quarta-feira, 25 de junho de 2025

A chance de vitória

 

Pecuaristas e membros de associações do setor afirmam que o último ex-presidente do país, hoje inelegível, deve abrir mão logo de tentar seguir na disputa eleitoral de 2026 e indicar nome para que a direita tenha chances de vencer.

Convém ressaltar que o ex-presidente, além de inelegível até 2030, é réu sob acusação de liderar trama golpista, estando em situação complicadíssima, em termos políticos, exatamente por estar impedido judicialmente de se candidatar a qualquer cargo público eletivo.

Depois da liderança, em forma de preferência ao Palácio do Planalto, do ex-presidente, o político mais cotado à presidência é o governador de São Paulo, que abdicaria da reeleição.

Embora existam bons nomes presidenciáveis, só o governador paulista tem reais chances de ganhar, e que, entre os demais, é possível que saia o nome de um candidato a vice.

Fala-se ainda sobre a possibilidade de a ex-primeira-dama do país também ser indicada para concorrer ao posto presidencial, mas pesa sobre isso a completa falta de experiência dela, em relação ao exercício de cargo público, à vista de envolver relevantes responsabilidades inerentes às atribuições de interesse nacional.

Na realidade, o dilema dos pecuaristas tem total pertinência, à vista da conveniência sobre a definição de candidato da direita, considerando a atual situação de impedimento do candidato natural do ex-presidente do país.

O governador de São Paulo até tentou contemporizar essa falta de definição, ao afirmar que a "Eleição sem (omiti o nome) é negação da democracia, porque a missão dele não acabou e o ex-presidente vai fazer a diferença.”.

A verdade precisa ser encarada de frente, sob a luz dos elementos presentes no tabuleiro político, em que o principal candidato se encontra impedido de concorrer ao mais importante cargo do país, por questão jurídica.

Nesse caso, por questão de bom senso e racionalidade, a alternativa natural é a indicação do nome que melhor represente a direita brasileira, para que se tenha a posição sensata e oportuna, tendo em vista as decisões estratégicas que são necessárias no âmbito do jogo político, em se tratando de cargo tão importante para o Brasil.

Nessa mesma linha de raciocínio prudencial, pode-se imaginar que o ex-presidente do país readquirindo tempestivamente os direitos políticos, é mais do que evidente que a ele também se devolve o lídimo direito de se candidatar e isso é entendimento de justiça política ao grande líder que ele representa.

Assim, apelam-se por que as lideranças políticas da direita convirjam no entendimento segundo o qual urge se indicar o candidato à Presidência da República, entre os políticos que estão se destacando na vida política brasileira.  

Brasília, em 24 de junho de 2025

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