O Senado Federal acaba de transformar a presidente da
República afastada em ré, no processo de impeachment, deixando muito claro que
o afastamento definitivo dela ficou muito próxima de acontecer, certamente para
a tranquilidade geral da nação, à vista da esmagadora vontade da população,
que, de forma pacífica e democrática, foi às ruas lutar por essa medida de
extremo significado para a liberdade e a independência do Brasil, que se
encontrava acorrentado nos grilhões da incompetência, da arrogância, da prepotência,
do fisiologismo, da mediocridade, da corrupção, do obsoletismo e das
precariedades.
Conforme os indicadores econômicos e demais
resultados da gestão pública, a presidente afastada foi considerada a pior
presidente brasileira, por ter conseguido superar todas as mediocridades
administrativas de seus antecessores.
Com indisfarçáveis arrogância e incompetência,
próprias da ideologia socialista, a petista nunca se curvou aos princípios da
eficiência administrativa, preferindo alimentar a sua firme disposição de insistir
em erros grosseiros e desastrados, com viés prejuízos para os interesses dos
brasileiros, tendo como destaque o afundamento dos princípios econômico e
social, resultando no caos que é refletido nos catastróficos indicadores
econômicos.
É evidente que desgraça de tamanha magnitude não
poderia ter sido atribuída exclusivamente à presidente afastada, porque é
absolutamente impossível que pessoa sozinha seja capaz de causar estragos tão
devastadores em uma nação continental, sendo razoável que maior parcela de
culpa seja imputada ao partido, sob o arquétipo do petista-mor, que sempre foi
o mentor de todos os projetos que levaram o país à ruína, em nome da dominação
absoluta e da perenidade no poder, que foram conseguidos por meio do discurso vazio
e falacioso da “justiça social” e da “defesa dos pobres”, como principal pretexto
para se chegar e ficar eternamente no poder.
Diante da triste realidade, existe somente uma
forma de destruição desse falso ídolo popular e de o Brasil ficar livre da administração
perniciosa e deletéria, como forma de se poder sonhar pela construção de um
país verdadeiro, livre de falsas magias, sem messias, sem populismo e sem os
grandes eventos como Copa do Mundo de Futebol e Olimpíada, sob a conscientização
de que a gestão pública não combina com malandragem, falta de caráter, mediocridade,
demagogia, cinismo, prepotência, onipotência, entre tantas facetas maléficas que
objetivem a exclusiva satisfação dos interesses pessoais e partidários, em prejuízo
das causas nacionais.
Malgrados os planos de perenidade no poder, agora
com o provável afastamento da petista do Palácio do Planalto, ainda não se pode
cantar vitória e dizer que o país derrotou o câncer do populismo petista, mesmo
que suas estruturas de arrogância de ser o partido mais povo, que mais lutou
contra a pobreza, porque as suas bases ainda permanecem vivas e têm competência
para mostrar que seus tentáculos estão cada vez mais ativos e pulsando, como os
sindicatos, os movimentos sociais, os partidos de esquerda, que são suas linhas
auxiliares, como o PSOL, a Rede e o PCdoB, que deverão disseminar idênticos discursos
do PT, inclusive com a exploração da ridícula pregação de vitimização e
perseguição das “minorias” pelas “elites”, como se, em tese, não fossem estas
que têm o maior poder contributivo dos tributos e mantêm a pulsação econômica
do país.
Não se pode dizer que os brasileiros se despertaram
para a realidade destruidora sob a dominação petista, mas já há enorme
clarividência de que a lição não deixa dúvida de que a administração pública
não poderia ter sido tão nefasta e grave como essa da presidente afastada,
porque ela conseguiu, em tão pouco tempo, mostrar ao mundo como não se deve
comandar uma nação com as riquezas naturais e as potencialidades econômicas do
Brasil, que foi literalmente à lona, graça à incompetência e aos atos
contrários às saudáveis técnicas administrativas, razão da ruína e da
destruição da economia do país.
Os aproveitadores não se cansam de explorar as
misérias e a ignorância dos brasileiros, porque isso tem servido como eterno solo
fértil para o florescimento dessas mentalidades daninhas, que não têm o menor
escrúpulo em se beneficiar da falta de informações e esclarecimentos sobre seus
reais objetivos políticos de plena dominação e principalmente de perenidade no
poder, como forma de proteção de seus grupos, constituídos em sintonia com a
mesma ideologia de satisfação dos interesses pessoais e partidários.
Queira o poderoso deus da política e da
administração que uma página sombria de nossa história republicana esteja prestes
a ser virada e esquecida o mais rapidamente possível, de modo que a lição tenha
sido útil para que os novos governantes tenham sensibilidade suficiente para desprezar
tudo de ruim que foi posto em prática na gestão petista, desde a corrupção
sistêmica até a incompetência na gestão pública.
Não há a menor dúvida de que fica patente a urgente
necessidade do trabalho capaz de transformar os tropeços administrativos em
belas ideias que levem à reconstrução de um novo Brasil, que precisa de recomeço
em basicamente tudo, mas principalmente nas reformas estruturais e conjunturais
do Estado, na priorização das políticas públicas, na drástica redução do escopo
do Estado na economia e na vida da população, na sensível limitação dos gastos
públicos, na avaliação das atividades das máfias sindicais, quanto à função de
sanguessuga dos trabalhadores, entre tantas mazelas encasteladas no governo, se
beneficiando de regalias e privilégios, tudo em dissonância com o interesse
público. Acorda,
Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 19 de agosto de 2016
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