No
momento, já se conta como certa, diante das vontades do governo e do Congresso
Nacional, a aprovação do jogo do bicho e das demais variedades de jogos, porque
essa desgraça gera substancial arrecadação para os cofres públicos e para
outros interesses, conquanto os abutres da população estão interessados somente
na saúde financeira do Tesouro, sem nenhuma preocupação com as consequências nefastas
que essa peste daninha resultará para o povo em geral.
À toda
evidência, trata-se de verdadeiro contrassenso a aprovação dos “jogos de azar”,
como assim eles são conhecidos, compreendendo desde o bingo, passando pelos jogos
do bicho e concluindo com os famosos cassinos, que atraem a fortuna dos
lavadores de dinheiro.
O certo é
que o Brasil já dispõe, há algum tempo, de uma gama de jogos oficializados, sob a administração do próprio
governo, por intermédio da Caixa Econômica Federal, que, se o povo fosse um
pouco esperto nem jogaria, diante das denúncias constantes de manipulação e
fraude, além da certeza de raríssimas chances de ganhar.
Como o próprio
nome já diz, os jogos são atividades de riscos, de modo que o apostador já sabe
que se trata de se arriscar a sorte, que dificilmente ela aparece, salvo para
parcela mínima de apostadores.
Na
verdade, todos os jogos, dos mais sofisticados aos menos importantes, são
verdadeiras arapucas destinadas a enriquecer seus patrocinadores, públicos ou privados,
não importando a origem, porque é sempre certeira a sanha por ganhos fáceis.
Se houvesse
um pouco de sensatez, se compreenderia que os atuais jogos já são suficientes,
porque eles arrecadam bilhões de reais, que são destinados sabe-se lá para onde,
mas o certo é que alguém se beneficia indevidamente desses recursos!
É preciso
lembrar que já houve tempos dourados dos jogos, no Brasil, inclusive sob o
predomínio dos famosos cassinos, que, historicamente, somente causavam enormes
desequilíbrio financeiro e desagregação de famílias, por se tratar de vício compulsivo
e bastante pernicioso à sociedade.
Infelizmente,
vive-se, no Brasil, novos tempos, em que vem prevalecendo a vontade de poucos
insensatos e aproveitadores que não levam em consideração o interesse público,
mas sim as suas causas e seus planos políticos, que possam resultar de lucros fáceis,
infelizmente.
Brasília,
em 26 de junho de 2024
(Vou me afastar por uma semana)
Nenhum comentário:
Postar um comentário