quarta-feira, 26 de junho de 2024

Jogos de Azar

 

No momento, já se conta como certa, diante das vontades do governo e do Congresso Nacional, a aprovação do jogo do bicho e das demais variedades de jogos, porque essa desgraça gera substancial arrecadação para os cofres públicos e para outros interesses, conquanto os abutres da população estão interessados somente na saúde financeira do Tesouro, sem nenhuma preocupação com as consequências nefastas que essa peste daninha resultará para o povo em geral.  

À toda evidência, trata-se de verdadeiro contrassenso a aprovação dos “jogos de azar”, como assim eles são conhecidos, compreendendo desde o bingo, passando pelos jogos do bicho e concluindo com os famosos cassinos, que atraem a fortuna dos lavadores de dinheiro.

O certo é que o Brasil já dispõe, há algum tempo, de uma gama de jogos  oficializados, sob a administração do próprio governo, por intermédio da Caixa Econômica Federal, que, se o povo fosse um pouco esperto nem jogaria, diante das denúncias constantes de manipulação e fraude, além da certeza de raríssimas chances de ganhar.

Como o próprio nome já diz, os jogos são atividades de riscos, de modo que o apostador já sabe que se trata de se arriscar a sorte, que dificilmente ela aparece, salvo para parcela mínima de apostadores.

Na verdade, todos os jogos, dos mais sofisticados aos menos importantes, são verdadeiras arapucas destinadas a enriquecer seus patrocinadores, públicos ou privados, não importando a origem, porque é sempre certeira a sanha por ganhos fáceis.

Se houvesse um pouco de sensatez, se compreenderia que os atuais jogos já são suficientes, porque eles arrecadam bilhões de reais, que são destinados sabe-se lá para onde, mas o certo é que alguém se beneficia indevidamente desses recursos!

É preciso lembrar que já houve tempos dourados dos jogos, no Brasil, inclusive sob o predomínio dos famosos cassinos, que, historicamente, somente causavam enormes desequilíbrio financeiro e desagregação de famílias, por se tratar de vício compulsivo e bastante pernicioso à sociedade.

Infelizmente, vive-se, no Brasil, novos tempos, em que vem prevalecendo a vontade de poucos insensatos e aproveitadores que não levam em consideração o interesse público, mas sim as suas causas e seus planos políticos, que possam resultar de lucros fáceis, infelizmente.   

Brasília, em 26 de junho de 2024

(Vou me afastar por uma semana)

terça-feira, 25 de junho de 2024

Precariedade

 

Conforme vídeo que circula na internet, uma pessoa se mostra estarrecida com a regressão impingida ao Brasil, pelo atual governo, que imprimir as piores formas de precariedades na execução das políticas públicas da sua incumbência, conforme evidenciam os registros e os resultados publicados pela mídia, chegando a representar a triste realidade com charge depreciativa da dignidade humana, talvez na tentativa de mostrar a desmoralização que se encontra o país.

Nada pode simbolizar a mediocridade de governo de nação com a grandeza do Brasil sendo presidido por pessoa que tem o degenerativo e o pejorativo título de ex-presidiário, exatamente por ele ter sido condenado à prisão e recolhido ao xadrez, para cumprimento da pena, por conta da comprovação dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

É evidente que pessoa sem os atributos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, por exigência legal, como no caso dele, jamais poderia exercer qualquer cargo público eletivo, justamente em respeito à dignidade e à grandeza ínsitas do voto, quando, nesse caso, ele se resume bastante inferiorizado e despersonificado como verdadeiro político

Ao contrário disso, é inaceitável que o Brasil tenha conseguido ir ao fundo da gestão pública, tendo o beneplácito do povo, que apoio a volta ao poder de político sem personalidade e insignificante, que jamais poderia  representar os interesses do Estado e dos brasileiros.

Isso é algo que jamais seria imaginável nem mesmo nas piores republiquetas, cujo povo demonstra também não ter qualquer dignidade, por não só apoiar a desgraça de inaceitável gestão como essa que achincalha e inferioriza os valores e a grandeza do Brasil.

Não obstante, não se compreende a forma desumana como se faz charge ou gozação, em sentido pejorativo à dignidade do ser humano, mesmo diante da insignificância dele, justamente porque isso não condiz em nada com a insignificância que os personagens representam para o Brasil, que são realmente absolutamente nada, em razão da enorme maldade que o político protagonizou contra os interesses do país e do povo.

O ideal é que charge, deboche ou o que for, como tentativa de desprezo, se circunscreve aos fatos relacionados com os atos de corrupção praticados pelo político, conquanto talvez seja essa a causa da raiva dos brasileiros dignos e honrados, que demonstram gigantesco desejo de vingança, que precisa ser feito exatamente em harmonia, como lembrado acima, com as situações de corrupção e jamais com outras questões sentimentais ou circunstanciais.

Ou seja, é preciso que as pessoas tenham a exata consciência de que a prática da justiça se faça também quando se pretende se vingar das adversidades e dos horrores do quotidiano, no caso em comento, quando o deboche somente se faz sentido em razão de motivo que se relacione com os fatos delituosos que causaram a vingança pretendida.

Brasília, em 25 de junho de 2024

segunda-feira, 24 de junho de 2024

A felicidade

 

Conforme notícia que circula nas redes sociais, o Brasil figura como o 49º país, em termos da felicidade, mostrando a sua índole atávica de carência dos requisitos indispensáveis para a vida feliz, sob vários e importantes quesitos que tornam a pessoa feliz.

O Brasil, por ostentar a substancialidade de país corrupção de raiz, é estranhamente incompreensível que ele figure na 49a colocação, o que significa que a imagem dele ainda é confortável, quando ele poderia ser posicionado entre os últimos países do mundo, que não seria nada surpreendente, ante a sua altíssima índole de desinteresse.

A verdade é que, em muitas pesquisas, não é tão fácil o entendimento sobre as razões e os motivos da avaliação em si, mas, no caso brasileiro, nem precisa de muito esforço para se concluir sobre o acerto do resultado apresentado na pesquisa em comento, quando são evidentes as características que identificam os níveis de felicidade.

Infelizmente, a avaliação positiva ou negativa, com vistas aos critérios utilizados na pesquisa, depende muito da disposição do povo, que tem em mãos os componentes que podem indicar o caminho para a própria felicidade, em especial no que se refere ao quesito corrupção, quando ele tem o voto nas mãos e pode ditar seguramente o destino dos políticos desonestos, principalmente aqueles contumazes na vida pública.

Muitos quesitos e componentes da felicidade podem ser escritos pelo povo, que tem o domínio das ações e podem contribuir para o direcionamento da melhor qualidade possível.

No caso do Brasil, o resultado alcançado é fruto da mentalidade mediana dos brasileiros, que se conformam com as mediocridades e não se esforçam para a mudança do status quo, infelizmente.

Convém que os brasileiros se conscientizem sobre a urgente e imperiosa necessidade de se cuidar da melhoria da qualificação de seus interesses, de vez que os aproveitadores somente defendem as causas e os objetivos deles.

Brasília, em 24 de junho de 2024

Indelicadeza

 

Diante de crônica da minha lavra, em que eu analisei a medida adotada por parlamentar norte-americano, tratando da intimação de autoridade pública brasileira, para prestar esclarecimentos sobre supostos abusos e arbitrariedades contra os direitos humanos e outras inconstitucionalidades prejudiciais a brasileiros, uma pessoa, em tom de ironia, se manifestou contrariamente ao meu texto, tendo escrito o texto a seguir.

Que é isso? No Brasil, não tem abuso judicial, é tudo invenção de quem não tem o que fazer. A CF é respeitada de cabo a rabo, não existe prisão ilegal, os direitos humanos, são religiosamente respeitados. Estão caluniado autoridades injustamente. O Brasil, vai muito bem. Obrigado...”.

Em resposta, eu disse que quem tem senso de sensatez e prima pelo sentido da verdade, vai compreender que meus artigos são escritos sob o prisma da seriedade e da responsabilidade, em especial no sentido da interpretação dos fatos da vida da melhor maneira possível, em defesa senão da causa justa, como assim deve agir a pessoa imbuída do respeito às pessoas igualmente honradas.

Tenho absoluta convicção de que a análise que fiz sobre o texto em referência não trata da defesa de quem pratica barbaridades, abusos nem inconstitucionalidades, mas sim de afirmação no sentido de que não tem o cabimento alguém ou órgão lá de fora entender que pode se imiscuir em assuntos dos interesses brasileiros, sem que tenha qualquer competência institucionalizada por meio de normas internacionais, como no caso de que se trata, de se pedir esclarecimentos e justificativas a autoridades brasileiras.

Isso é absolutamente incompatível com as normas jurídicas internacionais, além de pôr para baixo do tapete os salutares princípios da diplomacia.

No Brasil, há sim gravíssimos casos de extrapolação dos direitos humanos, em manifestação por diversas maneiras totalmente inaceitáveis e isso é preciso que se diga, para o bem da verdade, mas eles devem ser solucionados exclusivamente no Brasil, por força da melhor interpretação da legislação internacional.

Ocorre que, no caso específico, há o devido remédio legal, aqui mesmo dentro de casa, com base no disposto no art. 52, II, da Constituição, que estabelece que o Senado Federal tem incumbência para processar e julgar também os abusos praticados por juízes da corte maior do país e isso, por si só, já era suficiente, caso os senadores honrassem os cargos que exercem.

Evidentemente, por questão de fácil compreensão, isso não vem acontecendo, permitindo que parlamentares brasileiros cometam a infelicidade e a imaturidade de pedir socorro a quem não tem competência para resolver problemas nossos, que devem ser solucionados por quem pode legalmente, no caso, o Senado, que, de forma irresponsável, simplesmente se omitiu e ficou por isso mesmo, com o beneplácito da sociedade, que deveria ter se mobilizado para exigir o cumprimento da Constituição.

Impende frisar que o instituto da autonomia e da independência das nações implica a impossibilidade de interferência de uma nação nas outras e vice-versa, além da obrigatoriedade de que cada país seja responsável por seus problemas e consiga, em termos da sua autogestão, administrar internamente os seus problemas, sem esse estapafúrdio e absurdo pedido de socorro externo, diante da falta de amparo constitucional, além da nítida exposição de incompetência de não se resolver as questões no próprio país, porque isso mostra imaturidade política e total incompetência diante das suas crises.

Convém que os brasileiros, incluídas as autoridades públicas, se conscientizem de que os problemas nacionais precisam ser resolvidos com os meios e os recursos existentes no Brasil, sem necessidade de pedido de intervenção de outros países ou organizações internacionais, de vez que isso demonstra cristalino desrespeito às normas jurídicas internacionais e completa incompetência para agir, tendo em vista a existência, no país, de padrões adequados e aplicáveis em todos os casos.

Brasília, em 23 de junho de 2024

Festas juninas

Não chega a ser novidade alguma que o Brasil se transforma em verdadeiro arraial, por todo o mês de junho, adentrando no mês seguinte, em celebração das festividades juninas, que são tradição que vem dos tempos coloniais, como forma de feliz herança dos festejos religiosas em agradecimento pelas boas colheitas.

As festas juninas ocorrem ano após ano, em diversas manifestações culturais em homenagem aos padroeiros Santo Antônio, São João e São Pedro, em ritual advindo de solo europeu, que aqui no Brasil ele foi enriquecido com outros ornamentos, novas cores e agregação de outras influências decorrentes do convívio entre brancos, negros e indígenas.

As festas juninas se consolidaram como forma peculiar da riqueza cultural brasileira, com o resgate dos costumes centenários existentes no país.

São múltiplos os encantos dos festejos juninos, que sobressaem especialmente na culinária, na dança, na música, na oração, nas brincadeiras, com o aproveitamento das artes criativas do folclore regional, que é adaptado para conforme a tradição da localidade.

Em termos comparativos, é possível que apenas o carnaval possa se equiparar aos festejos juninos, no que diz respeito à animação, à empolgação, à abrangência e à diversidade, que constituem maravilhosa dualidade brasileira, em belíssima convivência entre celebração de origem pagã e outra originária dos tempos relacionados com o cristianismo. 

Além da ligação dos festejos juninos às crenças religiosas, esse período tem forte importância  para os valores econômicos, envolvendo o turismo, com o seu conjunto referente ao transporte, à gastronomia e às compras de produtos regionais.

Há estimativas segundo as quais, em 2023, a temporada dos arraiais movimentou, pasmem, em torno de R$ 6 bilhões, verificando-se expressivo aumento de 70% em relação ao ano anterior.

As comemorações em homenagem aos santos mais populares do Brasil atraíram mais de 25 milhões de pessoas, entre turistas nacionais e estrangeiros, com expectativa de que haja superação dessas marcas.

Diante da animação verificada nas principais capitais do Nordeste, além do destaque para as cidades campeãs da folia de Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco, as comemorações serão as mais intensas possíveis, à vista da alta procura de passagens aéreas e ocupação da rede hoteleira.

Toda essa animação tem excelente repercussão na geração de empregos nas diferentes cidades procuradas pelos turistas, contribuindo para incrementar renda extra para os trabalhadores do Nordeste, que tem sido, historicamente, castigada pela deploração desigualdade quanto aos investimentos públicos, principalmente.

À vista das notórias carências de investimentos em obras públicas, que contribuem de forma significativa para o crescimento das mazelas e do subdesenvolvimento regional, a riqueza cultural representada especialmente  pelas festas populares comprova a força, a criatividade e  a diversidade da nossa identidade nacional, com a esperança de que esse setor seja incentivado e apoiado em tudo que possa favorecer o seu desenvolvimento.

À toda evidência, os festejos juninos mostram importantes virtudes e qualidades brasileiras, de vez que eles têm o poder de promover gestos de irreverência e alegria com origem da rica cultura popular, por força da junção de raças e credos, que propiciam a celebração de festejos que encantam os amantes de marcante beleza regional: as festas juninas.

Viva as festas juninas!

            Brasília, em 24 de junho de 2024 

sábado, 22 de junho de 2024

Interferência

Conforme vídeo que circula na internet, é noticiado que um congressista norte-americano questiona, por meio de intimação, um ministro da maior corte brasileira, que terá inclusive pequeno prazo de uma semana, para prestar esclarecimentos sobre supostos abusos de autoridade e desprestígios aos princípios de liberdades individuais.

Em princípio, é preciso que essa notícia seja interpretada com muita cautela, em especial porque não passa de uma extremosa e indevida intromissão de parlamentar americano, que comete fenomenal deslize no cargo, em forma de claro abuso de autoridade.

É preciso se compreender que o deputado americano nem nenhuma autoridade pública internacional tem competência para se dirigir a autoridade brasileira senão em consonância com a legislação internacional, que contenha competência para tanto, justamente em respeito à autonomia e à independência das nações.

Em síntese, essa manifestação pode ser considerada extremamente ridícula, precisamente por ela não se conformar com os ditames internacionais e muito menos com as regras diplomatas, porque isso precisa condizer com as normas e os princípios de civilidade.

Por consequência da falta de respaldo jurídico, a manifestação do parlamentar norte-americano conspira, notoriamente, contra os princípios inerentes aos direitos humanos, de vez que a decisão dele caracteriza abuso de autoridade, em que o ministro brasileiro e outras autoridades não têm obrigação sequer de conhecê-la, quanto mais de respondê-la.

Não será surpresa se o ministro brasileiro responder ao deputado americano, apenas para esclarecê-lo que ele precisa, com urgência, se informar melhor sobre a legislação internacional, sobretudo sobre a autonomia e a independência das nações, para que ele entenda o quanto foi desrespeitoso e despreparado em emitir documentos, de forma indevida e ilegal.

            Brasília, em 22 de junho de 2024 

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Campanha de moralização

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, um líder político decidiu que pretende fazer campanha de esclarecimentos sobre os malefícios protagonizados por partido político das trevas, que tem por finalidade a produção das políticas contrárias ao desenvolvimento da sociedade, porquanto os seus propósitos somente levam ao retrocesso socioeconômico, consoante mostram os fatos que são ignorados por seus seguidores e antibrasileiros.

Trata-se de campanha política que tem, a um só tempo, a sabedoria do deus da importante compreensão, da competência, da honestidade, da sensatez, da moralidade, do decoro, da eficiência e, principalmente, da responsabilidade.

Essa campanha já vem com ano-luz de atraso, posto que ela já deveria ter sido criada e executada concomitantemente à criação desse nefasto e pegajoso partido, que é o retrato fiel da depravação, da desonestidade, da antiética e das demais desorganizações na administração pública, de modo que o país jamais seria obrigado a passar pelas desgraças da incompetência, da desonestidade e da irresponsabilidade.  

Certamente que o Brasil já estaria em excelente patamar de progresso e desenvolvimento, em notável evolução em nível de primeiro mundo não fosse a existência desse partido daninho, maléfico e perverso, que, infelizmente, vem funcionando graças à mentalidade mórbida de péssimos e desamados brasileiros, que não se envergonham de apoiar as pessoas mais destituídas de consciência de civilidade da face da Terra, conforme mostram as suas atitudes contrárias aos princípios da moralidade, da competência, da dignidade e da responsabilidade.

Espera-se que a campanha de bota-fora dos políticos maus tenha apelo bastante consistente, com realmente peso para convencimento dos eleitores igualmente desonestos, desavergonhados e antibrasileiros, porque não bastam as surradas alegações de que os candidatos desse partido demoníaco são identificados com a ineficiência, a imoralidade, a desonestidade, a criminalidade e as demais deformações na administração pública, que são contrários aos comezinhos princípios de civilidade.

Tem que haver argumentos fortes, robustos e consistentes, que realmente impressionam os eleitores que não se importam nem se envergonham em se enlamearem com os trastes da desonestidade e da criminalidade, na gestão pública.

Ou seja, de nada adianta a promoção de campanha nos moldes das anteriores, no sentido de escrachamento e da tentativa de desmoralização dos candidatos do partido das trevas, apenas dizendo que eles são desonestos, indignos e incompetentes, simplesmente porque isso não serve absolutamente de nada e não convence a quem já estão acostumados com os mesmos dizeres, conforme as campanhas anteriores, porque os fatos mostram que, para pessoas indignas, é preciso que a estratégia empregada seja a mais inteligente possível, sob pena de fracassada campanha.

É preciso que um marqueteiro de experiência em publicidade política invente uma mágica fatal para reverter o “status quo” e mudar esse panorama horroroso, que tem sido muito favorável à bandidagem na política, infelizmente.

Enfim, espera-se que essa importante iniciativa seja bem-sucedida, para o bem do Brasil e dos brasileiros, principalmente que fique bastante claro que as mudanças de moralização do país hão de reverter em importantes benefícios para toda a sociedade, inclusive, é evidente, os próprios eleitores.

Brasília, em 21 de junho de 2024

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Involução da Igreja Católica

O papa disse que as mulheres estão “começando a mandar no Vaticano”, em razão de uma religiosa ocupar importante cargo na sua administração.

A declaração papal aconteceu por ocasião de audiência com uma freira, que é secretária-geral do Governatorato da cidade-Estado, órgão que tem o poder Executivo no menor país do mundo.

O pontífice afirmou que “Agora, as mulheres começam a mandar aqui dentro.”, por conta do seu desejo de aumentar a presença feminina na hierarquia da Cúria romana, em que pese o primeiro escalão ser exclusivamente masculino, certamente comandado por cardeais.

A mencionada mulher é uma espécie de “número 2” do Governatorato, que é chefiado por um cardeal espanhol.

Na verdade, não passa de bazófia essa conversa de que as mulheres começam a mandar no Vaticano, porque é apenas uma ou outra que tem cargo executivo lá e mesmo assim sempre sobre o comando de religiosos, em especial cardeal.

Caso o papa tivesse interesse em aceitar a participação das mulheres não somente na administração do Vaticano, mas também no ofício religioso, tal qual é confiado aos homens, ele poderia determinar estudos bem amplos e completos sobre essa brutal e inaceitável discriminação que é feita ao chamado “sexo frágil”, que, de frágil, não existe senão a má vontade acerca do trabalho da mulher, posto que ele é tão bom ou melhor do que o feito pelo homem, evidentemente sem qualquer restrição, conforme mostram as experiências.

Nesses estudos, seriam levados em consideração todos os aspectos favoráveis e desfavoráveis à participação da mulher nas atividades da Igreja Católica, tendo em conta, em especial, a evolução da humanidade, que reconhece plenos direitos à igualdade entre homens e mulheres.

Pensamento diferente disso seria o mesmo que ignorar, de forma desrespeitosa e desumana, as importantes conquistas do homem, em todos os setores de interesse do homem, que acompanhou os conhecimentos para a aplicação deles nas suas atividades do dia a dia.

Diante disso, fácil é enxergar e reconhecer que a Igreja Católica faz questão de permanecer estática, há século, como prova latente da sua involução, porquanto não faz o menor sentido esse brutal atraso e desrespeito a algo tão importante que é a evolução da humanidade, especialmente tendo por base os conhecimentos advindos da ciência e da tecnologia, em proveito da humanidade.

Sem margem de dúvidas, é preciso se reconhecer que a visão do homem que acompanha os avanços da humanidade é apenas necessidade da sua inserção à modernidade.

Modernidade essa que o Vaticano prima em desprezar, mostrando-se  completamente alheios aos princípios da modernidade propiciada pela natural evolução da humanidade, fato este que conspira contra a própria Igreja Católica, que permanece estática no seu crônico atraso, fruto de dogmas prejudiciais ao seu funcionamento regular.

À toda evidência, não existe absolutamente nada que possa ser alegado que as mulheres não têm condições de exercer todos os ofícios e credos somente confiados aos homens, porque isso não passa de desrespeitosa discriminação contra elas.

É importante que se diga que esse fato também tem a contribuição das mulheres, que não têm coragem de reivindicar, junto à Igreja Católica, igualdade de condições com os homens, para exercerem os ofícios e todas as atividades somente confiadas aos homens, especialmente diante da evidência de que não existe nenhuma restrição ao seu trabalho pastoral, certamente que ele seria da melhor qualidade possível, à vista de seus notórios zelo, cuidado e amor por seu próximo, requisito esse que foi lembrado por Jesus Cristo, como a melhor forma da convivência em sociedade.

Nessa mesma linha de raciocínio, entendo que não existe nada mais anacrônico e absurdo do que o celibato, que teria sido instituído há séculos, justamente para que essa condição obrigatória de o padre se manter solteiro pudesse se ajustar aos rigores sociais da época que ele foi instituído.

Não há mais o menor cabimento, conforme os princípios da evolução da humanidade acima aludidos, que essa estapafúrdia obrigatoriedade ainda permaneça intocável, há séculos, o que mostra verdadeiro atraso da Igreja Católica.

O celibato para padre não encontra qualquer justificativa, na atualidade, levando-se em conta que ele é apenas profissional que cuida dos interesses da evangelização própria da Igreja Católica, comparável, mutatis mutandis, a qualquer outra atividade, como o médico, o advogado e todas as demais profissões que podem cuidar das causas das pessoas, cada qual nas suas especialidades, e conviverem normalmente como sendo pessoas solteiras ou casadas, sem qualquer restrição ao desempenho de suas normais atividades profissionais.

À vista do exposto, o papa poderia pensar em modernizar a Igreja Católica, à luz da evolução da humanidade, começando em determinar a criação de estudos de alto nível, tendo por finalidade o levantamento sobre a importância da mulher no desempenho das atividades somente exercidas por homens, ou mais precisamente para se permitir que elas realizem os ofícios próprios de padres, além de se levantar a real importância do celibato, basicamente justificando a sua real necessidade ou não para a missão de evangelização.                   

            Brasília, em 20 de junho de 2024 

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Atraso tencológico

Conforme anúncio divulgado pelo International Institute for Management Development (IMD), em parceria, no Brasil, com o Núcleo de Inovação e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral, o Brasil teve queda de duas posições do ranking de competitividade global, cujo ranking vem sendo  elaborado desde 1989.

Causa perplexidade que o Brasil apareça na posição 62 entre 67 países, cujo resultado significa a pior colocação dos últimos anos.

A avaliação referente à competitividade, definida pela FDC, tem por base a capacidade dos países de integrar novas tecnologias para impactar suas economias e promover crescimento socioeconômico.

O mais estranho dessa avaliação é que o Brasil somente fica à frente de países sem a menor expressividade mundial, como Peru, Nigéria, Gana, Argentina e Venezuela.

Enquanto em primeiro lugar nesse ranking aparece Singapura, depois de ter ficado fora das cinco primeiras posições no ano passado.

Já a Dinamarca, que foi o primeiro país, no ano passado, figura agora na 3ª posição, atrás da Suíça.

O estudo destaca que, embora trate-se de países pequenos, eles têm influência no que se refere à boa estrutura institucional e aproveitam ao máximo as parcerias comerciais.

O relatório esclarece que “Singapura se tornou um centro internacional na Ásia devido à infraestrutura tecnológica avançada, instituições sólidas e um mercado atrativo, com empregos, inovação e oportunidades”.

O diretor do Núcleo de Inovação e Tecnologias Digitais e responsável pela pesquisa avaliou que “Tem muito para ser feito”, em termos de pesquisas tecnológicas.

Ele foi direto ao cerne da questão inerente ao desenvolvimento dos países, ao dizer que a baixa produtividade está diretamente ligada à falta de infraestrutura na educação, tendo destacado como, diferentemente de muitos lugares do mundo, especialmente aqueles que estão no topo do ranking, não há prioridade para investimentos focados em pesquisa e desenvolvimento.

Aquele diretor afirmou que “Muitos executivos dizem que o Brasil não cresce por conta do governo. Isso não é verdade”, porque, como destacado por ele, o país também teve desempenho fraco quando se fala em eficiência empresarial, ficando na 61ª posição: “As empresas também não têm o ganho de produtividade devido.

Sob outras avaliações, o Brasil figurou na 65ª posição do ranking de qualidade de infraestrutura e no 65º lugar em eficiência governamental, ou seja, em verdadeiro destaque sofrível, considerando a grandeza econômica da nação, que teria todas as condições de figurar no topo das avaliações, evidentemente se houvesse interesse político em investimentos nesses setores que influenciam na qualidade inerente à eficiência da produtividade.

Por último, os responsáveis pelas avaliações esclarecem que o ranking busca oferecer olhar econômico para o país que pretende ir muito além da produtividade, tendo afirmado que “O estudo busca demonstrar como o avanço da tecnologia, sua integração com políticas de governo e a estrutura do mercado como um todo favorece um crescimento que seja mais do que apenas um número no PIB”.

Na verdade, em termos de qualificação tecnológica, não constitui novidade que o Brasil pouco investe, cujo resultado não poderia ser diferente desse apontado pelo International Institute for Management Development, que apenas corresponde à realidade sobre país que prefere continuar no breu da ignorância, figurando entre os piores países do mundo, como no caso da Venezuela e nações da África, que igualmente não têm interesse em investir em pesquisas tecnológicas.

À toda evidência, é preciso ficar bastante claro que o subdesenvolvimento do país é reflexo do seu povo, que têm todas as condições para escolher seus representantes políticos por meio do voto, levando-se em conta os principais atributos deles, de acordo com os predicativos de competência, eficiência, honestidade, dignidade e principalmente responsabilidade para a colocação do país no mais elevado patamar de qualidade nas áreas da educação e da economia, porque ambas vão ditar os rumos da nação, em termos de prioridade de investimentos no preparo do povo.  

Em síntese, a avaliação em apreço evidencia, com muita clareza, que o Brasil precisa se despertar da catalepsia do subdesenvolvimento, em termos de pesquisas tecnológicas, de modo a priorizar, com a máxima urgência, investimentos nesse tão importante setor da tecnologia, em todas as suas especificidades, exatamente porque nenhum país conseguirá avançar em produtividade sem a consolidação da qualificação dos conhecimentos, que são visivelmente desprezados pelo país tupiniquim, conforme mostram as pesquisas.

            Brasília, em 19 de junho de 2024

terça-feira, 18 de junho de 2024

Insensibilidade?

 

Conforme mensagem postada na internet, alguém escreveu, em camiseta segurada por importante político, o seguinte: “Sou rico, sim, mas é furto do meu trabalho.”.

Fica-se a imaginar o que se passa nas cabeças das pessoas que ficam incentivando e compartilhando mensagens com o propósito de denegrir a imagem das pessoas, mesmo daquelas notoriamente insignificantes por seus próprios deméritos?

O que, enfim, motiva atitude que não justifica procurar difamar quem foi capaz de se destruir moralmente perante os princípios da dignidade e da decência?

Talvez, nesse processo particular, sobressaiam os instintos do ódio, da vingança e do desprezo, que são naturalmente próprios do homem, como forma de se satisfazer em demonstração de sentimento alheio à realidade da vida em respeito ao semelhante, em que cada qual deve se preocupar exclusivamente com os seus atos e responder por eles, sem necessidade de acusar nem tentar macular as pessoas, por mais abjetas que elas possam ser.

É preciso consciência de que as pessoas devem ser avaliadas justamente pela grandeza das outras pessoas e, em última instância, pelos órgãos competentes ou pelos pessoas dignas, em se tratando de político, que passa, necessariamente, pelo crivo do voto, a depender do seu merecimento, cujo mérito ou demérito é compreendido em razão das pessoas honradas ou medíocres, conforme mostrou o resultado das últimas eleições brasileiras, cujos frutos podres estão sendo colhidos por todos os brasileiros, porque isso se harmoniza exatamente com o que o político tem para oferecer.

O certo é que não adianta mostrar sentimento de revolta, na tentativa de manchar mais ainda a reputação de ninguém, porque isso tem o condão de revelar tão somente o vil sentimento de ressentimento, imbuído de puro desprezo, na certeza de que os autores disso podem vir a responder por seus atos, caso eles sejam acionados na Justiça, por ato de difamação de imagem, não importando a realidade ou não dos fatos, mas sim o nível da autoridade envolvida.

Espera-se que esta mensagem possa servir de alerta às pessoas, no sentido de que o bom senso recomenda que é preciso bastante cautela em se decidir fazer mensagem de difamação, à vista de possível revés, uma vez que isso não condiz com o direito inerente à liberdade de expressão, considerando que o acusado pode querer reclamar, na Justiça, reparação de danos morais, segundo o seu arbítrio.

Ante o exposto, pode-se se inferir que, quem difama ou compartilha panfleto tratando disso, corre o risco de ser obrigado a responder, perante a Justiça, por seu ato, não importando se a matéria seja verdadeira ou não, porque deve pesar, nas circunstâncias, a avaliação de quem é difamado, sob a sua ótica de reparação.

Brasília, em 18 de junho de 2024

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Proteção do feto?

 

Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados trata de penalizar, com bastante severidade, as mães que decidirem pelo aborto do feto, nas condições descritas nessa medida, o qual vem sendo alvo de muitas críticas por parte da opinião pública.

De acordo com a legislação atual, o aborto é permitido em casos de gravidez resultante de estupro, malformação fetal, como a anencefalia, ou perigo de morte da gestante, sem que haja, nestas circunstâncias, prazo para que o procedimento seja providenciado, repita-se, na forma prevista na legislação vigente.

A proposta constante de projeto de lei em tramitação na Câmara estabelece que a solicitação do aborto, naquelas circunstâncias, deverá ser feita em até 22 semanas de gestação, quando, depois disso, o procedimento incidirá em pena equivalente ao crime de homicídio simples, de seis a vinte anos de reclusão, com repercussão para quem auxiliar a gestante com o procedimento considerado criminoso.

Na prática, a medida proposta tenta proibir o aborto após as 22 semanas de gestação, mesmo em casos de gravidez resultante de estupro.

A maior polêmica cinge-se, nessas circunstâncias, sobre a possível pena aplicável à gestante, que poderá ser de seis a vinte anos de reclusão, muito além daquela que é prevista para ser aplicada ao crime de estupro, que tem pena prevista de seis a dez anos de prisão.

Observa-se que a proposta também contempla a possibilidade de o juiz poder avaliar cada caso, quando a pena poderá ser mitigada ou deixar de ser aplicada quando "as consequências da infração (aborto) atingirem o próprio agente (gestante) de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária".

Muitas pessoas criticaram o projeto de lei em apreço, em especial por entenderem que a equiparação da pena proposta à gestante não pode se equipar à pena aplicável ao homicida, quando os casos são distintos, de modo que não se faz justiça, em termos da aplicação da pena, em razão do dano causado à sociedade, em cada caso.

Não é de agora que o tema referente ao aborto exige discussão, como forma de normatizar, diante de legislação esparsa que permite muitas dúvidas quanto ao seu efetivo controle, à luz da melhor legislação capaz de regular e assegurar os direitos do feto e as obrigações e direitos da gestante.

O projeto em causa ainda deve ser discutido por meio de aperfeiçoamento quanto ao seu teor em condições de ser votado pelo plenário da Câmara, quando muitas propostas e emendas deverão ser agregadas até a fase de votação final.

Espera-se que os princípios do bom senso e da sensatez possam prevalecer, no sentido de que o texto seja o mais razoável possível, de modo que a matéria seja finalmente aprovada, mas de maneira a proteger a vida do feto, sob a égide dos princípios humanitários, sem essa punição absurdamente desproporcional, como se a gestante tivesse praticado o pior dos crimes, como o equiparado ao homicídio, porque, na verdade, não o é, embora verifique-se a prática de assassinato, mas apenas por força circunstancial, como nos casos supracitados, os quais servem de atenuação do crime, que é bem diferente do homicídio tradicional.  

Enfim, o que não se pode é assunto de extrema importância como o aborto, que, na essência, envolve a vida, possa ser discutido ao sabor de ideologia, em que cada lado pensa exatamente diametralmente diferente, não permitindo que a centralidade do bom senso e da sensibilidade possa conduzir para medida mais inteligentemente favorável à proteção do feto, que não pode ficar à mercê de disputas ideológicas, quando termina ficando prejudicado o interesse maior da vida, infelizmente.  

Brasília, em 17 de junho de 2024

domingo, 16 de junho de 2024

Festas juninas

 

Estamos em pleno período em que se comemoram os santos juninos, Santo Antônio, São João e São Pedro, na forma mais animada possível dos forrós em todo país, com destaque para as cidades do Nordeste, sob o embalo das eternas canções juninas, que agitam e incendeiam as festas e os bailes das noites mais quentes das tradições do povo daquela região.

Na verdade, as canções juninas são a alma das festas, que ditam e inspiram precisamente os momentos das animações, como, por exemplo, essas abaixo:

“A fogueira tá queimando, em homenagem a São João/O forró já começou/Vamos gente rastapé nesse salão....”.

“Olha pro céu, meu amor/Veja como ele está lindo/Veja o balão multicor/Como no céu vai subindo/Foi numa noite igual a esta/que você me deu o seu coração/...”.

Essas e outras canções carregam nas suas letras a essência musical das festas juninas que enriquecem a beleza e o encanto de todas as modalidades do forró, que é a base das alegrias juninas e a sustentação da cultura especialmente regional.

A verdade é que as músicas juninas mostram a magnitude da alegria por meio de canções alegres e contagiantes, cuja finalidade das suas letras é precisamente incentivar a alegria e dar vazão ao sentimento do amor, que realmente tem o condão de incendiar as festas juninas.

Vejam que beleza de música da época: “Dança Joaquim com Zabé/Luiz com Iaiá/Janjão com Raqué/E eu com Sinhá/Traz a cachaça Mané/que eu quero ver paia voar...”, que diz o verdadeiro sentido do forró, nas suas origens mais remotas de animação entre as pessoas.

Sem dúvida alguma, os forrós juninos são motivações de consolidação de tradições, como forma de preservação de heranças culturais do bravo povo nordestino, os quais foram extremamente honrados pelo inesquecível rei do baião, o grande sanfoneiro Luiz Gonzaga, que foi o maior incentivador das canções juninas, por ele ser autor de muitas e lindas músicas do gênero.

Na realidade, as canções juninas são a prova viva das raízes, das origens genuinamente nordestinas, que mostram a alma desse povo vibrante, alegre e dançante, com evidência que remontam dos grandes amores construídos nas noites de são-joão, certamente embaladas pelas festas interioranas, com o brilho notadamente das quadrilhas, tão vivas nos nossos corações.

O certo é que cada canção reflete momentos da vida do povo do sertão, das suas tradições e dos seus sentimentos que são revelados por meio de saudades, do romantismo e do amor próprio do rico Nordeste, em termos de tão importante tradição junina.

Enfim, as festas juninas, caracterizadas pelos forrós, quadrilhas e trajes típicos estão enraizadas não somente no calendário cultural do Nordeste, com destaque para os meses de junho e julho, mas também nas qualidades interioranas do homem do campo, com a evocação dos seus sentimentos, por meio da alegria e do amor, em forma de festa genuinamente popular.

Mais uma vez, salve o lindo momento junino, com seus encantos festivos peculiares, concitando que os respectivos participantes tenham inspiração nas alegres canções juninas e brinquem sobrelevando a importância da alegria e do amor, que são as principais motivações destas festas que tanto cativam nossos corações.  

 Brasília, em 16 de junho de 2024

sábado, 15 de junho de 2024

Desmoralização

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, um importante juiz da corte maior brasileira, em tom de indignação, descreve um país atolado na imundície da corrupção, da desonestidade e da desmoralização, envolvendo o desvio de dinheiro público, em verdadeira banalização da excrescência que envergonha os brasileiros honrados e dignos, conforme o texto a seguir.

“Eles merecem consideração e respeito. Eu gostaria de dizer que eu ouvi o áudio. Tem que manter isso aí, viu? Eu quero dizer que eu vi a fita. Eu vi a mala de dinheiro. Eu vi a corridinha, na televisão. Eu li o depoimento de Yussef. Em li o depoimento de Funaro. Portanto, nós vivemos uma tragédia brasileira. Tragédia da corrupção que se espraiou de alto a baixo, sem cerimônia. Um país em que o modo de fazer política e negócios funciona assim: o agente político relevante escolhe o diretor da estatal ou o ministro com cotas de arrecadação e o diretor da estatal contrata em licitação fraudada a empresa que vai superfaturar a obra ou o contrato público, para depois distribuir dinheiros e aí não faz diferença se foi para o bolso ou se foi para a campanha, porque o problema não é para onde vai. O problema é de onde vem. É a cultura da desonestidade que se cria de alto a baixo, com maus exemplos, em que todo mundo quer levar vantagem. Todo mundo quer passar os outros para trás. Todo mundo quer conseguir o seu, sem mencionar as propinas para financiamentos públicos. Tudo documentado. Portanto, são diferentes visões da vida e do país. Mas eu acho que não há uma investigação irresponsável. Eu acho que há um país que se perdeu pelo caminho. Naturalizou as coisas erradas e nós temos o dever de enfrentar isso e de fazer um novo país, de ensinar as novas gerações que vale a pena ser honestos, sem politivismo, sem vingadores mascarados, mas também sem achar que ricos criminosos têm imunidade, porque não tem.”.

A mencionada autoridade foi bastante clara, objetiva e convincente, ao afirmar que viu a esculhambação generalizada, sistêmica e endêmica, tendo lido depoimentos de pessoas envolvidas na roubalheira, reconhecido que o país vivia dominado por verdadeira tragédia e mostrado o modus faciendi do desvio de dinheiro dos cofres públicos, em que a palavra de ordem era a cultura da desonestidade que se espraiava na gestão de recursos públicos, que eram desviados à luz do dia, conforme foi tudo comprovado e documentado.

O juiz reconhece que o Brasil foi literalmente desviado do caminho da seriedade e da moralidade, à vista da necessidade da observância dos fundamentais princípios republicanos e democráticos, tendo ingressado em verdadeiro mar de lama, pela prática da corrupção sem limites, segundo ele.

Sim, era preciso que alguém com a inteligência e a experiência do juiz viesse a público, ainda em 2018, para o reconhecimento da deplorável situação imposta à gestão pública, por perigosa organização criminosa, que conseguiu desviar para fins espúrios montanha de dinheiro, cuja quadrilha, infelizmente, terminou, mesmo assim, ficando totalmente impune, inclusive merecendo o prêmio de voltar ao governo, tempos depois, justamente com o respaldo do órgão que agora é comandado por esse juiz, fato este que evidencia claro desprezo aos comezinhos princípios republicanos e democráticos.

Ou seja, não bastaram o reconhecimento da roubalheira por autoridades públicas, a comprovação do desvio de dinheiro de cofres públicos e a devolução de recursos subtraídos dos brasileiros, para a principal corte a que pertence o mencionado juiz habilitar o político mais sujo da face da Terra, em termos de desonestidade, à vista das condenações dele pela Justiça, pela comprovada prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em razão do beneficiamento indevido de dinheiro público por esse político.

Esses fatos seriam mais do que suficientes para incompatibilizar pessoa maculada, na vida pública, com atividades políticas, quando ela sequer pudesse se candidatar a cargo público eletivo, diante da exigência dos requisitos de conduta ilibada e idoneidade moral, que são essenciais perante a administração pública.

Infelizmente, não se compreende com base em quais parâmetros as autoridades públicas, que antes reconheciam e recriminavam, com veemência, a gravidade de atos criminosos, que causaram enormes  prejuízos ao Brasil pela organização criminosa, com base em desvio de imensuráveis quantias de dinheiro, tendo, depois,  de forma inexplicável e injustificável, resolvido fechar os olhos para a obrigatoriedade, na administração pública, dos salutares princípios da moralidade, da dignidade, da honestidade, do decoro, da competência e principalmente da responsabilidade perante a integridade do patrimônio dos brasileiros.

Essas autoridades que antes abominavam e recriminavam os desvios do dinheiro público, tudo documentado, agora, não têm o menor escrúpulo em conviverem amistosa e alegremente com as lideranças da organização criminosa que patrocinou a maior roubalheira de bilhões de reais e ainda foram beneficiados pela impunidade e pelo recebimento de volta do dinheiro sujo devolvido voluntariamente por seus integrantes aos cofres públicos, ante o reconhecimento que ele era realmente indevido.

Como não houve, por parte da organização criminosa, qualquer comprovação de inocência nem tão pouco da regularidade sobre os atos inerentes aos recursos desviados indevidamente, ou seja, as práticas caracterizadoras da roubalheira em causa, fica demonstrado de forma indelével, a falta de caráter de todos aqueles que fecharam os olhos para os vergonhosos crimes contra o patrimônio dos brasileiros, permitindo a devassidão moral que foi imposta ao Brasil.

Por via de consequência, isso tem o condão de se firmar o entendimento segundo o qual essas autoridades hão de passar para a história republicana como autênticos cúmplices com essa deplorável dilapidação dos cofres públicos, em especial por contribuírem para a volta ao poder de político que não conseguiu provar a sua inocência nem comprovar os requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, que são exigências fundamentais na administração pública, em se tratando de país minimamente sério, em termos politicamente civilizados e democráticos.

Um país com o mínimo de dignidade e princípios jamais aceitaria ser comandado por político destituído de moralidade pública, estando sob suspeita de ter se beneficiado indevidamente de recursos públicos e nada comprovar em contrários às acusações contra ele.

Nesse caso, caberia justamente às autoridades públicas o dever de não permitirem que tamanhas desmoralização e indignidade fossem ignoradas, porque isso tem o condão de confirmar completo desprezo aos saudáveis princípios republicanos e democráticos, à vista da imperiosa necessidade da maculabilidade perante a administração pública.

Nessas condições, mesmo que se alegue que o principal cargo do país tenha sido conquistado pela via democrática, em eleição pública, fica o questionamento sobre a imaculabilidade do candidato eleito, que não conseguiu preencher os requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, como normal exigência de princípios essenciais na administração pública.

Por último, não se pode olvidar que a excrescente situação arranjada para se colocar no poder pessoa sem a devida qualificação moral, em termos politicamente falando, deve-se também ser atribuída a parte expressiva do povo, que não se envergonhou de apoiar, com o seu voto, quem deveria ser revestido dos princípios da dignidade, da moralidade e da maculabilidade, em condições normais de representar a honradez dos brasileiros.    

Enfim, nesse caso, não importando as circunstâncias, pode-se invocar o provérbio segundo o qual o povo tem o governo que bem merece, principalmente por se conformar passivamente com a verdadeira desmoralização de ser presidido por quem não consegue comprovar os requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública.                  

Brasília, em 15 de junho de 2024

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Incômodo?

Conforme vídeo que circula na internet, um dos filhos do último ex-presidente do país se manifesta fazendo acusações ao governo, que teria nomeado o delegado então responsável pelas investigações sobre o crime da facada ao pai dele, supostamente para cargo importante, em forma de prêmio pelo desempenho do policial, segundo versão do acusador.   

Esse horroroso crime de tentativa de assassinato do então candidato à Presidência da República, não fosse pura verdade, tem todos os contornos de peça bufa, em que a vítima aparenta, por um lado, ter gostado da facada, por ter oportunidade para mencionar o episódio com muita frequência, em proveito das suas atividades políticas, com sugestão de que o crime teria sido bastante importante para o sucesso político dele, por ter influenciado na eleição dele.

O certo é que o crime é relembrado, com insistência, em todos os discursos do político, quando, em se tratando de algo terrível e lamentável, tudo aconselharia que o caso pudesse ser mencionado somente excepcionalmente, em circunstância que realmente se fizesse apenas necessária.

Por outro lado, na qualidade de principal autoridade do país, a vítima teria excelentes condições e meios para determinar que a Polícia Federal promovesse as diligências efetivamente necessárias para a elucidação desse nebuloso e tenebroso crime, que exigia dele, por óbvio, prioridade, em termos de medidas inerentes às investigações e diligências capazes de esclarecer, em definitivo, tudo concernente a essa desgraça.

Não obstante, ao que se sabe, durante quatro anos de governo, nada foi determinado em especial, senão a vítima concordando plenamente com os resultados apresentados pelas Polícia Federal e Justiça, evidentemente sem qualquer contestação, quando o normal seria a apresentação de recursos para novas investigações, em demonstração de inconformismo, por nada ter sido apurado em prol do esclarecimento do caso.

Por seu turno, não é de bom tom, justamente em razão dos fatos descritos acima, ou seja, evidente desinteresse à elucidação do escândalo, que o filho da vítima venha reclamar incômodos circunstanciais, na tentativa de mostrar fatos que nada interessam à elucidação dos fatos, mas sim a indignação por situações alheias ao caso si.

Enfim, seria conveniente que a opinião pública fosse informada sobre a real situação pela qual nada foi esclarecido até agora, mostrando exatamente o que realmente foi apurado e esclarecido, indicando os motivos que impendem o avanço das investigações e a impossibilidade para a revelação da autoria do crime, uma vez que se trata de tragédia de interesse nacional, em que os brasileiros honrados anseiam por que os criminosos sejam identificados e presos.

            Brasília, em 13 de junho de 2024 

quarta-feira, 12 de junho de 2024

O imaculado?

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma pessoa traça extraordinário perfil de pessoa perfeita, em todos os sentidos, do principal líder da oposição, como sendo verdadeiro homem público honesto, competente, visionário e acima de tudo defensor dos interesses do Brasil, da família e da religião, exatamente a pessoa revestida de imaculabilidade e de credibilidade, conforme o texto a seguir.

“Há um homem cujo coração pulsa em sintonia com o solo fértil do Brasil. ele não é apenas um cidadão, mas um visionário apaixonado. Seus olhos brilham com esperança e a sua alma é tecida com os fios da mudança. Ele sonha com um país melhor, não com uma quimera distante, mas com uma realidade palpável. Seu país, ele acredita, deve ser grande como as nações do primeiro mundo. Não é uma ambição egoísta, mas sim um desejo ardente de ver a sua terra natal florescer. Em sua visão, o povo brasileiro anda pelas ruas sem medo, sem olhar por cima do outro. A violência é uma lembrança distante, substituída pela segurança e pelo respeito. As famílias, estes pilares da sociedade, são como arvores robustas, com raízes profundas e galhos que se entrelaçam, unidas e felizes, elas moldam o futuro. A corrupção, como erva daninha, deve ser arrancada. Ele anseia por líderes íntegros, que sirvam com honra e transparência. A violência, seja física ou verbal, não tem lugar em seu brasil ideal. Todos devem se respeitar, independentemente de religião, orientação sexual ou origem. Esse homem, com sua visão incandescente, não é apenas sonhador, ele age, mobiliza, educa e inspira. Ele é a voz dos que não podem falar, o defensor dos oprimidos, seu coração bate pelo Brasil. Ele luta incansavelmente para transformar os sonhos em realidade.”.

Na realidade, é preciso se ter a consciência de que qualquer pessoa tem pleno direito de interpretar os fatos da forma que melhor maneira lhe interessa, segundo as suas conveniências, como parece ser o caso da mirabolante narrativa acima, que mostra a figura de político com predicativos de verdadeiro herói nacional, que tem realmente capacidade de se agigantar em defesa dos interesses dos brasileiros, sem reconhecer nele nenhum defeito.

O certo mesmo é que as verdades são imutáveis, à vista dos fatos que mostram a realidade do verdadeiro político, que não teve capacidade para comprovar os atributos alardeados na mensagem acima, quando, se tudo o que foi descrito fosse verdade, acredita-se que ele jamais teria sido derrotado pelo pior político da face da Terra, em termos de indignidade, falta de personalidade, desonestidade reconhecida pela Justiça brasileira, por ele ter se beneficiado, indevidamente, de recursos públicos, algo incompatível com a administração pública.

Isso significa se afirmar que seria impossível político tão articulado com tantos atributos e qualidades, na vida pública, ter perdido a reeleição para pessoa sem a mínima condição para exercer cargo público, ante o seu perfil de completa desmoralização perante a administração pública.  

Convém citar que não passa de falácia de se afirmar que o político combate a corrupção, quando ele, que se elegeu sendo o paladino da moralidade, que condenava, com veemência, as práticas nefastas e deploráveis do Centrão, grupo recriminável que é símbolo do fisiologismo, na administração pública, tendo a iniciativa de cognominá-lo de “velha política” e que jamais faria negócio com ele, justamente pela sujeira impregnada nas suas entranhas.

Isso é fato notório do conhecimento dos eleitores brasileiros, mas esse calote eleitoral teve vida curta, somente até o político ter sido ameaçado de impeachment pelo Congresso Nacional, que não teve dúvida em pedir o socorro do Centrão para salvá-lo da degola e colocá-lo no colo do governo, com todas as regalias que ele exige e faz jus, diante da antiética dele, na forma de cargos públicos e emendas parlamentares, que são regalias funestos exigidas por ele, que foram prontamente atendidas com as pompas palacianas, justamente por quem é considerado combatente da corrupção.

Impende frisar que atos de corrupção, na administração pública, não é exclusivamente o beneficiamento indevido de recursos públicos, mas também a prática do desvio de finalidade, como nesse caso típico de associar o governo com grupo político considerado desonesto, principalmente que a aliança espúria firmada tinha por destinação interesse pessoal e particular do então presidente do país, que procurou se blindar com o apoio do desgraçado Centrão, ficando bastante cristalina a fraude nessa operação, por não haver o envolvimento de nenhum interesse público, que é a finalidade precípua do serviço público.

Ou seja, à toda evidência, o político que se passa por honesto não teve o menor escrúpulo em utilizar dinheiro público para se compor com grupo fisiológico para a proteção pessoal, cujo procedimento é absolutamente incompatível com as finalidades públicas, cujos atos deveriam ter sido devidamente apurados, para fins de responsabilização, na forma da lei.

Como se vê, isso não condiz com afirmações constantes da mensagem acima, que dizem que “A corrupção, como erva daninha, deve ser arrancada” e “Ele anseia por líderes íntegros...”, de vez que isso foi colocado por terra, na prática, conforme mostram os fatos acima descritos, embora eles sejam propositadamente ignorados por seus fanáticos seguidores, que não se envergonham em fechar os olhos para a verdade dos acontecimentos.  

Por outro lado, como então se acreditar em afirmações contraditórias e irrealistas como essas: “Ele sonha com um país melhor...” e  “...seu coração bate pelo brasil...”, quando, na qualidade de mandatário do Brasil, ele teve excelente oportunidade para mudar a consolidação da tragédia que se abate sobre as cabeças dos brasileiros, com o peso da incompetência administrativa, do desperdício de recursos públicos, dos abusos de autoridade, mediante arbitrariedades e inconstitucionalidades, entre outras espécies de maldades contrárias aos princípios democráticos?

Era necessário tão somente que ele tivesse implantado a garantia da lei e da ordem, com amparo no art. 142 da Constituição, em especial, por conta das inúmeras denúncias de irregularidades havidas na manipulação do sistema eleitoral brasileiro, sob a desconfiança de fraudes para eleger pessoa incompatível com o exercício de cargo público eletivo, que havia sido condenada pela Justiça brasileira, por comprovada prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em gravíssimo ferimento dos princípios da conduta ilibada e idoneidade, que são contrários à dignidade e à moralidade no serviço público.

A supracitada decretação se conformava perfeitamente com o disposto no art. 78 da Constituição, que estabelece que o presidente da República tem “o compromisso  de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.”.

Vejam-se que, nesse caso, o então presidente fracassou, deixando de cumprir a Constituição, com infringência do aludido art. 78, quando ele permitiu que o principal órgão da Justiça eleitoral transformasse ato originariamente ostensivo em sigiloso, não dando transparência ao resultado das eleições presidenciais, em claro desrespeito ao disposto no art. 37 da Constituição, que diz que os atos da administração pública obedecerão “aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade...”.

Com base no princípio da publicidade, aquele órgão teria a obrigação de dar transparência a todos os atos referentes às últimas eleições presidenciais, mas tudo foi negado, inclusive o acesso ao trabalho das Forças Armadas, que havia sido convidadas para participarem do acompanhamento daquelas eleições.

Nessas circunstâncias, o então presidente do país, com base no art. 78 da Lei Maior, deveria ter interferido, nessa situação, para defender o melhor para o Brasil e os brasileiros, mas, infelizmente, a gravíssima omissão dele permitiu que o poder fosse transferido e o pior, tranquilamente, para a banda pobre da política brasileira, mesmo com os conhecimentos da sua indiscutível índole de desonestidade, incompetência e desprezo aos interesses do país, à vista de exemplos de governos anteriores.

Por fim, convém aduzir, à vista da condução do combate à pior pandemia já havida no Brasil, que o desempenho do então presidente do país foi simplesmente desastroso, quando ele se opunha às orientações do próprio governo, não usando máscara nem tomando vacina, além de ignorar a existência do vírus, que o chamou de “gripezinha” e maricas as pessoas que ficavam em casa, com medo da Covid-19.

A atuação dele foi tão desastrada que muitos brasileiros o denominaram de genocida e negacionista, quando, na qualidade de estadista, ele muito ajudaria se tivesse apenas cuidado das medidas necessárias ao combate à pandemia, sem se mostrar contrário aos fatos, diante da incompetência médica da pessoa dele.   

Esses fatos contradizem à seguinte descrição: “Esse homem, com sua visão incandescente, não é apenas sonhador, ele age, mobiliza, educa e inspira”, uma vez que a autoridade dele pode ter induzido muita gente em não seguir as orientações técnicas, em se tratando de momento de riscos e incertezas sobre as maldades do coronavírus, que conseguiu matar mais de 700 mil brasileiros, em que pesem os cuidados adotados pelas pessoas.

Apenas esses sintéticos fatos podem servir para se intuir que não se trata de político íntegro tal qual na forma da narrativa da mensagem acima, que o coloca sob a superioridade que ainda precisa ser comprovada, diante das terríveis e vitais falhas protagonizadas por ele, que jamais poderia ter passado para a história do Brasil com máculas marcantes no seu currículo de ter se associado ao deplorável Centrão e deixado de defender os interesses do Brasil contra os políticos da maldade, do atraso e da desonestidade, conforme mostram os fatos.

A verdade diz que a omissão de fatos erráticos sobre o político enseja se acreditar, inclusive por parte dele, que ele é realmente imaculado e revestido da perfeição, mas isso é extremamente prejudicial ao princípio da verdade, por contribuir para enganar até a ele próprio e isso não é bom, por negar algo valioso, que é a verdade dos fatos.  

Enfim, a mensagem que procura reconhecer apenas as qualidades que enaltecem o currículo da político, peca em muito em ignorar fotos que fazem parte do histórico dele, como homem público que também foi capaz de praticar graves desvios em ação ou omissão de atos na gestão pública e isso também preciso ser sopesado, para o bem da verdade, posto que não fica bem jogar o lixo para debaixo do tapete, diante da importância da transparência dos fatos, na vida pública.            

  Brasília, em 12 de junho de 2024