Conforme
levantamento feito pelo PT, a legenda terá apenas 1.135 candidatos a prefeito,
na eleição de outubro, número que representa significativa redução de 35,5%, em
relação aos 1.759 candidatos petistas inscritos na última eleição.
Trata-se
da menor quantidade de representantes petistas, nos últimos 20 anos, quando, em
1996, houve a disputa de 1.077 prefeituras.
Na
opinião de dirigentes do PT, a redução em apreço é reflexo dos fortes abalos
que atingiram as estruturas do partido, que foi sucumbido pelas crises crônicas,
com destaque para os escândalos das corrupções sistêmicas e endêmicas, que
envergonharam os brasileiros e macularam a sua imagem.
De
acordo com os dados do partido, a queda no registro de candidatos foi
verificada em todas as regiões do Brasil, que tem cerca de 5.750 municípios,
salvo no Piauí, que é estado onde o número de candidaturas aumentou.
O
PT vai ter mais candidaturas neste ano em capitais, passando de 17 para 20 nomes.
Nas cidades com mais de 150 mil eleitores, o número de candidatos também caiu,
cuja redução foi de 11%.
A
cúpula petista considera que a redução de candidatos é consequência do
sentimento antipetista amplificado pelas revelações da Operação Lava-Jato; da
proibição das doações empresariais defendida pelo partido; e do processo
de impeachment da presidente afastada, que contribuíram para distanciar o partido
de aliados tradicionais e restringir as alianças tradicionais.
Para o
partido que se considerava o grande arauto da ética e da moralidade, o PT
desnuda-se e mostra a sua verdadeira cara de agremiação que conseguiu voos
altos graças à utilização de métodos nada republicanos, como ficaram
escancarados com as campanhas eleitorais recheadas de mentiras, jogo sujo e uso
do caixa 2, entre outras falcatruas, com destaque para as famigeradas práticas
de corrupção, que contaminaram a administração pública e decepcionaram os
brasileiros.
A
diminuição dos candidatos inscritos para o cargo de prefeito é reflexo do
desgaste natural por conta de tudo de ruim que o PT foi capaz de protagonizar
contra os princípios da moralidade e da honestidade, à luz dos fatos revelados pelas
investigações levadas a efeito pela Operação Lava-Jato, que não condizem com as
saudáveis práticas de administração do patrimônio dos brasileiros.
A
administração moderna e eficiente exige bons exemplos de gestão pública,
completamente imune à corrupção e à degeneração da coisa pública, embora
dificilmente qualquer outro partido esteja isento e livre da suspeita de
irregularidade ou da presença de corruptos nos seus quadros, tendo em vista que
as atividades político-partidárias passam por generalizada degeneração e os
homens públicos acompanharam esse processo.
Compete
aos eleitores se conscientizarem por urgentes e profundas mudanças e
reformulações nos quadros políticos do país, como forma de melhorar as
atividades político-administrativas.
Enquanto
no resto do mundo a humanidade passa obrigatoriamente por saudável processo de
aperfeiçoamento e evolução, no país tupiniquim, esse processo tem sido
visivelmente de involução, diante da tremenda resistência às reformas necessárias
à modernização das estruturas do Estado, que permanecem obsoletas e incapazes
de atender, de forma satisfatória, aos anseios de evolução da humanidade, que
não pode permanecer no atraso imposto pelos últimos governos, com destaque para
os dos petistas, à vista da patente insatisfação demonstrada pelos brasileiros,
que vêm reprovando todas as gestões com a marca desse partido.
A
expressiva redução da quantidade de candidatos petistas ao cargo de prefeito é
claro reflexo das políticas deletérias protagonizadas pelo partido, que foi
capaz de simbolizar o que tem sido de pior exemplo na administração pública,
conforme mostram os resultados de suas gestões, capitaneadas pela Presidência
da República, cuja titular se encaminha para ser afastada do Palácio do
Planalto, justamente por incompetência e pelo crime de responsabilidade. Acorda,
Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 18 de agosto de 2016
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