sábado, 28 de junho de 2025

Publicação do meu 81º livro

 

Sinto-me invadido por enorme alegria no coração pela conclusão de mais uma obra literária, com a publicação do meu octogésimo primeiro (81º) livro, cuja efeméride tem se tornado motivo de importante estímulo para o acréscimo de saudáveis energias que alimentam minhas fontes criadoras e inspiradoras, considerando que necessito delas para a continuidade das profícuas atividades de escrever textos sobre os múltiplos fatos da vida.

Desta vez, decidi homenagear, com especial carinho, fatos sobre as minhas lembranças do saudoso casarão do sítio Canadá, situado em Uiraúna, Paraíba, em rememoração da história que guardo comigo e mostra a riqueza e a importância cultural desse monumento arquitetônico, evidentemente com relação aos meus maravilhosos tempos vividos ali, conforme procurei narrar em homenagem em forma de amor ao meu querido casarão.

Entendo que essa forma de resgate da história diz muito com o carinho que demonstro latente dentro de mim àquele recanto sagrado, porque é assim que eu o enxergo, à vista do que ele representa para mim.

Agradeço a Deus, por guardar na memória essas importantes lembranças que eternamente alimentam minhas saudades, dizendo que isso me deixa muito feliz em ter experimentado a vivência no paraíso terrestre.

Em coerência com a dedicatória do livro, a capa somente poderia ter a marca da sua estrutura física, ou seja, a fotografia do lindo casarão.

Transcrevo, a seguir, com carinho, um pouco do meu sentimento de carinho ao querido casarão.

                                 “DEDICATÓRIA

Dedico este livro, com o maior sentimento de amor, ao meu sempre querido casarão do sítio Canadá,  situado em Uiraúna, Paraíba, de saudáveis recordações dos meus tempos de feliz infância nessa localidade, onde nasci e me desenvolvi como menino de engenho, já bastante responsável com relação ao trabalho e aos estudos, permeados com o carinho de meus pais, irmãos, avós, tias e tios paternos e o usufruto das benesses do sítio onde davam as mais deliciosas frutas.

A contemplação em pensamento do passado longínquo, no casarão do sítio Canadá, é algo muito especial e da maior importância para mim, por eu ter oportunidade de reviver e revigorar momentos agradabilíssimos e inesquecíveis, entre muitos, de exuberância, carinho, alegria, amor e fertilização de sonhos, que se realizaram, na trajetória da minha vida.

Certamente que foi ali onde eu hauri importantes heranças de lições e ensinamentos de fé, devoção, bem, respeito, costumes saudáveis e princípios sobre a prática do amor, tesouros esses que me foram franqueados pelas pessoas citadas anteriormente.

A rica e bela vivência no casarão do sítio Canadá me ajudaram a embalar os dias da minha vida, ante a substancialidade de aconchego e amor que se acumularam definitivamente em mim, como forma de fluidos de eterno benfazejo.

Os textos a seguir resumem, de maneira substancial e irretocável, o sublime amor que devoto ao meu inesquecível casarão.

‘A CASA GRANDE

Bem num lugar de destaque no interior do Sítio Canadá, próximo da sede do Município de Uiraúna, Estado da Paraíba, fica a casa grande ou o casarão, como é do conhecimento da redondeza, em face da sua imponência e elegância de uma construção antiga, ímpar, singular mesmo para as fazendas da região.

 Foi exatamente ali onde, aproximadamente às 04h00 do dia 28 de janeiro de 1949, nasci para a vida e para a luta, no primeiro quarto situado à direita do frontispício, à base de belo sobrado que representava a pujança de uma residência bastante aconchegante no seu interior, com cômodos grandes e confortáveis e uma pequena capela, para as orações da família, tendo no pavimento alto um cenário panorâmico encantador e invejável; para o lado direito, via-se a beleza das águas mansas e abundantes do extenso e quilométrico açude, com capacidade para abastecer a região e torná-la fértil; para à frente, descortinava-se maravilhosa vista, abrangendo parte do açude, as casas dos familiares, bonita floresta ao fundo e o velho engenho de moagem de cana de açúcar; e ao lado esquerdo, avistava-se fantástica imagem do sítio com frondosas e variadas árvores frutíferas de primeira qualidade e de frutos de sabores inigualáveis.

Foi nesse verdadeiro paraíso terrestre onde também passei meus primeiros anos de vida, com o calor e os cuidados dos meus queridos avós paternos e das minhas carinhosas e amáveis tias, além dos meus pais, que tiveram dedicação incomparável para comigo, contribuindo decisivamente para a minha formação moral e pessoal.

Na casa grande, floresceram os meus sonhos e desejos, um dos quais tem sintonia com a minha vinda para Brasília, nascido a partir de ouvir um cidadão que trabalhava na construção da nova capital do Brasil e, estando de férias, em visita ao meu avô, conversava animadoramente enaltecendo as vantagens e novidades da futura cidade, deixando os presentes embebecidos e encantados, de queixos caídos com tantos avanços e progressos.

A mim, em particular, essa visita plantou uma semente de avidez por aventuras em plagas distantes.

A contemplação em pensamento do passado na casa grande é muito especial, por poder reviver momentos agradáveis e inesquecíveis, entre muitos, de exuberância, fartura, carinho, confraternização, alegria, festa, satisfação, beleza, ternura, amor e sonhos, que, felizmente, viriam a ser realizados.

Bons tempos aqueles do meu querido e saudoso casarão...

Brasília, em 22 de junho de 2011

O CASARÃO

Um site da cidade de Uiraúna mostra algumas fotografias de partes do oratório, da antessala do oratório, da escada que liga o piso ao sobrado e da sala principal da Casa Grande, localizada no Sítio Canadá.

As belas imagens tiveram a magia de me emocionar e ao mesmo tempo me transportar para um passado longínquo e maravilhoso, pelo fato de ter sido naquela linda casa que surgi para o mundo dos mortais, passei grande parte da minha infância e forjei meus incríveis sonhos de vida.

Elas também suscitaram ótimas lembranças da minha tenra idade, porque nos aludidos locais se passaram momentos de pura nostalgia, que marcaram de forma indelével minha vida.

No oratório, eram realizadas as novenas, com destaque para as do mês de maio, que contavam com a participação de familiares e amigos da região, sempre dirigidas pelos meus amados e inesquecíveis avós, que seguiam ritual próprio e muito lindo de orações e cânticos religiosos.

Era tudo muito solene e respeitoso diante daquele oratório, que minha querida e saudosa avó Úrsula cuidava diariamente com reverência, carinho, flores, oração e adoração.

A amiga escada, de madeira rústica, servia de meio e caminho para me alçar ao amplo sobrado, de vista panorâmica simplesmente fantástica e inigualável, onde eu costumava sediar meu aviário, que fazia feliz uma criança da roça da minha época, por possuir algumas gaiolas com pássaros da região, das espécies rolinha e canários da terra.

Aquilo me fascinava demais e contribuía para me entreter por boa parte do precioso tempo da minha infância, tanto que eu ficava à procura de canários, por apreciar o seu canto melodioso.

A sala principal sempre encantava, por ser a entrada e saída do casarão e também por ter uma vista de rara beleza.

Ela ainda tem destacada importância por ser próxima ao quarto onde a cegonha me deixou, fortalecendo com isso os laços de afinidade desde o corte do principal cordão da vida.

Com certeza, as melhores heranças deixadas nesta vida para as pessoas são o ensinamento da fé e da devoção ao bem e aos bons costumes e o aprendizagem à prática do amor.

Esses tesouros felizmente me foram plenamente franqueados.

Como foi bom rever por imagens atuais esses recintos de minha intimidade pessoal longínqua, que têm ligação com momentos felizes de minha vida e que me trazem recordações de fatos marcantes, alegres e saudáveis passados com pessoas simples, mas igualmente cheias de felicidades e que certamente estavam contribuindo para minha formação como pessoa que procurou seguir seus bons ensinamentos de pureza e de amor familiar.

A amada e linda casa dos meus queridos avós e tios, cujas saudades embalam hoje os dias da minha vida, sempre foi bastante aconchegante e acolhedora e quem mora nela terá sucesso em tudo, porque os seus fluidos são os mais puros e melhores possíveis.

Obrigado, Senhor, pelos momentos mágicos de felicidades vividos no Casarão do Canadá.  

Brasília, em 06 de novembro de 2011

O REENCONTRO

Depois de mais de sete anos, retornei ao lugar que tanto amo, que é o casarão do Sítio Canadá, na cidade de Uiraúna/PB, onde, há mais de sessenta e três anos, quis o destino que eu surgisse para o mundo e que fosse enterrado meu cordão umbilical, motivos pelos quais haver, de minha parte, eterna predileção por esse que considero torrão sempre sagrado.

É evidente que também nutro perpétua gratidão aos meus queridos pais, por terem me concebido num verdadeiro paraíso terrestre, aos meus avós, tias e tios, pela carinhosa acolhida por tanto tempo na sua companhia, de quem fui merecedor de atenção e amor.

Ao aproximar-me do lindo casarão, senti forte emoção, quase indo às lágrimas, ao vê-lo diante de mim, mas, instintivamente, também suscitou em mim um estranho sentimento misto de alegria e de tristeza.

A alegria decorreu naturalmente por ter a certeza de estar à frente da casa que foi meu berço e lar por toda minha infância, onde tive o privilégio de conviver com pessoas maravilhosas e fantásticas, como no caso especial do meu avô Juvino, por seu carisma e sua atitude sempre respeitosa diante do semelhante, além de ser exemplo de honestidade, de trabalho assíduo, de amor e de inteira dedicação à criação da enorme prole de doze filhos, que receberam formação moral de qualidade e todos souberam aproveitar muito bem as lições de dignidade, de sabedoria e amor ao próximo, que também foram transmitidas aos seus netos, que tiveram o honroso merecimento de conviver no seio de família que cultuava princípios arraigados de religiosidade e de respeito às melhores regras de bons costumes e de dignidade humana.

Todavia, a tristeza ficou por conta da constatação de que o meu amado casarão havia passado, naturalmente sob os efeitos do avanço tecnológico, quanto ao aspecto da inovação arquitetônica e paisagista, por transformações na sua estrutura externa, especialmente com a plantação de árvores na sua frente, empanando a beleza da sua fachada principal; a eliminação do portão do muro; a construção de pequenas obras na lateral esquerda, cujo piso foi adaptado para uso de garagem, e na parte traseira, alterando o panorama original; e a demolição de dependência na lateral direita, tudo contribuindo para transfigurar o velho sobrado, deixando-o diferente daquele do meu precioso tempo.

É pena que a ideia e a mão do homem sejam capazes de alterar drasticamente a concepção externa do casarão da minha bela infância, que era todo lindo, mesmo na simplicidade arquitetônica, porque qualquer pedacinho seu, que foi modernizado, tinha guardado um pouquinho da minha marcante passagem por ali, cuja lembrança, essa sim, jamais será modificada, em razão de ter sido definitivamente petrificada na minha memória.

Não obstante, o reencontro, como sempre, foi memorável e muito agradável, justamente por forçar a emersão do fundo da minha mente de fatos que faziam a minha felicidade.

Agradeço a Deus por esse momento de pura emoção e saudade.  

Brasília, em 09 de junho de 2012

LEMBRANÇAS  

Diante da republicação de texto que fiz homenagem à lembrança do casarão do sítio Canadá, situado em Uiraúna, Paraíba, onde também aparece a foto desse imponente imóvel, que é local essência da minha vida, porque foi lá que eu fui concebido e nasci para o mundo, eu disse, novamente, um pouco do quanto eu sinto de prazer em abordar esse importante monumento para a minha existência.   

Como não poderia ser diferente, meu coração transborda de satisfação quando me deparo com a imagem desse casarão, que se eternizou no meu ser como a minha morada sagrada, que tem o poder de espargir em mim a magia bastante forte de emoção, como se eu estivesse sempre ao seu lado, usufruindo os seus encantos de beleza e tranquilidade, apenas acompanhando a vida passar, sob o amparo das graças celestiais e da mansitude que cerca aquele recinto.

Aliás, tentei mostrar um pouco do meu sentimento na crônica aludida acima, que é um ensaio do quanto sinto de amor por esse torrão sagrado que faz parte intrínseca de mim.

A verdade é que a beleza do casarão é aquela nódoa que nunca desgruda da minha vida, que permanece no meu ser como tem a marca indelével de uma existência que alimenta as minhas imaginações gloriosas, de quem se beneficiou da sua imponência natural.

Não se pode dizer que vivo do passado, mas certamente posso afirmar que seria difícil viver, hoje, sem ter vivido o meu rico e precioso passado nesse casarão, sob a importante sustentação, mesmo subjetiva, do fantástico do seu aconchego, de lindos e saudáveis momentos meus.

Queira Deus que eu possa manter em mim a eterna lembrança do casarão, porque isso sustenta linda história vivida por mim, nesse lugar sagrado.

Brasília, em 6 de novembro de 2023

MUITA EMOÇÃO

É com muita emoção que revejo, imagens, esse torrão sagrado, onde, sem eu jamais perceber sobre a sua importância na minha vida, comecei aí a construção de longa e feliz caminhada, que vislumbro como verdadeira e maravilhosa epopeia muito mais digna do que eu poderia imaginar que seus capaz de vivenciar e, por incrível que possa parecer, tudo partiu exatamente desse lindo e sempre amável Canadá.

Dou glória a Deus, em especial agradecimento, por ter nascido nesse lindo casarão e vivido nele, por bons e felizes tempos da minha infância, na saudável companhia de meus queridos pais, irmãos, avós, tias e tios, cujo período certamente foi da maior importância para a minha vida, em razão dos proveitosos e agradáveis momentos de aconchegante convivência.

Fico imensamente emocionado e muito feliz quando vejo, imagens esse meu paraíso particular, porque esse lugar encantador é a síntese da pureza de infância majestosa, que fez todo sentido na minha vida, por eu sentir, cada vez mais, os eflúvios benéficos hauridos desse fantástico casarão.

Meus eternos agradecimentos a Deus, por tantas dádivas recebidas.

Brasília, em 17 de novembro de 2023

AS DÁDIVAS DO CASARÃO

Um vídeo publicado por conterrâneo de Uiraúna mostra imagem do querido casarão do sítio Canadá, lugar dos meus encantos e das minhas eternas saudades.

É com muita emoção que revejo, por imagens, esse torrão sagrado, onde, sem que eu jamais percebesse, na infância, sobre a sua importância para a minha vida.

A verdade é que foi exatamente aí em que comecei a construir a longa e feliz caminhada, que vislumbro como verdadeira e maravilhosa epopeia muito mais digna do que eu poderia imaginar que eu fosse capaz de vivenciar e, por incrível que possa parecer, tudo partiu exatamente desse lindo e sempre amável Canadá.

Dou glória a Deus, em especial agradecimento, por ter nascido nesse lindo casarão e vivido nele, por bons e felizes tempos da minha infância, na saudável companhia de meus queridos pais, irmãos, avós, tias e tios, cujo período certamente foi da maior importância para a minha vida, em razão dos proveitosos e agradáveis momentos de aconchegante convivência.

Fico imensamente emocionado e muito feliz quando vejo, imagens desse meu paraíso particular, porque esse lugar encantador é a síntese da pureza de infância majestosa, que fez todo sentido na minha vida, por eu sentir, cada vez mais, os eflúvios benéficos hauridos desse fantástico casarão.

Meus eternos agradecimentos a Deus, por tantas dádivas recebidas.

Brasília, em 17 de novembro de 2023

 

BELA HISTÓRIA

Diante de crônica da minha lavra, que discorri sobre as belezas acerca do casarão do sítio Canadá, o prestigiado conterrâneo mestre Xavier Fernandes escreveu a linda mensagem a seguir.

Esse cenário, nos traz um sentimentalismo enorme, inspira saudades, faz voltar ao passado com toda imaginação dos tempos ali vividos por tanta gente boa e querida! A casa da grande família do Major José Fernandes, o Grande Patriarca de uma geração que cresceu e evoluiu no decorrer dos tempos, Era o Casarão, Sobrado, dos encontros e reuniões da família, aquela família tradicional que respirava trabalhado, respeito e a religiosidade, casa do Rosário, do terço e dos ofícios! Era a casa da fartura, das receitas especiais, das boas conversas e sorrisos largos! Daí saíram para o mundo homens e mulheres que cresceram e conquistaram espaços de destaque… E toda essa descendência brilha e mostra um potencial de inteligência e capacidade, quantas referências de homens e mulheres vitoriosos e vitoriosas! A casa foi a sede de toda essa história ! Hoje ainda resiste ao tempo! A casa onde nasceu muito da cultura e do desenvolvimento do nosso Belém de Sousa.hoje Uiraúna! Parabéns ao Dr. Antonio Adalmir, pelo texto! E por ser um descente do Major José Fernandes. Neto de Juvino Fernandes da Costa, O Major é a Célula primeira que deu origem a essa descendência ilustre…”.

Em resposta à amável mensagem, eu disse que é sempre muito bom o merecimento do carinho demonstrado no texto do inteligente e sábio amigo Xavier Fernandes, que retrata a fidelidade do que representam as imagens constantes do vídeo em apreço.

Também imagino e comungo com a mesma ideia de que a imponência do casarão inspira bons propósitos e eflúvios positivos, a par de que, sem falsa modéstia, porque isso é reconhecido pelas pessoas da época, a estirpe do meu amado avô Juvino era algo singular, em termos do seu espontâneo amor ao próximo, um verdadeiro gentleman.

O certo é que o tempo passa e só aumenta a alegria, no meu coração, de eu ter sido partícipe dessa história maravilhosa, por eu ter nascido e vivido nesse casarão, que é símbolo vivo de linda história da família Fernandes, que realmente tanto honra o seu passado glorioso, por ser modelo de honradez, trabalho e respeito aos princípios humanitários.

Muito alegram-me as sábias palavras desse grande amigo da família do meu inesquecível avô Juvino, o mestre Xavier Fernandes, a quem muito agradeço, por seu bondoso carinho.

Brasília, em 18 de novembro de 2023

LINDAS IMAGENS

Diante das imagens do casarão do sítio Canadá, da cidade de Uiraúna, eu escrevi a mensagem a seguir, mostrando um pouco do meu arraigado sentimento por lugar com quem me identifico pelas intimidade e ligação desde o meu nascimento. 

É sempre com o sentimento de imensa alegria que invade o meu coração quando vejo as imagens saudosas desse lugar precioso e sagrado para mim, especialmente porque eu tive o privilégio concedido por Deus de nascer nesse belo e imponente casarão, que pertencia aos meus queridos e saudosos avós Juvino e Úrsula, pessoas notáveis, que foram exemplos de humanismo e de amor cristão.

Além de ter nascido nesse verdadeiro paraíso terrestre, a maior parte da minha infância transcorreu exatamente no amparo de família maravilhosa que o habitava, no melhor conforto do amor que brotava também do carinho dos meus queridos e numerosos tios e tias, que eram a sublimação da união e do amor familiares, cujos ensinamentos contribuíram afirmativamente para a estruturação da minha personalidade, que me orgulho em carregar como DNA da melhor qualidade.

Quantas saudades desse amado casarão, onde em cada canto, em cada palmo de chão, existe ainda plasmado um pouco que aí ficou de mim, porque eu realmente tive a oportunidade de aproveitar todas as maravilhas proporcionadas pelo seu conforto, em todos os sentidos, em termos de alimentação, diversão, entretenimento, compreensão e especialmente amor humano, ingredientes suficientes para fazer a felicidade que eu precisava para toda a minha vida e que ela se fortalece em mim.

Como sou grato a Deus em ter permitido que eu viesse ao mundo exatamente nesse lugar aprazível e indescritivelmente fantástico, onde morava a paz, a alegria, a amizade e o amor, princípios estes que, de tão saudáveis, se perpetuaram para sempre no meu coração.

Sim, é sempre reconfortante se rever esse agradável casarão, como forma de se alimentar espiritualmente a alma, como forma de se reacender muitas e importantes reminiscências gloriosas predominante pela felicidade, em especial no que diz ao meu mundo de vivência nele, que realmente constitui capítulo especial e inesquecível da minha vida.

Agradeço à querida prima Anaildes Fernandes o ensejo da relembrança que ora exponho, em pinceladas, em forma de saudades.

Muito obrigado.

Brasília, em 24 de março de 2024

ETERNO CASARÃO!

Diante da fotografia do casarão do Sítio Canadá, mais uma vez, eu não me contive e terminei escrevendo o texto a seguir, mostrando um pouco do meu amor por esse torrão sagrado, deixando à mostra toda a minha emoção, sempre que me deparo que essa beleza criada pelo homem.

A exuberância do amado casarão me inspira sempre em viagem eternizada no tempo, por me propiciar imaginar o quanto o Criador foi magnânimo em ter permitido que eu tivesse vindo ao mundo em lugar expressivamente maravilhoso, em que tudo do bom e do melhor estivesse ali com abundância à minha disposição, para o meu deleite a tempo e a hora, não somente no que diz respeito à esplendorosa natureza ornada no lugar, riquíssima de encantos mil, como muito bem contornado pelos encantos do casarão, mas, em especial, à generosidade da família que me deu origem, com as melhores qualidades, em termos de educação, civilidade e religiosidade, sendo exemplo das melhores índoles humanitárias.

Tudo isso que eu digo em abençoadas, apropriadas e justas palavras se confirma na pessoa que sou, diante da tenacidade e da integridade com as quais convivo e carrego intimamente comigo, que são têmperas vindas das minhas origens, porque certamente eu somente tive o cuidado de adubá-las e acomodá-las carinhosamente no meu íntimo, porque os bons ensinamentos e as vívidas lembranças são perenes em mim, tal qual como árvore de cujas excelentes sementes hão de somente produzir bons frutos, que se multiplicam e se aperfeiçoam em qualidade ao longo do tempo.

Quantas saudades do meu querido casarão, que ainda tenho no peito todo perfume haurido dos felizes e aconchegantes momentos vividos nesse paraíso cristalizado em mim, por tudo de bondade que foi forjado enquanto tive a prazerosa oportunidade de conviver com os seus encantos e as suas belezas mil.

Sou eternamente dominado pela gratidão que devoto a Deus, ante o glorioso merecimento de me ter colocado nesse lugar sagrado, cercado de maravilhosos calor e amor humanos.

Salve o querido casarão do sítio Canadá, eterna fonte alimentadora de ricas e saudosas lembranças!

Brasília, em 7 de maio de 2024

O CASARÃO DA MINHA VIDA

Diante de imagens do casarão do sítio Canadá, publicadas pela admirável família de Tico Benevenuto, eu escrevi a mensagem a seguir, mostrando a minha satisfação em sentir, mesmo a distância, saudável calor de lugar sagrado para mim.

Como não podia ser diferente, fiquei bastante emocionado ao ver, por imagens, o meu sempre adorável casarão, onde, nas suas proximidades se encontra enterrado o meu cordão umbilical, que me faz eternamente preso a esse torrão sagrado, pois foi precisamente aí que nasci e vivi por memoráveis anos, na infância maravilhosa, com pessoas divinas e abençoadas por Deus, para o meu feliz aconchego.

Tenho muita saudade de todos os locais mostrados, porque eles fizeram parte do meu viver, como o inesquecível sobrado, simbolizado pela escada, o oratório, tão bem cuidado pela amada e saudosa madrinha Úrsula, a minha avó, a cozinha, de onde saia as mais deliciosas comidas feitas especialmente pela querida tia Ritinha, com o adjutório das outras tias, o pátio, onde a família se reunião toda tardinha até a noite, para conversar e realizar outros afazeres.

Tudo isso marca muito as boas lembranças da minha vivência nesse paraíso de lar que foi para mim, pois foi nessa corte onde mereci o tratamento de príncipe, sento cuidado com o melhor carinho de meus queridos pais, avós e tios.

Foi exatamente nesse imponente casarão que tive a oportunidade para forjar muitos sonhos de menino da roça, tendo condições de brincar, criar passarinhos e construir o meu mundo de criança cheia de muitas e boas ideias.

Agradeço a Deus por ter sido privilegiado com a vinda ao mundo e vivido em lugar abençoado por Ele, tendo o usufruto das benesses desejadas por todas as crianças da minha época.

Muito obrigado, Senhor!

Brasília, em 24 de março de 2025

MUSEU?

Diane de texto da minha lavra, em que mostrei meu sentimento de muito amor ao casarão do sítio Canadá, o ilustre poeta Vandenildo Oliveira escreveu importante poesia, sugerindo a transformação desse sagrado sobrado em museu, conforme o texto a seguir:

‘Que maravilhosa visita

Numa fazenda bonita

Que tem história no sertão,

O casarão do Canadá

O município deveria tombar

E fazer toda manutenção

Talvez transformar num museu

Pra quem ainda não conheceu

Contar com esse privilégio,

Pra essa geração nova

Ser até matéria de prova

Para os estudantes do colégio

Saber a história dos ancestrais

Como Viveram nossos pais

Que foram a base pra hoje em dia,

Eles que construíram tudo isso

Com amor e sacrifício

Que naquele tempo existia

(...).’.

Admirável poeta Vandenildo, na qualidade de penitente escriba, tenho demonstrado ser intransigente defensor, repita-se, com unhas e dentes, de muitas ideias construtivas de cunho cultural para serem implementadas na querida Uiraúna.

No caso da sua brilhante ideia, confesso que já tive, há muito tempo, esse desejo de transformar o casarão do Canadá como patrimônio cultural e imaterial de Uiraúna, por se tratar de imóvel extremamente especial que representa, distante do centro urbano, obra urbanística singular da arquitetura rural, com qualidades que realmente impressionam por suas beleza e imponência, figurando entre poucos imóveis do município que exigem a devida preservação, com todo respeito ao nobre proprietário dele, o respeitável professor Teodoro Figueiredo, visto que isso condiz sim com o interesse direto da sociedade, que sei perfeitamente do seu sentimento de valorização dos bens culturais da cidade.

Esclareço, por oportuno, que sempre me mantive em silêncio acerca disso e somente agora me manifesto, por questão de ética, por eu ser pessoa fidagal ligada ao casarão e poderia não ser interpretada a minha sugestão com os olhos de quem prima estritamente pela materialidade cultural, para os exclusivos bem e interesse da comunidade.

Mas agora penso que me sinto despojado desse sentimento, por fazer bem me associar e me solidarizar com esse projeto magnífico de transformação do casarão do Canadá em museu municipal, onde, quem sabe, se fosse permitido, eu colocar um dos meus livros junto dele (brincadeira), à vista de que eu, o escriba que mais ama Uiraúna, nasceu logo ali, no primeiro quartinho à direita da frente dele.

Certamente que tudo isso seria grande honra para Uiraúna, mas se trata, segundo penso, apenas de brilhante ideia, que nunca será transformada em realidade, em razão dos interesses envolvidos e também da falta deles.

Enfim, deixo registrado o meu irrestrito apoio à magnífica sugestão do nobre poeta uiraunense, Vandenildo Oliveira, e me coloco à disposição para contribuir no que forem possível e impossível para a materialização de tão importante projeto de cunho verdadeiramente cultural para Uiraúna.

Brasília, em 25 de março de 2025

IMPONENTE CASARÃO

Diante de mensagem que me foi enviada por amigo especial, é mostrado o topo do casarão do sítio Canadá, que serve de ilustração de texto que trata dos grandes fazendeiros do passado, entre os quais o capitão José Fernandes Moreira, o meu bisavô, eu escrevi, em resposta, o texto a seguir.

Sou muito honrado em ter nascido nesse imponente casarão do sítio Canadá, onde vivi também a minha infância, na companhia dos meus saudosos e queridos pais, avós e tios, em momento espetacular da minha vida, que guardo como verdadeiro tesouro que considero especial privilégio distinguido por Deus.

Entendo que não poderia haver maior merecimento de felicidade a cegonha fazer a sua pousada logo nesse paraíso e me deixado nos seus aposentos de sossego e paz que me fariam muito feliz.

Guardo, no coração, as lembranças desse lugar mais do que especial e maravilhoso, reconhecendo como muitas das dádivas divinas recebidas do nosso Pai celestial.

Sempre que vejo, mesmo por fotografia e somente pequeno detalhe do sobrado do meu querido casarão, me emociono, porque foi aí, como disse antes, que vim para o mundo e aprendi importantes ensinamentos das pessoas com quem convivi, que foram as mais espetaculares possíveis, em termos de ensinamentos de dignidade e respeito aos princípios cristãos, porque elas viviam sob a grandeza da cristandade, o tempo todo, somente praticando o bem e mostrando a bondade de amar o próximo como a si mesmos.

Enfim, só tenho a agradecer a grandeza do amor de Deus à minha pessoa, por ter permitido que eu nascesse em lugar tão aprazível e abençoado por Ele.

Muito obrigado, meu Deus!

Brasília, em 1º de junho de 2025

OS BONS TEMPOS!

Diante de texto de minha lavra, em que eu fiz pregação elogiosa ao saudoso casarão do sítio Canadá, em razão de eu ter recebido imagem da parte superior do seu sobrado e ter dito sobre a saudade que sinto desse precioso lugar, o eminente professor Antônio Fernandes, de Uiraúna, Paraíba, escreveu linda e carinhosa mensagem enaltecendo a importância histórica desse majestoso imóvel, na forma do texto a seguir.

Uma riqueza que vai além da pessoal, que tenho absoluta certeza: todos que por ai passaram guardam em seus corações e mentes a mais terna lembrança dos bons tempos da altivez dos pais, avós, bisavós e suas próprias; mas, a riqueza histórica preservada ate hoje no meio da caatinga, semiárido brasileiro é também digno de nota. É um museu vivo que conta através de sua arquitetura, a historia, os costumes, a fé e a grandeza de um povo resistente ao sol escaldante e as poucas chuvas que caiam do céu. As que caiam ali ficavam em frente ao imponente casarão, no açude em frente a casa grande, como que a compor um cenário para uma bela tela paisagística, admirada por qualquer transeunte. Se por fora é lindo, por dentro é muito mais. A sala principal, a capela da sala (dedicada ao Menino Jesus de Praga e a Nossa Senhora sempre presente nos corações sertanejos), a escadaria de madeira, as sacadas do andar superior, o fogão a lenha, tudo remete a um passado glorioso. Com eira, beira e tribeira a prova inconteste da importância desse casarão que conta a historia colonial brasileira. Deveria ter visitas frequentes de alunos do ensino fundamental ao superior a essas edificações, em Uiraúna destaco três: Dos Fernandes do Canadá, dos Bastos na Baleia e dos Ferreira Pinto no Rio do Peixe. Uma verdadeira aula da Historia do Brasil. Visitem, vocês irão se surpreender!”.

Em resposta à bondosa mensagem, eu disse ao competente professor Antônio Fernandes, em nome da família Fernandes do Canadá, que agradeço as precisas e carinhosas palavras dele, em engrandecimento, como forma de carinho, à real grandeza dessa relíquia que faz as vezes de museu, por ter riquíssima e fantástica história, inclusive com passagem pelos gloriosos tempos coloniais.

Trata-se de algo que realmente precisa ser valorizado pelos uiraunenses, por servir como marco da pujança dos grandes fazendeiros, com os seus escravos, como assim eram as fazendas da época colonial.

Por eu fazer parte dessa importante história, pelos motivos que não me canso de ressaltar, com relação ao amado casarão, fico muito feliz que essa preciosidade venha merecendo o carinho do povo de Uiraúna, como símbolo histórico da maior importância para a cidade e os conterrâneos.

Consigno sinceros agradecimentos ao renomado professor Antônio Fernandes, pela bondade com que prestigiou o saudoso casarão do sítio Canadá, por ele realmente representar grandeza histórica de Uiraúna.

Brasília, em 2 de junho de 2025’.

Enfim, digo que meu coração bate em animadíssima alegria, pela interessante oportunidade de dedicar este livro ao meu amado casarão, com o mais puro sentimento do eterno amor que alimento diuturnamente por ele, demonstrado em muitas e incontáveis mensagens escritas em sua homenagem, que têm a força da gratidão e do agradecimento pelo berço aconchegante e acolhedor que me foi concedido ali, pelos meus queridos pais e avós.

Agradeço a Deus, por eu ter nascido e vivido no amado casarão, onde tive a felicidade de iniciar todas as bases de inspiração para o meu projeto de vida, onde acumulei e estoquei, muito bem guardadas, as forças necessárias ao enfrentamento das dificuldades naturais de quem tinha esperança de alcançar os melhores objetivos de vida, que felizmente se realizaram.

Muito obrigado, meu Deus, por ter aberto, para mim, as portas do querido e saudoso casarão do sítio Canadá!”.

Brasília, em 27 de junho de 2025

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