerente com a regra fundamental de 11 jogadores em cada time e isso, como
regra básica, precisa ser estritamente respeitado.
Se essa é a essência da regra, jamais se poderia imaginar que qualquer
dos times possa jogar com jogador ou jogadores a menos do que o outro, porque
isso quebra a pureza da competição, se permitindo a quebra notoriamente injustificável
da estrutura cervical do sentido competitivo do certame, somente porque um
jogador praticou grave erro, absolutamente normal no jogo, fato este que, em
hipótese alguma, tem o condão de interferir na regra central da obrigatoriedade
de 11 jogadores em campo.
Ou seja, convém que a inteligência primacial do futebol seja mantida e
preservada, justamente para a consolidação da sua regra principal de se ter em
campo sempre os mesmos 11 onze jogadores.
Para que essa normal central fosse quebrada, haveria de haver exceção no
próprio texto, dizendo que o certame precisa ter 11 jogadores em cada time,
salvo se alguém for eliminado durante o jogo, que é fato inexistente na regra.
Sim, não obstante, há importante regra que estabelece que o jogador que
cometer falha grave durante o jogo deve ser expulso, que é algo compatível com
a lisura da competição e o espírito esportivo, em que se compreende que quem
contrariar o verdadeiro sentido de lealdade aos demais atletas deve, sim, ser
excluído do jogo.
Nesse caso, fica patente que houve a quebra básica da não violência em
campo, em que, de alguma forma, foi ferida a regra máter de respeito mútuo inerente
à integridade física dos atletas e ao jogo limpo.
Agora, essa expulsão jamais poderia interferir na regra central da
competição, no sentido de que a disputa deva se travar sempre entre 11
jogadores, que deve ser mantida assim, sem solução de continuidade, em que pese
um entre eles precisar, circunstancialmente, ser eliminado, por comportamento
incompatível com o primacial estatuto do futebol.
Nesse caso, o bom senso e a racionalidade recomendam que a competição
precisa continuar precisamente com os mesmos 11 jogadores, bastando que a vaga
do jogador eliminado seja preenchida imediatamente com a entrada de outro
jogador, sob o argumento ainda de que o desfalque do time não pode prejudicar direta
e injustamente o seu clube e também não possa contribuir para beneficiar quem
não fez por onde ser premiado apenas por meio do desvio de conduta de jogador
adversário.
Essa premente inovação no futebol apenas procura corrigir gravíssimo e
injustificável falha na saudável regra sobre a prática esportiva do certame
justo e isonômico, quanto aos fins pretendidos, que é justamente a consolidação
da igualdade de jogadores em campo, conforme assim foi consagrada como sendo o
atendimento da pretendida racionalidade no futebol.
A injustificável quebra dessa regra essencial não faz o menor sentido,
porque o erro é humano, mas isso não pode prejudicar o verdadeiro sentido da
competição e muito menos o interesse do clube, exatamente por este não ter
participação diretamente no erro do seu jogador, que teria agido
voluntariamente ou não, apenas por ocasião do jogo, que precisa ser punido com
a sua eliminação da partida, mas isso não pode interferir na regra central da
existência de 11 jogadores em campo, que precisa ser respeitada, por questão de
racionalidade e compreensão justa, em todos os sentidos, especialmente
esportivos.
Enfim, sabe-se perfeitamente que o tema ora suscitado pode ser
considerado da maior importância para o futebol, se houve boa vontade, e
interesse, mesmo que ele sirva, pelo menos, como forma de reflexão, mas o seu
principal objetivo é realmente contribuir para o aperfeiçoamento do futebol,
sob o aspecto do fiel respeito às suas regras fundamentais da existência de 11
jogadores em cada time, desde que esteja em condições de normalidade esportiva.
Ante o exposto, apelam-se por que a FIFA se digne a mudar a atual regra
do futebol, para se permitir que o lugar vago do jogador expulso de campo seja
imediatamente ocupado por outro jogador, para que seja cumprida a norma
fundamental de 11 jogadores em campo, em respeito à integridade isonômica em
campo, que precisa coexistir nos certames futebolísticos, precisamente na forma
preconizada para essa modalidade de certame.
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