Convém
ressaltar que o ex-presidente, além de inelegível até 2030, é réu sob acusação
de liderar trama golpista, estando em situação complicadíssima, em termos
políticos, exatamente por estar impedido judicialmente de se candidatar a
qualquer cargo público eletivo.
Depois da
liderança, em forma de preferência ao Palácio do Planalto, do ex-presidente, o
político mais cotado à presidência é o governador de São Paulo, que abdicaria
da reeleição.
Embora
existam bons nomes presidenciáveis, só o governador paulista tem reais chances
de ganhar, e que, entre os demais, é possível que saia o nome de um candidato a
vice.
Fala-se
ainda sobre a possibilidade de a ex-primeira-dama do país também ser indicada
para concorrer ao posto presidencial, mas pesa sobre isso a completa falta de
experiência dela, em relação ao exercício de cargo público, à vista de envolver
relevantes responsabilidades inerentes às atribuições de interesse nacional.
Na
realidade, o dilema dos pecuaristas tem total pertinência, à vista da
conveniência sobre a definição de candidato da direita, considerando a atual situação
de impedimento do candidato natural do ex-presidente do país.
O governador
de São Paulo até tentou contemporizar essa falta de definição, ao afirmar que a
"Eleição sem (omiti o nome) é negação da democracia, porque
a missão dele não acabou e o ex-presidente vai fazer a diferença.”.
A verdade
precisa ser encarada de frente, sob a luz dos elementos presentes no tabuleiro
político, em que o principal candidato se encontra impedido de concorrer ao mais
importante cargo do país, por questão jurídica.
Nesse
caso, por questão de bom senso e racionalidade, a alternativa natural é a indicação
do nome que melhor represente a direita brasileira, para que se tenha a posição
sensata e oportuna, tendo em vista as decisões estratégicas que são necessárias
no âmbito do jogo político, em se tratando de cargo tão importante para o
Brasil.
Nessa
mesma linha de raciocínio prudencial, pode-se imaginar que o ex-presidente do
país readquirindo tempestivamente os direitos políticos, é mais do que evidente
que a ele também se devolve o lídimo direito de se candidatar e isso é entendimento
de justiça política ao grande líder que ele representa.
Assim,
apelam-se por que as lideranças políticas da direita convirjam no entendimento segundo
o qual urge se indicar o candidato à Presidência da República, entre os
políticos que estão se destacando na vida política brasileira.
Brasília,
em 24 de junho de 2025
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