Um pastor que costuma fazer peça
humorista, para fazer as pessoas rirem, houve por bem fazer analogia do
casamento com o sistema prisional semiaberto.
Segundo o pastor: “Você dorme
no presídio, acorda de manhã e vai trabalhar. No final do dia, você volta a
dormir no presídio...”.
Trata-se de comparação
extremamente infeliz e absurda, que não condiz com a realidade e muito menos
com a dignidade que representa a figura do casamento, que, como tal, exige o
máximo de respeito das pessoas, que se tornam insensatas perante a sociedade em
situação como essa, que precisa lembrar aos palhaços sobre o real valor do
casamento, cuja importância jamais deveria ser objeto de chacota e muito menos
de piada desrespeitosa.
As pessoas ficam enchendo o moral
desse pastor, que se empolga e aproveita o momento que ele entende de grandeza para
fazer comparações inadequadas, inoportunas e indelicadas, como essa de se
referir a algo sagrado, por ser bençoado por Deus, como o casamento, a sistema
prisional falido e degenerado, precisamente por se tratar de assunto ligado ao
submundo do crime.
O nobre pastor precisa se
conscientizar de que o trabalho dele é visto como de suma importância no seio
da sociedade e, por isso, ele precisa respeitar as instituições sagradas, para que
possa merecer o devido respeito das pessoas.
Ele tem o dever, como autoridade
religiosa, de se policiar com relação ao arsenal de piadas que faz, para
divertir o púbico dele, sob o cuidado de evitar confundir os casos sérios com
as palhaçadas que ele costuma aproveitar para fazer piadas, que até ele rir
delas, quando deveria se envergonhar, justamente por ser o casamento instituto
de muito respeito, que assim deve ser entendido, como forma de preservação, em
termos de dignidade.
Diante da relevância do trabalho missionário
desse pastor, que diz respeito à evangelização da obra de Jesus Cristo, é de
bom alvitre que ele evite aparecer tentando denegrir a imagem de instituto
sagrado, como o casamento, contando piada sem graça, que poucos ainda riem para
possivelmente tentar agradá-lo.
Brasília, em 3 de junho de 2024
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