sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Por mais esperanças


O Senado Federal acaba de transformar a presidente da República afastada em ré, no processo de impeachment, deixando muito claro que o afastamento definitivo dela ficou muito próxima de acontecer, certamente para a tranquilidade geral da nação, à vista da esmagadora vontade da população, que, de forma pacífica e democrática, foi às ruas lutar por essa medida de extremo significado para a liberdade e a independência do Brasil, que se encontrava acorrentado nos grilhões da incompetência, da arrogância, da prepotência, do fisiologismo, da mediocridade, da corrupção, do obsoletismo e das precariedades.
Conforme os indicadores econômicos e demais resultados da gestão pública, a presidente afastada foi considerada a pior presidente brasileira, por ter conseguido superar todas as mediocridades administrativas de seus antecessores.
Com indisfarçáveis arrogância e incompetência, próprias da ideologia socialista, a petista nunca se curvou aos princípios da eficiência administrativa, preferindo alimentar a sua firme disposição de insistir em erros grosseiros e desastrados, com viés prejuízos para os interesses dos brasileiros, tendo como destaque o afundamento dos princípios econômico e social, resultando no caos que é refletido nos catastróficos indicadores econômicos.
É evidente que desgraça de tamanha magnitude não poderia ter sido atribuída exclusivamente à presidente afastada, porque é absolutamente impossível que pessoa sozinha seja capaz de causar estragos tão devastadores em uma nação continental, sendo razoável que maior parcela de culpa seja imputada ao partido, sob o arquétipo do petista-mor, que sempre foi o mentor de todos os projetos que levaram o país à ruína, em nome da dominação absoluta e da perenidade no poder, que foram conseguidos por meio do discurso vazio e falacioso da “justiça social” e da “defesa dos pobres”, como principal pretexto para se chegar e ficar eternamente no poder.
Diante da triste realidade, existe somente uma forma de destruição desse falso ídolo popular e de o Brasil ficar livre da administração perniciosa e deletéria, como forma de se poder sonhar pela construção de um país verdadeiro, livre de falsas magias, sem messias, sem populismo e sem os grandes eventos como Copa do Mundo de Futebol e Olimpíada, sob a conscientização de que a gestão pública não combina com malandragem, falta de caráter, mediocridade, demagogia, cinismo, prepotência, onipotência, entre tantas facetas maléficas que objetivem a exclusiva satisfação dos interesses pessoais e partidários, em prejuízo das causas nacionais.
Malgrados os planos de perenidade no poder, agora com o provável afastamento da petista do Palácio do Planalto, ainda não se pode cantar vitória e dizer que o país derrotou o câncer do populismo petista, mesmo que suas estruturas de arrogância de ser o partido mais povo, que mais lutou contra a pobreza, porque as suas bases ainda permanecem vivas e têm competência para mostrar que seus tentáculos estão cada vez mais ativos e pulsando, como os sindicatos, os movimentos sociais, os partidos de esquerda, que são suas linhas auxiliares, como o PSOL, a Rede e o PCdoB, que deverão disseminar idênticos discursos do PT, inclusive com a exploração da ridícula pregação de vitimização e perseguição das “minorias” pelas “elites”, como se, em tese, não fossem estas que têm o maior poder contributivo dos tributos e mantêm a pulsação econômica do país.
Não se pode dizer que os brasileiros se despertaram para a realidade destruidora sob a dominação petista, mas já há enorme clarividência de que a lição não deixa dúvida de que a administração pública não poderia ter sido tão nefasta e grave como essa da presidente afastada, porque ela conseguiu, em tão pouco tempo, mostrar ao mundo como não se deve comandar uma nação com as riquezas naturais e as potencialidades econômicas do Brasil, que foi literalmente à lona, graça à incompetência e aos atos contrários às saudáveis técnicas administrativas, razão da ruína e da destruição da economia do país.
Os aproveitadores não se cansam de explorar as misérias e a ignorância dos brasileiros, porque isso tem servido como eterno solo fértil para o florescimento dessas mentalidades daninhas, que não têm o menor escrúpulo em se beneficiar da falta de informações e esclarecimentos sobre seus reais objetivos políticos de plena dominação e principalmente de perenidade no poder, como forma de proteção de seus grupos, constituídos em sintonia com a mesma ideologia de satisfação dos interesses pessoais e partidários.
Queira o poderoso deus da política e da administração que uma página sombria de nossa história republicana esteja prestes a ser virada e esquecida o mais rapidamente possível, de modo que a lição tenha sido útil para que os novos governantes tenham sensibilidade suficiente para desprezar tudo de ruim que foi posto em prática na gestão petista, desde a corrupção sistêmica até a incompetência na gestão pública.
Não há a menor dúvida de que fica patente a urgente necessidade do trabalho capaz de transformar os tropeços administrativos em belas ideias que levem à reconstrução de um novo Brasil, que precisa de recomeço em basicamente tudo, mas principalmente nas reformas estruturais e conjunturais do Estado, na priorização das políticas públicas, na drástica redução do escopo do Estado na economia e na vida da população, na sensível limitação dos gastos públicos, na avaliação das atividades das máfias sindicais, quanto à função de sanguessuga dos trabalhadores, entre tantas mazelas encasteladas no governo, se beneficiando de regalias e privilégios, tudo em dissonância com o interesse público. Acorda, Brasil! 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 19 de agosto de 2016

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