Diante de mensagem em que uma pessoa diz que gostaria de ser atendido, quando estiver doente, por médico que o examine minuciosamente, inclusive o auscultando pacientemente, nos moldes do que faziam os médicos de antigamente, de modo que o diagnóstico reflita atendimento clínico bem abrangente, confiante e satisfatório.
A mesma pessoa também reclama dos pedidos
médicos de tomografia, ressonância e outros exames radiológicos, que poderiam
ser dispensados caso o exame médico fosse mais específico.
Não pretendo consolar ninguém, mas sim oferecer modesto conselho,
começando dizendo que, na verdade, até os médicos evoluíram em modernidade,
certamente em acompanhamento aos importantes avanços da nova era tecnológica.
Isso permite que os médicos também se adaptem aos novos tempos da
cibernética, até mesmo para a definição dos diagnósticos de doenças, na forma
dos atendimentos médicos, em que o paciente percebe claramente que os novos
procedimentos se coadunam com a realidade.
Antigamente, até o olhar do médico já adiantava o diagnóstico certeiro e
curador, mas agora tem os aparelhos de ressonância, cintilografia etc. que vão
dizer e confirmar o local exato da causa da doença.
É verdade que o médico de outrora, que atendida à moda antiga de muito
amor ao paciente, até ainda deve existir muito raramente, mas possivelmente no
interior do país, onde os doentes se curam até mesmo com os seus conselhos e
quiçá até com o auxílio dos cachetes à moda do saudoso Seu Sale, que eram
milagrosos e realmente curavam.
Felizmente, os novos tempos são outros e quem não os acompanhar pode
perder o bondinho da história.
Aconselho essa pessoa a se esforçar, se possível for, para jamais
adoecer, porque, do contrário, é preciso se curvar à modernidade científica e
tecnológica, também na medicina, que não pode parar no tempo, para o bem da
humanidade, ante a riqueza de novos instrumentos postos a serviço das imprescindíveis
atividades médicas.
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