sábado, 11 de outubro de 2025

O prêmio humanitário

 

O Prêmio Nobel da Paz de 2025 foi concedido à venezuelana María Corina Machado, sob a justificativa do Comitê Norueguês de que a escolha premia o importante e incansável trabalho da líder opositora na defesa dos direitos humanos e democráticos dos venezuelanos e na luta transição justa e pacífica da ditadura para a democracia.

 O aludido comitê afirmou que, no último ano, a líder venezuelana foi obrigada a viver escondida, sob terríveis ameaças contra a sua vida, mas ela preferiu permanecer em seu país, inspirando milhões de pessoas à resistência democrática.

O comitê também ressaltou que, quando o autoritarismo assume o poder, é fundamental reconhecer a coragem das pessoas que defendem a liberdade e resistem à tirania.

O comitê destacou ainda que a democracia está em declínio e regimes autoritários desafiam as condições humanas e recorrem à violência contra o povo, em que ela é considerada condição  essencial para a paz duradoura.

O comitê também afirmou que a líder venezuelana representa um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina, nas últimas décadas.

A líder da oposição ao regime ditatorial foi deputada da Assembleia Nacional da Venezuela, entre 2011 e 2014, e tornou-se símbolo da resistência democrática no país, tendo sido impedida, por isso, de disputar as últimas eleições presidenciais, cuja perseguição a ela tem sido violenta, por ela ser uma das vozes mais ativas contra a repressão política e a crise humanitária imposta aos venezuelanos.

O Prêmio Nobel foi criado por Alfred Nobel, inventor da dinamite, que destinou sua fortuna para reconhecer personalidades que contribuíssem para o progresso da humanidade.

Desde 1901, o prêmio foi entregue 105 vezes, premiando 142 laureados, entre indivíduos e organizações, que se destacaram em defesa de causas humanitárias e de outros fins em benefício dos direitos humanos.

O Nobel da Paz é a premiação que valoriza sobretudo as pessoas que têm a sensibilidade de ter a potencial da sensibilidade humana, por compreender, como ninguém, que precisa se sacrificar em defesa de causa em que o sofrimento da humanidade seria ainda mais intenso e mais insuportável.

Não é que a sua concessão tenha o condão de influenciar na diminuição das maldades impingidas contra a humanidade, mas, sim, para mostrar a perversidade persiste mesmo diante da resistência de quem se coloca de corpo e alma a serviço do seu semelhança, como é o caso da nobel da paz venezuelana, que foi incapaz de exterminar a desgraça, em forma da desumanidade, na Venezuela, mas o eu trabalho mostrou para o mundo o império do desprezo aos direitos humanos e democráticos, no seu país.

Isso significa que valeu a pena ter corrido o risco de vida, em regime ditatorial de truculência e de perseguição a quem teve coragem para enfrentar a força da tirania, da crueldade e da insensibilidade às liberdades e aos princípios democráticos.    

Merece veementes aplausos a principal líder oposicionista da Venezuela, que teve o reconhecimento do seu mérito de guerreira em destemido sacrifício de tantas lutas inglórias em nefasto regime ditatorial, que despreza e violenta os sagrados direitos humanos, com a proibição das liberdades individuais e democráticas.

Que a concessão do Prêmio Nobel da Paz à líder venezuelana sirva de estímulo para todas as pessoas que se dedicam à defesa das causas referentes à libertação da sociedade, em regimes desumanos e tirânicos, onde a perseguição, a violência e a crueldade se expandem à medida da insensibilidade e da insensatez socialistas.

            Brasília, em 11 de outubro de 2025 

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