terça-feira, 14 de outubro de 2025

O candidato

 

Um parlamentar disse que pediu ao último ex-presidente do país, que se encontra inelegível, que declare, até o fim deste ano, o nome do candidato à Presidência da República, na próximo eleição, tendo recebido dele a seguinte resposta: "Ele me garantiu que ia fazer a sua escolha no momento correto.", ou seja, persiste a indefinição de nomes. 

O congressista disse que não quis dizer se o ex-presidente já deu sinais de quem poderia apoiar, mas ele afirmou que ele tem ouvido muita gente e realmente se manifestará em momento correto.

Na avaliação do parlamentar, o presidente do país se posiciona, nas pesquisas, como favorito à disputa presidencial porque é o que já sinalizou que deverá ser candidato à reeleição, mas ele acredita que essa situação poderá mudar com a presença de outro candidato.

Sobre a potencial candidatura do governador de São Paulo, o parlamentar disse que ele não deve "bater continência" para o ex-presidente, à vista da sua tranquila lealdade, que assegura a continuidade da mútua confiança entre ambos.

Ele disse que o candidato da direita precisa ter espírito agregador, para conseguir unir as forças partidárias e de correligionários, devendo aproveitar como de suma importância as desastrosas lições do passado.

Enfim, trata-se de definição que não faz o menor sentido, em se manter a procrastinação de decisão importante, não somente no seio partidário, mas sim para o país, quando o principal pretendente ao cargo presidencial se encontra praticamente alijado definitivamente da vida pública, por questões circunstanciais, caso em que o bom senso e a sensatez aconselham a premência do anúncio do nome que tem as melhores condições à próxima corrida presidencial.

Acredita-se que se trata de estratégia política em se manter o controle de quem poderá substituir o líder-mor na disputa presidencial, mas isso apenas conspira contra os interesses políticos em jogo, diante da incerteza que só prejudica as normais conversas e as tratativas próprias da política, especialmente no que se referem às estratégias que precisam ser arquitetadas com a precisa antecipação às eleições.

Sim, a lição que vem sendo dada pelo ex-presidente do país, em não desistir da própria candidatura e indicar o nome da sua confiança ou mesmo de nem indicar ninguém, que seria o mais conveniente, é bastante prejudicial aos objetivos políticos dos conservadores, que realmente precisam de urgente mobilização proativa rumo à disputa presidencial.

Apelam-se por que a consciência e a inteligência políticas se manifestem o mais rapidamente possível, em benefício da clarividência que condiz com o necessário anúncio do nome de quem esteja realmente preparado para presidir o Brasil, em nome da ala conservadora.

Brasília, em 12 de outubro de 2025

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