Enfim, o país pode esperar por novos tempos e os
brasileiros terem o direito de respirar novos e puros ares, sem a nefanda e
maléfica gestão petista, que, de forma incompreendida e injustificável ainda
encontra defensores, não somente no seio de sindicalistas e organizações
sociais, que se beneficiaram das benesses desse governo, que jamais soube o que
deveriam ser políticas estratégicas e prioritárias para o desenvolvimento
socioeconômico, uma que vez que as ações sociais foram vistas, porém de forma
atabalhoada e precária, tendo por finalidade a satisfação de interesses de
pessoas e partidos políticos, com total desprezo às causas nacionais.
Em toda existência da gestão petista, nunca houve
preocupação para a reestruturação e reformulação das estruturas do estado, para
o aperfeiçoamento e a modernização do seu funcionamento, como instituição
eficiente e capaz de corresponder às finalidades verdadeiramente públicas, como
devem ser o sentido da sua existência como ente público, com as funções de
desempenhar com racionalidade e economicidade seus fins públicos.
Notadamente com relação às gestões da ex-presidente
petista, a sua atuação sempre foi de mal a pior, à vista dos resultados
medíocres e sofríveis, contrários aos interesses do país, com a potencialização
da incompetência administrativa, da degeneração dos princípios da moralidade,
dignidade, eficiência, onde os casos de corrupção macularam completamente a
execução das políticas públicas desempenhadas pelas empresas estatais, que
passaram pelo abominável processo fraudatório nas contratações, a exemplo da
Petrobras, Eletronuclear, Eletrobrás etc., onde o superfaturamento foi
institucionalizado, em benefício de esquemas ilícitos e prejudiciais aos
interesses públicos.
Diante desse quadro de deficiências e precariedades
administrativas, os resultados das gestões petistas não poderiam ter sido
diferentes, tendo sobressaído a evidente falta de governabilidade, cujos
resultados não poderiam ter sido tão melancólicos e maléficos para os
interesses dos brasileiros, que foram enganados com imensas mentiras na
campanha da reeleição da presidente ora afastada por ter cometido crime de
responsabilidade, diante da afronta às normas de administração
orçamentário-financeira, que não foi assumida pela ex-presidente, que também não
teve a dignidade de assumir o gigantesco rombo das contas públicas, justamente
por ocasião da última campanha presidencial, quando ela jurava normalidade
administrativa na sua gestão, embora os fatos já indicavam a total decrepitude
da sua incompetente gestão, tendo conseguido enganar parcela significativa de
eleitores, que acreditaram nas terríveis mentiras protagonizadas pela petista.
Não há dúvida de que a marca de falta de governo
era visível e irretocável, justamente à vista da forma ineficiente principalmente
como a economia mostrava seus resultados, com a marca da acentuada recessão,
que refletia pesada e fortemente na incontrolável escalada do desemprego, que
se tornou verdadeiro desastre contra o desenvolvimento do país, que já não mais
via a mínima perspectiva da retomada do crescimento econômico e social, por
falta de confiança dos setores econômico e produtivo.
A avaliação generalizada dos empresários e
investidores, bem assim dos especialistas políticos, era de que o governo
petista trabalhou em prol da sua sepultura política, por meio da sua cristalina
incapacidade de contornar as crises criadas e nutridas no seu seio, cuja
responsabilidade é atribuída por um senador petista à própria ex-presidente,
que a culpa por todas as mazelas e mediocridades na execução das políticas
públicas.
Como demonstração da
loucura econômica, tem-se a imposição do que foi classificada pelo mercado como
visão “populismo fiscal”, que resultou em estratégia equivocada e desastrada de
governo, ante a tentativa de forçar, sem base algum, a redução da taxa de juros,
que acabou gerando pressão inflacionária, à vista da clara condução temerária
da política econômica que obrigou a ex-presidente a utilizar as famigeradas
pedaladas fiscais, como forma desesperada de maquiar os resultados
econômico-financeiros do governo, tendo como consequência retardar, de forma
proposital e ilegal, ante a caracterização do crime de responsabilidade fiscal,
os efeitos colaterais dessas medidas na vida real da população.
A visível má administração do país se retratava por
meio das enormes dificuldades de a ex-presidente vislumbrar alternativa para sanear
os péssimos cenários econômico e político, fato que contribuía para acentuar o
desastre pertinente à governabilidade, que se tornou delicada e fora dos
trilhos da eficiência e da competência.
Diante das graves crises e das críticas
generalizadas sobre a má gestão, a petista elegeu, sem a mínima razoabilidade,
o cenário internacional pelo agravamento da situação interna do país, em que
pese o contexto externo passar por sensível recuperação econômica, em contraste
com as crises tupiniquins, que empurraram o Brasil para a pior e histórica
recessão econômica, que foi agravada pelos incontroláveis crescimento do desemprego
e aumento dos juros e da inflação recorde, tendo como consequência a brutal
queda de popularidade dela e a descrença dos investidores.
Na verdade, a desaprovação
da gestão petista resultou, como não poderia ser diferente, na inevitável perda
do apoio político que ainda restava no Congresso Nacional, com o que ficava
patente a irreversibilidade da situação da ex-presidente, que perdia por
completo as condições de governabilidade do país, em que pese a sua insistência
em permanecer no poder, com todas as fragilidades pela inabilidade para
apresentar programas de governo compatíveis com as grandezas e potencialidades brasileiras.
Com a absoluta perda das condições de governar,
diante da incompetência e ineficiência generalizadas, o afastamento da
ex-presidente do Palácio do Planalto é verdadeira demonstração de maturidade do
Congresso Nacional, que teve a sensibilidade de ouvir e entender o clamor da
sociedade por urgentes mudanças e por novos rumos no comando do país, que tinha
chegado no fundo do poço, fruto das ações deletérias consistentes no compadrio,
no aparelhamento da administração pública, no fisiologismo ideológico, na
incompetência e ineficiência gerenciais, na proteção aos esquemas impostos por
organizações sociais, enfim, pelas formas mais ortodoxas de incentivo ao desprezo
à produção, ao pleno emprego e ao desenvolvimento econômico.
Cabendo frisar a notória ojeriza às reformas das
estruturas do Estado, que foram obrigadas a funcionar de maneira obsoleta e
contrária aos princípios da modernidade, que deveria se harmonizar ao saudável
desenvolvimento da humanidade.
Os brasileiros precisam apoiar o novo governo e
exigir que ele tenha a efetiva sensibilidade de proceder absolutamente de modo
contrário às ineficiências e às incompetências largamente exploradas pelo
governo petista, em sábia capacidade de se evitar que o Brasil nunca mais seja
usado como instrumento de satisfação de interesses pessoais e partidários, em
total prejuízo às causas nacionais e da população. Acorda, Brasil!
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 03 de setembro de 2016
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