O Casamento de Alysson com Priscilla

Hoje, com as bênçãos de Deus e o calor do amor de familiares e amigos, inicia-se a união matrimonial de Alysson e Priscilla, que nos dão a alegria de testemunhar esse especial evento, em celebração solene, alegre e festiva.

Juntos também auguramos por que prevaleçam sobre eles os ensinamentos da Bíblia Sagrada, no sentido de que o casamento seja realmente a comunhão de pensamentos e afinidades entre o homem e a mulher, que resolvem construir um lar e nele conviver juntos, para o fim de administrar importante projeto de vida sob o império dos princípios do entendimento, da unicidade e do amor.

Seguindo essa filosofia, o casamento, como símbolo maravilhoso de valorização da família, ainda tem a importante função de possibilitar a ampliação do verdadeiro amor, que se irradia por meio de múltiplas faces e tem o poder de atingir corações e enchê-los com o ardor da beleza e da felicidade e tudo isso é o que se percebe neste momento festivo.

Quando há referência ao instituto do casamento, não se pode furtar ao enaltecimento de que as virtudes do homem são forjadas, estruturadas e aperfeiçoadas no seio da família e na solidez do lar, mediante as práticas saudáveis que são lições para a vida, as quais pedimos a Deus que sejam ratificadas neste momento de consagração matrimonial.  

Como mensagem para o mais novo casal candango, nesta maravilhosa oportunidade, convém ser resgatada a ideia sobre família definida pelo pensador Evan Burrows, que disse em momento feliz que, “Na vida familiar, amor é o óleo que alivia o atrito, o cimento que a une e a música que traz a harmonia.”. Que esse pensamento sirva também de ensinamento para o jovem casal.

Ao ensejo do casamento de Alysson com Priscilla, trago à reflexão texto que escrevi há poucos meses, por ocasião do noivado deles, tendo o seguinte pensamento: “Alysson e Priscilla: ‘Nunca desistam das brilhantes ideias que brotam do coração. As potencialidades da vida estão sob seu poder. Explorem-nas com inteligência. Lembrem-se: na vida, todo momento é inesquecível. Usufruam-no com sabedoria. A preciosidade da vida é forjada no recinto da união e do amor. Valorizem seus planos de vida, para que a esperança viceje abundantemente. Honrem seus princípios e suas condutas, para facilitar o aperfeiçoamento da admiração mútua. Sigam os caminhos do mundo com os pensamentos convergindo para a união dos mesmos objetivos. Vivam com a paixão da vida. Amem com a determinação e a admiração do amor. Sejam felizes com a intensidade da felicidade. Brasília, em 02/11/2015’”.

Este momento especial e mágico do casamento de vocês é muito apropriado para a reafirmação dos desejos supracitados, como a melhor forma de reiteração dos bons propósitos que estão certamente latentes dentro de seus corações, que precisam ser permanentemente renovados com as energias do amor, para que a vida também possa ser realimentada com os melhores fluidos de suas inteligências.

Noutra introspecção bem divertida e bastante apropriada à oportunidade do enlace em apreço, tive a ideia de selecionar junto ao mundo virtual duas interessantes histórias envolvendo dois casais de pombinhos, que se amam a seus modos, cujas narrativas ajudam a compreender que somente a sinceridade nas relações matrimoniais é capaz de consolidar o alicerce que pode respaldar a união duradoura e feliz.

Uma das histórias, que parece ter fundo de realidade, diz que o noivo, perante o ato de celebração de seu casório, declama, ipsis litteris: “(fulana): eu sempre imaginei encontrar uma mulher que me trouxesse paz, que me trouxesse conforto e que me aceitasse exatamente como eu sou. Aí eu conheci você e você não era nada disso (risos). Ao invés de paz, você trouxe um monte de novidades para minha vida. Ao invés de conforto, você trouxe um novo modo de pensar, novos lugares para conhecer. E ao invés de pensar como eu sou, você fez eu descobrir que eu poderia ser muito melhor. Nós somos muito diferentes, mas somos diferentes de um jeito que eu acho perfeito, porque a gente se complementa. Você é tudo que estava faltando na minha vida e eu espero sinceramente poder ser o mesmo para você. O normal seria eu dizer agora nunca mude e continue a ser essa mulher que eu amo, mas, na verdade, eu vou dizer continue mudando, porque assim você continua mudando a minha vida. Eu te amo cada vez mais e cada vez de um jeito novo.”.

O texto em tela representa pequena amostra da autenticidade desejável da sublimação dos sentimentos da verdade e da sinceridade que devem imperar entre o casal que se ama por inteiro, por expor e enaltecer qualidades essenciais à consolidação dos propósitos de união duradoura e feliz.

É com esse ânimo, de espírito autenticamente despojado de vaidade e egoísmo, mas com a mente preparada e municiada de plena transparência de sentimentos mútuos, arejados de sinceridade e verdade, que o casal deve se orientar para trilhar o caminho que pode levar à construção de lar amoroso, feliz e aconchegante, capaz de, em comunhão de propósitos, superação de quaisquer obstáculos.

Já a outra história traz à baila a relação, em princípio, irresponsável, que não existe em termos de sinceridade, porque as palavras do homem são ditas ao sabor do momento, apenas como forma de impressionar a ingenuidade humana, conforme o texto que segue.

A declaração de amor partiu do homem, que diz à namorada que seria capaz de qualquer sacrifício por ela, inclusive atravessar o oceano a nado e ainda escalar a montanha mais alta do mundo, para encontrá-la e gritar aos quatro cantos o seu amor por ela. Grata, ela se sente embebecida pela doçura dele, agradece por tê-lo na sua vida e indaga dele o que mais ele seria capaz de fazer por ela. Prontamente ele responde ''Eu seria capaz de enfrentar qualquer obstáculo que pudesse nos separar... Te lembraria todas as manhãs o quanto você é linda e como tenho sorte de ser seu namorado. Eu também seria capaz de protegê-la de todos os perigos que possam prejudicá-la. Eu te levaria à Lua se fosse possível!''. Emocionada com bela declaração, ela diz a ele que gostaria de vê-lo naquele momento, mas ele responde: “Hum... Estou vendo o jogo do meu time. Melhor amanhã...”.

Ou seja, as declarações de amor não resistem à paixão por mero time de futebol, mostrando que elas não passam de verdadeiro papo-doce, que ainda tem o péssimo gosto de trocar seu amor por um time de futebol.

Por último, ao ensejo do casamento de Alysson e Priscilla, aproveito o texto escrito no noivado, para reafirmar meus desejos de que as ideias brilhantes que brotam do coração precisam apenas ser lapidadas, para o melhor usufruto do resto da vida. Seus poderes são capazes de transformar seus desejos em potencialidades que devem ser exploradas de forma inteligente. Todo momento da vida se torna inesquecível quando ele é aproveitado com a devida sabedoria. A união e o amor são capazes de contribuir para a construção de preciosidades. A abundância das esperanças depende do planejamento e da execução de seus planos de vida. Seus princípios e suas condutas precisam ser reciclados e aperfeiçoados, como forma de turbinar a admiração mútua. Há necessidade de convergência de pensamentos, para que os mesmos objetivos de união possam ser alcançados pelos espinhosos caminhos do mundo. A vida não faz sentido se não houver o verdadeiro sentimento da paixão.

Com inspiração nos ensinamentos da Bíblia Sagrada, que recomenda ao casal a fiel observância aos princípios da unidade, do respeito, do entendimento, da compreensão e do amor, como forma de sagração da união eterna e feliz, os presentes, familiares e amigos de Alysson e Priscilla, com muita alegria no coração, anseiam fervorosamente que Deus abençoe esse lindo casal e que as graças celestiais estejam presentes na sua vida, hoje e sempre, de forma  permanente, servindo de exemplo de união, amor e felicidade.

Finalmente, com o sentimento que muito me agrada, reitero aqui texto escrito por ocasião do noivado, dizendo para Alysson e Priscilla que “Amem com a determinação e a admiração do amor. Sejam felizes com a intensidade da felicidade.”.

ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 06 de agosto de 2016

(Obs.: Alysson é meu filho)