sexta-feira, 20 de junho de 2025

Piada indevida

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, um destacado parlamentar se digna a fazer piada logo para criticar importante político brasileiro, ao ler versículo que seria atribuído ao partido a que ele pertence, tendo por finalidade menosprezá-lo.

 Confesso que considero o parlamentar que aparece no vídeo como um dos melhores políticos da atualidade, por ser bastante capaz e demonstrar ser eficiente empreendedor de muitas medidas condizentes com a sua missão institucional, merecendo, por isso, meus aplausos, pelas posturas sérias e construtivas, exatamente como devem se comportar todos os congressistas.

Não obstante, tem algo nele que destoa bastante dessa normalidade, quando ele se dispõe a ser palhaço, na tentativa de fazer as pessoas rirem com piada visivelmente deselegante e inoportuna, envolvendo pessoa politicamente adversária, com a finalidade de denegrir a imagem dela, sem qualquer aproveitamento para ele, principalmente em termos políticos.

O parlamentar, que bastante inteligente, precisa se conscientizar de que, ao contrário do que ele possa pensar, a sua atitude de tentar menosprezar a dignidade de alguém não tem nada de engraçado, em especial em se tratando de piadas de cunho pejorativo que atingem diretamente adversários políticos.

Esse fato apenas mostra perda do seu tempo fazendo papel incompatível com o decoro parlamentar, que exige o máximo de respeito à dignidade humana, não importando aqui se as pessoas alvo da piada sejam importantes ou insignificantes, porque isso não serve de avaliação ao caso, que condiz essencialmente com a seriedade e a responsabilidade funcional do parlamentar.

É preciso que o parlamentar observe, com rigor, as normas de conduta aplicáveis aos congressistas, que não admitem gracinhas e muito menos denegrir a dignidade de ninguém.

A verdade é que esse indelicado papel de palhaço, porque de maneira pejorativa, é totalmente incompatível com as atribuições parlamentares, tendo ainda o demérito de inferiorizar o trabalho da sua competência, por haver ocupação com futilidades, ainda mais para tentar desprezar o seu semelhante, de forma graciosa.

Enfim, os brasileiros sérios e sensatos repudiam as atitudes impensadas, não só de congressistas, mas de todos que intencionam menosprezar a dignidade das pessoas, propugnando por que haja o respeito mútuo aos princípios de valorização do ser humano.

Brasília, em 18 de junho de 2025

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