Conforme
vídeo que circula na internet, um dos filhos do último ex-presidente do país se
manifesta fazendo acusações ao governo, que teria nomeado o delegado então responsável
pelas investigações sobre o crime da facada ao pai dele, supostamente para
cargo importante, em forma de prêmio pelo desempenho do policial, segundo
versão do acusador.
Esse
horroroso crime de tentativa de assassinato do então candidato à Presidência da
República, não fosse pura verdade, tem todos os contornos de peça bufa, em que
a vítima aparenta, por um lado, ter gostado da facada, por ter oportunidade
para mencionar o episódio com muita frequência, em proveito das suas atividades
políticas, com sugestão de que o crime teria sido bastante importante para o sucesso
político dele, por ter influenciado na eleição dele.
O
certo é que o crime é relembrado, com insistência, em todos os discursos do político,
quando, em se tratando de algo terrível e lamentável, tudo aconselharia que o
caso pudesse ser mencionado somente excepcionalmente, em circunstância que
realmente se fizesse apenas necessária.
Por
outro lado, na qualidade de principal autoridade do país, a vítima teria
excelentes condições e meios para determinar que a Polícia Federal promovesse
as diligências efetivamente necessárias para a elucidação desse nebuloso e
tenebroso crime, que exigia dele, por óbvio, prioridade, em termos de medidas
inerentes às investigações e diligências capazes de esclarecer, em definitivo,
tudo concernente a essa desgraça.
Não
obstante, ao que se sabe, durante quatro anos de governo, nada foi determinado
em especial, senão a vítima concordando plenamente com os resultados
apresentados pelas Polícia Federal e Justiça, evidentemente sem qualquer
contestação, quando o normal seria a apresentação de recursos para novas
investigações, em demonstração de inconformismo, por nada ter sido apurado em
prol do esclarecimento do caso.
Por
seu turno, não é de bom tom, justamente em razão dos fatos descritos acima, ou
seja, evidente desinteresse à elucidação do escândalo, que o filho da vítima
venha reclamar incômodos circunstanciais, na tentativa de mostrar fatos que
nada interessam à elucidação dos fatos, mas sim a indignação por situações
alheias ao caso si.
Enfim,
seria conveniente que a opinião pública fosse informada sobre a real situação
pela qual nada foi esclarecido até agora, mostrando exatamente o que realmente
foi apurado e esclarecido, indicando os motivos que impendem o avanço das
investigações e a impossibilidade para a revelação da autoria do crime, uma vez
que se trata de tragédia de interesse nacional, em que os brasileiros honrados
anseiam por que os criminosos sejam identificados e presos.
Brasília, em 13 de junho de 2024
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