sábado, 3 de setembro de 2016

Anseio por competência administrativa


Enfim, o país pode esperar por novos tempos e os brasileiros terem o direito de respirar novos e puros ares, sem a nefanda e maléfica gestão petista, que, de forma incompreendida e injustificável ainda encontra defensores, não somente no seio de sindicalistas e organizações sociais, que se beneficiaram das benesses desse governo, que jamais soube o que deveriam ser políticas estratégicas e prioritárias para o desenvolvimento socioeconômico, uma que vez que as ações sociais foram vistas, porém de forma atabalhoada e precária, tendo por finalidade a satisfação de interesses de pessoas e partidos políticos, com total desprezo às causas nacionais.
Em toda existência da gestão petista, nunca houve preocupação para a reestruturação e reformulação das estruturas do estado, para o aperfeiçoamento e a modernização do seu funcionamento, como instituição eficiente e capaz de corresponder às finalidades verdadeiramente públicas, como devem ser o sentido da sua existência como ente público, com as funções de desempenhar com racionalidade e economicidade seus fins públicos.
Notadamente com relação às gestões da ex-presidente petista, a sua atuação sempre foi de mal a pior, à vista dos resultados medíocres e sofríveis, contrários aos interesses do país, com a potencialização da incompetência administrativa, da degeneração dos princípios da moralidade, dignidade, eficiência, onde os casos de corrupção macularam completamente a execução das políticas públicas desempenhadas pelas empresas estatais, que passaram pelo abominável processo fraudatório nas contratações, a exemplo da Petrobras, Eletronuclear, Eletrobrás etc., onde o superfaturamento foi institucionalizado, em benefício de esquemas ilícitos e prejudiciais aos interesses públicos.
Diante desse quadro de deficiências e precariedades administrativas, os resultados das gestões petistas não poderiam ter sido diferentes, tendo sobressaído a evidente falta de governabilidade, cujos resultados não poderiam ter sido tão melancólicos e maléficos para os interesses dos brasileiros, que foram enganados com imensas mentiras na campanha da reeleição da presidente ora afastada por ter cometido crime de responsabilidade, diante da afronta às normas de administração orçamentário-financeira, que não foi assumida pela ex-presidente, que também não teve a dignidade de assumir o gigantesco rombo das contas públicas, justamente por ocasião da última campanha presidencial, quando ela jurava normalidade administrativa na sua gestão, embora os fatos já indicavam a total decrepitude da sua incompetente gestão, tendo conseguido enganar parcela significativa de eleitores, que acreditaram nas terríveis mentiras protagonizadas pela petista.
Não há dúvida de que a marca de falta de governo era visível e irretocável, justamente à vista da forma ineficiente principalmente como a economia mostrava seus resultados, com a marca da acentuada recessão, que refletia pesada e fortemente na incontrolável escalada do desemprego, que se tornou verdadeiro desastre contra o desenvolvimento do país, que já não mais via a mínima perspectiva da retomada do crescimento econômico e social, por falta de confiança dos setores econômico e produtivo. 
A avaliação generalizada dos empresários e investidores, bem assim dos especialistas políticos, era de que o governo petista trabalhou em prol da sua sepultura política, por meio da sua cristalina incapacidade de contornar as crises criadas e nutridas no seu seio, cuja responsabilidade é atribuída por um senador petista à própria ex-presidente, que a culpa por todas as mazelas e mediocridades na execução das políticas públicas.
          Como demonstração da loucura econômica, tem-se a imposição do que foi classificada pelo mercado como visão “populismo fiscal”, que resultou em estratégia equivocada e desastrada de governo, ante a tentativa de forçar, sem base algum, a redução da taxa de juros, que acabou gerando pressão inflacionária, à vista da clara condução temerária da política econômica que obrigou a ex-presidente a utilizar as famigeradas pedaladas fiscais, como forma desesperada de maquiar os resultados econômico-financeiros do governo, tendo como consequência retardar, de forma proposital e ilegal, ante a caracterização do crime de responsabilidade fiscal, os efeitos colaterais dessas medidas na vida real da população. 
A visível má administração do país se retratava por meio das enormes dificuldades de a ex-presidente vislumbrar alternativa para sanear os péssimos cenários econômico e político, fato que contribuía para acentuar o desastre pertinente à governabilidade, que se tornou delicada e fora dos trilhos da eficiência e da competência.
Diante das graves crises e das críticas generalizadas sobre a má gestão, a petista elegeu, sem a mínima razoabilidade, o cenário internacional pelo agravamento da situação interna do país, em que pese o contexto externo passar por sensível recuperação econômica, em contraste com as crises tupiniquins, que empurraram o Brasil para a pior e histórica recessão econômica, que foi agravada pelos incontroláveis crescimento do desemprego e aumento dos juros e da inflação recorde, tendo como consequência a brutal queda de popularidade dela e a descrença dos investidores.
          Na verdade, a desaprovação da gestão petista resultou, como não poderia ser diferente, na inevitável perda do apoio político que ainda restava no Congresso Nacional, com o que ficava patente a irreversibilidade da situação da ex-presidente, que perdia por completo as condições de governabilidade do país, em que pese a sua insistência em permanecer no poder, com todas as fragilidades pela inabilidade para apresentar programas de governo compatíveis com as grandezas e potencialidades brasileiras.
Com a absoluta perda das condições de governar, diante da incompetência e ineficiência generalizadas, o afastamento da ex-presidente do Palácio do Planalto é verdadeira demonstração de maturidade do Congresso Nacional, que teve a sensibilidade de ouvir e entender o clamor da sociedade por urgentes mudanças e por novos rumos no comando do país, que tinha chegado no fundo do poço, fruto das ações deletérias consistentes no compadrio, no aparelhamento da administração pública, no fisiologismo ideológico, na incompetência e ineficiência gerenciais, na proteção aos esquemas impostos por organizações sociais, enfim, pelas formas mais ortodoxas de incentivo ao desprezo à produção, ao pleno emprego e ao desenvolvimento econômico.
Cabendo frisar a notória ojeriza às reformas das estruturas do Estado, que foram obrigadas a funcionar de maneira obsoleta e contrária aos princípios da modernidade, que deveria se harmonizar ao saudável desenvolvimento da humanidade.
Os brasileiros precisam apoiar o novo governo e exigir que ele tenha a efetiva sensibilidade de proceder absolutamente de modo contrário às ineficiências e às incompetências largamente exploradas pelo governo petista, em sábia capacidade de se evitar que o Brasil nunca mais seja usado como instrumento de satisfação de interesses pessoais e partidários, em total prejuízo às causas nacionais e da população. Acorda, Brasil! 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 03 de setembro de 2016

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