Acredita-se
que a liderança política não se impõe, na base da conversa, da convocação, do
convencimento, simplesmente assim, como forma ideológica.
Na
verdade, a liderança política se conquista por meio de atos capazes de
contribuir para a sua consolidação natural, com o propósito que melhor possa
servir de base para a construção do Brasil mais democrático e desenvolvido.
Sim, é
fato que chega a ser assombroso que alguém que pretende ser líder de algo tenha
a infeliz ideia de buscá-lo senão no próprio país, mas sim em outro país, sob a
atitude que demonstra visível apego ao comodismo criativo e político, na forma
de se denunciar arbitrariedades e abusividades da ordem democrática, no
exterior e se esperar por ajuda de quem não tem nenhum compromisso com as questões
nacionais.
Quer
queira ou não, isso fica muito clar a falta de capacidade para agir e trabalhar
contra as adversidades, no próprio país. Isso tem o condão de revelar cabal
incompetência e incapacidade inatas do líder, que se caracteriza por
independência de seus atos políticos a situações outras que não da sua
criatividade, cuja condição para tal se esvai quando se busca ajuda que não é a
recomendará, de vez que a resolução dos problemas nacionais precisa ser tentada
exclusivamente no próprio país, de vez que cada nação é autônoma, inclusive
para resolver as suas crises institucionais.
Ou seja,
é totalmente fora de propósito a tentativa de se buscar ajuda externa, quando,
institucionalmente, o país estrangeiro não tem qualquer ingerência nos negócios
brasileiros, especialmente em termos jurídicos, ressalvas as situações
passíveis de enquadramento no âmbito da legislação e dos acordos
internacionais.
Mesmo
assim, não é de bom tom, em termos de responsabilidade política e jurídica, que
se despreze o caminho natural que deve ser seguido no próprio país, para se
tentar a reversão de situações indesejáveis.
Elas
precisam ser eliminadas, não com a esperança de contribuição forçada e
dependente da boa vontade de quem não está obrigado a ajudar o Brasil.
Como se
vê, se alguém pretende ser líder de verdade, precisa mostrar atributos
inquestionavelmente que o caracterizem por meio de atitudes sem
superficialidade, como a reprovação de se buscar ajuda em outro país para
solucionar problemas que devem ser resolvidos pelos próprios brasileiros.
Não faz o
menor sentido se abdicarem os meios próprios que devem ser criados no Brasil, para
se reivindicar ajuda incerta do exterior, porque isso fica à mercê da boa
vontade e tem o condão de revelar incompetência e incapacidade de atuação, além
da falta de lideranças políticas.
Apelam-se
por que os brasileiros se conscientizem no sentido de que é preciso e urgente a
formação de lideranças políticas nacionais, mas de maneira natural, apenas
investindo em pessoas que tenham sensibilidade e racionalidade para assuntos
que precisam ser tratados com as devidas importância e delicadeza.
Brasília,
em 21 de junho de 2025
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