domingo, 22 de junho de 2025

Liderança política

Na atualidade, muito se fala nas lideranças políticas que estão nas atividades tentando se se firmarem como orientadores das ideologias que são apenas tendências de suporte de seus projetos políticos, sem qualquer vinculação com os interesses e as grandezas nacionais.

Acredita-se que a liderança política não se impõe, na base da conversa, da convocação, do convencimento, simplesmente assim, como forma ideológica.

Na verdade, a liderança política se conquista por meio de atos capazes de contribuir para a sua consolidação natural, com o propósito que melhor possa servir de base para a construção do Brasil mais democrático e desenvolvido.

Sim, é fato que chega a ser assombroso que alguém que pretende ser líder de algo tenha a infeliz ideia de buscá-lo senão no próprio país, mas sim em outro país, sob a atitude que demonstra visível apego ao comodismo criativo e político, na forma de se denunciar arbitrariedades e abusividades da ordem democrática, no exterior e se esperar por ajuda de quem não tem nenhum compromisso com as questões nacionais.

Quer queira ou não, isso fica muito clar a falta de capacidade para agir e trabalhar contra as adversidades, no próprio país. Isso tem o condão de revelar cabal incompetência e incapacidade inatas do líder, que se caracteriza por independência de seus atos políticos a situações outras que não da sua criatividade, cuja condição para tal se esvai quando se busca ajuda que não é a recomendará, de vez que a resolução dos problemas nacionais precisa ser tentada exclusivamente no próprio país, de vez que cada nação é autônoma, inclusive para resolver as suas crises institucionais.

Ou seja, é totalmente fora de propósito a tentativa de se buscar ajuda externa, quando, institucionalmente, o país estrangeiro não tem qualquer ingerência nos negócios brasileiros, especialmente em termos jurídicos, ressalvas as situações passíveis de enquadramento no âmbito da legislação e dos acordos internacionais.

Mesmo assim, não é de bom tom, em termos de responsabilidade política e jurídica, que se despreze o caminho natural que deve ser seguido no próprio país, para se tentar a reversão de situações indesejáveis.

Elas precisam ser eliminadas, não com a esperança de contribuição forçada e dependente da boa vontade de quem não está obrigado a ajudar o Brasil.

Como se vê, se alguém pretende ser líder de verdade, precisa mostrar atributos inquestionavelmente que o caracterizem por meio de atitudes sem superficialidade, como a reprovação de se buscar ajuda em outro país para solucionar problemas que devem ser resolvidos pelos próprios brasileiros.

Não faz o menor sentido se abdicarem os meios próprios que devem ser criados no Brasil, para se reivindicar ajuda incerta do exterior, porque isso fica à mercê da boa vontade e tem o condão de revelar incompetência e incapacidade de atuação, além da falta de lideranças políticas.

Apelam-se por que os brasileiros se conscientizem no sentido de que é preciso e urgente a formação de lideranças políticas nacionais, mas de maneira natural, apenas investindo em pessoas que tenham sensibilidade e racionalidade para assuntos que precisam ser tratados com as devidas importância e delicadeza.

Brasília, em 21 de junho de 2025

Nenhum comentário:

Postar um comentário