Segundo a
TV estatal iraniana, os chefes da Guarda Revolucionária e das Forças Armadas
foram mortos nos ataques, juntamente com dois cientistas nucleares.
Diante
dessa forte agressão, o líder supremo do Irã prometeu resposta imediata.
O
comunicado das Forças de Defesa de Israel se refere a operação que teria atingido
dezenas de alvos militares e nucleares em diversas regiões do Irã.
O
primeiro-ministro israelense afirmou que a ação é parte de estratégia para
impedir que o Irã desenvolva arma nuclear, uma vez que "Estamos em um
momento decisivo na história de Israel".
Ele
destacou que o principal alvo foi a usina nuclear que fica no centro do
programa de enriquecimento de urânio iraniano e que os ataques continuarão
enquanto forem necessários.
Em
resposta, o Irã acusou Israel de atingir áreas residenciais e declarou reunião
de emergência em Teerã, que logo emitiu comunicado condenado o aterrorizante atentado.
Um porta-voz
militar iraniano afirmou que "Israel e os Estados Unidos pagarão caro
pela operação. Israel terá destino amargo e doloroso, porque as portas
do inferno irão se abrir.”.
Segundo
Tel Aviv, o Irã lançou mais de 100 drones contra o território israelense, o que
levou as autoridades a orientarem a população a permanecer em abrigos.
Os
Estados Unidos confirmaram que foram informados previamente sobre a operação
israelense, mas negaram qualquer envolvimento direto nessa terrível operação bélica.
O
contexto do ataque ocorre em meio a crescentes tensões relacionadas ao programa
nuclear iraniano, que, segundo autoridades israelenses, está próximo de
viabilizar uma arma nuclear.
Em que
pese uma agência da ONU ter censurado recentemente o Irã, diante da constatação
de avanços em seu programa de enriquecimento de urânio, desafiando exigências
internacionais de não proliferação, isso não credencia o estado de Israel a
detonar usina nuclear do Irã.
Em antecipação
aos possíveis distúrbios violentos, na região de conflito, os Estados Unidos
esvaziaram embaixadas em regiões do Oriente Médio.
Enquanto
é visível a oscilação dos termos de eventual acordo nuclear com o Irã, os
Estados Unidos têm demonstrado pessimismo com relação às negociações, mas
aquele país anunciou a ativação de nova instalação de enriquecimento de urânio,
intensificando os desafios para a diplomacia internacional.
Quando a
esperança mundial prima pela paz e pelo término de todos os conflitos bélicos,
eis que Israel, quase que, de repente, explode logo usina nuclear, além de
matar dois os principais comandantes da segurança do Irã.
É
evidente que a repercussão dessa agressão será a pior possível, permitindo que
a reação do Irá possa ser a mais violenta possível, com seríssimas
consequências para o povo de Israel, que, nessa história, é inocente, mas ele
está fadado a arca com a insanidade de governo que demonstra que o povo exploda,
literalmente.
Seria
normal que, em situação de gravíssima como essa, em dois países estão se travando
em guerra, com possível configuração de embates nucleares, a ONU seria o
primeiro órgão a se fazer presente nos dois países, para a mediação das
conversas de pacificação e paz entre eles.
Não
obstante, não se tem qualquer notícia sobre a participação desse importante
órgão tentando se evitar a guerra, que parece inevitável, depois dessa decisiva
e violenta investida israelense contra o Irá.
A verdade
é que tanto Israel e como o Irã estão trabalhando muito mais para a efetividade
de guerra sangrenta e destruidora do que para a paz, harmoniosa e saudável,
porque, do contrário disso, ninguém ficava se agredindo mutuamente, como isso
tem sido com bastante frequência.
É fácil
se concluir que Israel acaba de lançar, no Irã, todos os ingredientes de uma
grande e trágica guerra entre esses dois países, envolvendo, certamente, os
Estados Unidos, que adora se imiscuir onde não deve, conforme mostra a sua história
mundial.
Enfim, a
humanidade faz veemente apelo por que os líderes de Israel e Irá procurem
refletir sobre os estragos e as perdas de vidas causados pela guerra, além dos vultuosos
recursos gastos, que poderiam se destinar exclusivamente ao custeio do bem, de
modo que possam prevalecer, o mais rapidamente possível, os princípios do bom
senso, da racionalidade, da sensatez e principalmente da paz, que atendem satisfatoriamente
aos verdadeiros anseios de vida saudável.
Brasília,
em 13 de junho de 2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário