Um parlamentar disse que pediu ao último ex-presidente do país, que se
encontra inelegível, que declare, até o fim deste ano, o nome do candidato à
Presidência da República, na próximo eleição, tendo recebido dele a seguinte
resposta: "Ele me garantiu que ia fazer a sua escolha no momento
correto.", ou seja, persiste a indefinição de nomes.
O congressista disse que não quis dizer se o ex-presidente já deu sinais
de quem poderia apoiar, mas ele afirmou que ele tem ouvido muita gente e
realmente se manifestará em momento correto.
Na avaliação do parlamentar, o presidente do país se posiciona, nas
pesquisas, como favorito à disputa presidencial porque é o que já sinalizou que
deverá ser candidato à reeleição, mas ele acredita que essa situação poderá
mudar com a presença de outro candidato.
Sobre a potencial candidatura do governador de São Paulo, o parlamentar disse
que ele não deve "bater continência" para o ex-presidente, à
vista da sua tranquila lealdade, que assegura a continuidade da mútua confiança
entre ambos.
Ele disse que o candidato da direita precisa ter espírito agregador,
para conseguir unir as forças partidárias e de correligionários, devendo
aproveitar como de suma importância as desastrosas lições do passado.
Enfim, trata-se de definição que não faz o menor sentido, em se manter a
procrastinação de decisão importante, não somente no seio partidário, mas sim
para o país, quando o principal pretendente ao cargo presidencial se encontra
praticamente alijado definitivamente da vida pública, por questões
circunstanciais, caso em que o bom senso e a sensatez aconselham a premência do
anúncio do nome que tem as melhores condições à próxima corrida presidencial.
Acredita-se que se trata de estratégia política em se manter o controle
de quem poderá substituir o líder-mor na disputa presidencial, mas isso apenas
conspira contra os interesses políticos em jogo, diante da incerteza que só
prejudica as normais conversas e as tratativas próprias da política,
especialmente no que se referem às estratégias que precisam ser arquitetadas
com a precisa antecipação às eleições.
Sim, a lição que vem sendo dada pelo ex-presidente do país, em não
desistir da própria candidatura e indicar o nome da sua confiança ou mesmo de
nem indicar ninguém, que seria o mais conveniente, é bastante prejudicial aos
objetivos políticos dos conservadores, que realmente precisam de urgente
mobilização proativa rumo à disputa presidencial.
Apelam-se por que a consciência e a inteligência políticas se manifestem
o mais rapidamente possível, em benefício da clarividência que condiz com o
necessário anúncio do nome de quem esteja realmente preparado para presidir o
Brasil, em nome da ala conservadora.
Brasília, em 12 de outubro de 2025
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