O Prêmio
Nobel da Paz de 2025 foi concedido à venezuelana María Corina Machado, sob a
justificativa do Comitê Norueguês de que a escolha premia o importante e incansável
trabalho da líder opositora na defesa dos direitos humanos e democráticos dos
venezuelanos e na luta transição justa e pacífica da ditadura para a
democracia.
O
aludido comitê afirmou que, no último ano, a líder venezuelana foi obrigada a
viver escondida, sob terríveis ameaças contra a sua vida, mas ela preferiu permanecer
em seu país, inspirando milhões de pessoas à resistência democrática.
O comitê também
ressaltou que, quando o autoritarismo assume o poder, é fundamental reconhecer
a coragem das pessoas que defendem a liberdade e resistem à tirania.
O comitê destacou
ainda que a democracia está em declínio e regimes autoritários desafiam as
condições humanas e recorrem à violência contra o povo, em que ela é
considerada condição essencial para a
paz duradoura.
O comitê
também afirmou que a líder venezuelana representa um dos exemplos mais
extraordinários de coragem civil na América Latina, nas últimas décadas.
A líder
da oposição ao regime ditatorial foi deputada da Assembleia Nacional da
Venezuela, entre 2011 e 2014, e tornou-se símbolo da resistência democrática no
país, tendo sido impedida, por isso, de disputar as últimas eleições
presidenciais, cuja perseguição a ela tem sido violenta, por ela ser uma das
vozes mais ativas contra a repressão política e a crise humanitária imposta aos
venezuelanos.
O Prêmio
Nobel foi criado por Alfred Nobel, inventor da dinamite, que destinou sua
fortuna para reconhecer personalidades que contribuíssem para o progresso da
humanidade.
Desde
1901, o prêmio foi entregue 105 vezes, premiando 142 laureados, entre
indivíduos e organizações, que se destacaram em defesa de causas humanitárias e
de outros fins em benefício dos direitos humanos.
O Nobel
da Paz é a premiação que valoriza sobretudo as pessoas que têm a sensibilidade de
ter a potencial da sensibilidade humana, por compreender, como ninguém, que
precisa se sacrificar em defesa de causa em que o sofrimento da humanidade
seria ainda mais intenso e mais insuportável.
Não é que
a sua concessão tenha o condão de influenciar na diminuição das maldades impingidas
contra a humanidade, mas, sim, para mostrar a perversidade persiste mesmo
diante da resistência de quem se coloca de corpo e alma a serviço do seu
semelhança, como é o caso da nobel da paz venezuelana, que foi incapaz de
exterminar a desgraça, em forma da desumanidade, na Venezuela, mas o eu
trabalho mostrou para o mundo o império do desprezo aos direitos humanos e
democráticos, no seu país.
Isso
significa que valeu a pena ter corrido o risco de vida, em regime ditatorial de
truculência e de perseguição a quem teve coragem para enfrentar a força da
tirania, da crueldade e da insensibilidade às liberdades e aos princípios
democráticos.
Merece veementes
aplausos a principal líder oposicionista da Venezuela, que teve o reconhecimento
do seu mérito de guerreira em destemido sacrifício de tantas lutas inglórias em
nefasto regime ditatorial, que despreza e violenta os sagrados direitos humanos,
com a proibição das liberdades individuais e democráticas.
Que a
concessão do Prêmio Nobel da Paz à líder venezuelana sirva de estímulo para
todas as pessoas que se dedicam à defesa das causas referentes à libertação da sociedade,
em regimes desumanos e tirânicos, onde a perseguição, a violência e a crueldade
se expandem à medida da insensibilidade e da insensatez socialistas.
Brasília, em 11 de outubro de 2025
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