Na
verdade, a liderança política se conquista por meio de atos capazes de
contribuir para a sua consolidação natural.
Sim, é
fato que chega a ser assombroso que alguém que pretende ser líder de algo tenha
a infeliz ideia de buscá-lo senão no próprio país, mas sim em outro país, sob a
atitude que demonstra visível apego ao comodismo criativo e político, na forma
de se denunciar arbitrariedade no exterior e se esperar por ajuda.
Quer
queira ou não, isso fica muito clara a falta de capacidade para agir e
trabalhar contra as adversidades, no próprio país. Isso tem o condão de revelar
cabal incompetência e incapacidade inatas do líder, que se caracteriza por
independência de seus atos políticos a situações outras que não da sua
criatividade, cuja condição para tal se esvai quando se busca ajuda que não é a
recomendará, de vez que a resolução dos problemas nacionais precisa ser tentada
exclusivamente no próprio país, de vez que cada nação é autônoma, inclusive
para resolver as suas crises institucionais.
Ou seja,
é totalmente fora de propósito se buscar ajuda externa, quando,
institucionalmente, o país estrangeiro não tem qualquer ingerência nos negócios
brasileiros, especialmente em termos jurídicos, ressalvas as situações
passíveis de enquadramento na legislação e nos acordos internacionais.
Mesmo
assim, não é de bom tom, em termos de responsabilidade política e jurídica, que
se despreze o caminho natural que deve ser seguido no próprio país, para se
tentar a reversão de situações indesejáveis.
Elas
precisam ser eliminadas, não com a esperança de contribuição forçada e
dependente da boa vontade de quem não está obrigado a ajudar ao Brasil. Como se
vê, se alguém pretende ser líder de verdade, precisa mostrar atributos
inquestionavelmente que o caracterizem por meio de atitudes sem
superficialidade, como nesse caso de se buscar ajuda em outro país para
solucionar problemas que devem ser resolvidos pelos próprios brasileiros.
Apelam-se
por que os brasileiros se conscientizem de que é preciso e urgente a formação
de lideranças políticas, mas de maneira natural, apenas investindo em pessoas
que tenham sensibilidade e racionalidade para assuntos que precisam ser
tratados com as devidas importância e delicadeza, a exemplo, ao contrário, de
se abdicar dos meios próprios que devem ser criados no Brasil, sem necessidade
de ajuda do exterior, porque isso revela falta de competência, capacidade e
liderança políticas.
Brasília,
em 23 de junho de 2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário