Conforme notícia divulgada por VEJA, a segurança da
Câmara dos Deputados aparentava apreensão e tensão com a presença do juiz
responsável pela Operação Lava-Jato, diante de possível ação de violência
contra ele.
A maior preocupação aconteceu porque servidores e
jornalistas ingressam no local onde o juiz esteve sem passar por detetores de
metal, fato que chegou a causar temor por parte dos seguranças daquela Casa,
ante a possibilidade de algum tipo de ataque ao magistrado, que poderia ser
alvejado por bala, desferido por tiro de arma de fogo, em razão da falta
revistas nas pessoas presentes.
Em que pese o temor da segurança, nada aconteceu
com o magistrado, que não ficou imune a ataque real desferido por duas mulheres
que o chamaram de fascista, mas logo se calaram após terem sido fulminadas por
olhares de quem estava na sala de audiência.
Comenta-se que as duas senhoras, que não tinham
permissão para ingressar no local, adentraram à sala a convite de um deputado
do PT, possivelmente com o objetivo de fazer às vezes dele, para xingar o
magistrado.
Que
país é esse que servidor que procura cumprir seu dever funcional,
principalmente combatendo a corrupção, é tachado de fascista? Que ideologia é
essa que se incomoda com a tentativa de moralização da administração pública?
Como compreender essa gente que defende a corrupção e a desmoralização da
administração do país? O que será que existe de errado nos princípios da
honestidade, probidade, moralidade, ética, dignidade etc., quando o inverso
disso não passa de verdadeira baderna e anarquia?
Será
que o país não se encontra à beira do abismo, na atualidade, justamente por
causa do escrachado desprezo aos citados princípios, que foram ignorados por
mais de década, sob a ideologia devastadora do socialismo tupiniquim, que tem
por princípio a ineficiência, a incompetência e o obsoletismo na administração
do país, permitindo que as estruturas arcaicas do Estado devam se amoldar aos
objetivos indispensáveis à dominação absoluta e à perenidade no poder?
Não
há dúvida de que a firme tentativa da quebra do paradigma da ideologia do comodismo
e das estruturas apropriadas aos interesses e às conveniências que beneficiavam
o partido e seus pelegos, em quantidade absurdamente exagerada, pelo
aparelhamento da máquina pública, em serventia do atraso e do retrocesso
administrativos, contrariou o pensamento da mais perfeita estrutura de
dominação jamais arquitetada no país, cuja consequência se apresenta com o
inconformismo e o repúdio àqueles que estão se dedicando bravamente ao
desmantelamento da perfeita máquina que contribuiu para a destruição do país,
notadamente no que diz respeito à ruína dos princípios da moralidade, economia,
competência, eficiência e principalmente da modernidade das estruturas do
Estado, por meio das reformas que seriam necessárias à otimização do seu
funcionamento.
Os
brasileiros precisam repudiar, com veemência as pessoas que ainda se dispõem a
contestar as ações salutares de saneamento das más práticas na administração do
país, porque elas são indiscutivelmente prejudicais aos interesses da
população, a exemplo do vexaminoso escândalo do petrolão, que precisa ser
combatido com todas as forças, com embargo das intenções malévolas daqueles que
ainda se mostram contrários às saudáveis medidas de investigação e de moralização,
tão necessárias em um país civilizado e que precisa urgentemente evoluir e se
conscientizar de que a impunidade somente contribui para incentivar mais
corrupção e menos desenvolvimento. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 05 de agosto de 2016
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