Complementando
a resposta, o sábio fez a seguinte justificativa: “Qualquer coisa além do
que precisamos. Pode ser poder, preguiça, comida, ego, ambição, vaidade, medo,
raiva ou seja o que for... quando sai do controle, vira veneno.”.
Nem
sempre essa importante assertiva é precisa ou infalível, porque tem algo que
sai do controle da gente sem que, nem por isso, se torna veneno, na forma do
apregoado pelo sábio da narrativa em comento.
Citem os
casos de abundância de dinheiro, felicidade, saúde, amor, amigos, entre tantas
outras coisas maravilhosas que podem sair do controle da gente, devido à
abundância, e que só trazem bons fruídos e não tem nada com essa história maligna
de veneno, devido ao seu excesso, que, quanto mais, melhor.
Mutatis
mutandis, tudo que for benfazejo, mesmo que saia do controle exatamente pela
abundância, nunca que isso redundará em veneno, mas sim em benignidade, obviamente
para a construção do bem.
Espera-se
que o sábio reformule, com urgência, o seu pensamento, para se afirmar que tudo
em excesso vira veneno, com exceção de tudo que se refere às benignidades, na
compreensão de que, quanto mais e ainda que saia do controle, isso se torna
simplesmente magnífico para a vida feliz.
Brasília,
em 26 de junho de 2025
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