sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Repúdio aos simpatizantes da corrupção


Conforme notícia divulgada por VEJA, a segurança da Câmara dos Deputados aparentava apreensão e tensão com a presença do juiz responsável pela Operação Lava-Jato, diante de possível ação de violência contra ele.
A maior preocupação aconteceu porque servidores e jornalistas ingressam no local onde o juiz esteve sem passar por detetores de metal, fato que chegou a causar temor por parte dos seguranças daquela Casa, ante a possibilidade de algum tipo de ataque ao magistrado, que poderia ser alvejado por bala, desferido por tiro de arma de fogo, em razão da falta revistas nas pessoas presentes.
Em que pese o temor da segurança, nada aconteceu com o magistrado, que não ficou imune a ataque real desferido por duas mulheres que o chamaram de fascista, mas logo se calaram após terem sido fulminadas por olhares de quem estava na sala de audiência.
Comenta-se que as duas senhoras, que não tinham permissão para ingressar no local, adentraram à sala a convite de um deputado do PT, possivelmente com o objetivo de fazer às vezes dele, para xingar o magistrado.
Que país é esse que servidor que procura cumprir seu dever funcional, principalmente combatendo a corrupção, é tachado de fascista? Que ideologia é essa que se incomoda com a tentativa de moralização da administração pública? Como compreender essa gente que defende a corrupção e a desmoralização da administração do país? O que será que existe de errado nos princípios da honestidade, probidade, moralidade, ética, dignidade etc., quando o inverso disso não passa de verdadeira baderna e anarquia?
Será que o país não se encontra à beira do abismo, na atualidade, justamente por causa do escrachado desprezo aos citados princípios, que foram ignorados por mais de década, sob a ideologia devastadora do socialismo tupiniquim, que tem por princípio a ineficiência, a incompetência e o obsoletismo na administração do país, permitindo que as estruturas arcaicas do Estado devam se amoldar aos objetivos indispensáveis à dominação absoluta e à perenidade no poder?
Não há dúvida de que a firme tentativa da quebra do paradigma da ideologia do comodismo e das estruturas apropriadas aos interesses e às conveniências que beneficiavam o partido e seus pelegos, em quantidade absurdamente exagerada, pelo aparelhamento da máquina pública, em serventia do atraso e do retrocesso administrativos, contrariou o pensamento da mais perfeita estrutura de dominação jamais arquitetada no país, cuja consequência se apresenta com o inconformismo e o repúdio àqueles que estão se dedicando bravamente ao desmantelamento da perfeita máquina que contribuiu para a destruição do país, notadamente no que diz respeito à ruína dos princípios da moralidade, economia, competência, eficiência e principalmente da modernidade das estruturas do Estado, por meio das reformas que seriam necessárias à otimização do seu funcionamento.
Os brasileiros precisam repudiar, com veemência as pessoas que ainda se dispõem a contestar as ações salutares de saneamento das más práticas na administração do país, porque elas são indiscutivelmente prejudicais aos interesses da população, a exemplo do vexaminoso escândalo do petrolão, que precisa ser combatido com todas as forças, com embargo das intenções malévolas daqueles que ainda se mostram contrários às saudáveis medidas de investigação e de moralização, tão necessárias em um país civilizado e que precisa urgentemente evoluir e se conscientizar de que a impunidade somente contribui para incentivar mais corrupção e menos desenvolvimento. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 05 de agosto de 2016

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