Recém-escolhido
para ocupar o trono de São Pedro, o novo papa já emitiu sinais relevantes de
sua visão a respeito da Igreja Católica, quando, na primeira missa realizada
como Sumo Pontífice, na Capela Sistina, ele proferiu palavras de forte teor
espiritual.
O papa
foi logo criticando a ditadura que ele denominou de materialismo, caracterizado
pelos culto e adoração ao dinheiro, à tecnologia, ao poder e ao prazer, tendo ressaltado
as dificuldades da propagação do cristianismo acerca da fé, em meios tão
inóspitos, a par também da incompreensão até mesmo sobre Jesus Cristo, que tem
sido vítima de redução religiosa que ofende e distorce a personificação do
filho de Deus.
Em suas
primeiras palavras como importante líder espiritual de aproximadamente 1,4
bilhão de fiéis, o papa reiterou a missão da Igreja Católica no Mundo marcado
por guerras, divisões, egoísmo e maldades.
Ele frisou
que que tem consciência da cruz que carrega à frente da instituição que, apesar
da "grandiosidade de seus edifícios", tem enormes desafios a
superar.
Na sua
homilia, o papa disse que Deus fez esse tesouro para que “A igreja seja cada
vez mais plenamente a cidade sobre o monte, uma arca de salvação navegando
pelas águas da história e um farol que ilumina as noites deste mundo".
A verdade
diz que ainda é muito cedo para se saber, em detalhes, como o novo bispo de
Roma pretende enfrentar as questões contemporâneas e complexas, dentro e fora
dos muros do Vaticano.
Não se
sabe ao certo, por exemplo, qual será a postura do novo líder católico quanto à
maior participação das mulheres nos assuntos da Igreja, algo que tem sido
tratado como verdadeiro e tormentoso dogma.
Do mesmo
modo, há dúvidas sobre o posicionamento leonino com relação à comunidade homossexual,
ou ainda sobre as pessoas divorciadas.
É bem possível
que o santo padre se coloque como contraponto
entre os líderes mundiais autocratas, no que se refere às relações
internacionais, de vez que eles usam o poder e a ambição políticas como
instrumentos de dominação.
Mas a
busca por respostas rápidas sobre o pontificado de Leão XIV pode resultar em
mais incompreensão e reducionismo, precisamente diante dos termos criticados
pelo Sumo Pontífice, já em seus primeiros dias no trono papal.
Não obstante,
é certo se dizer que a vinda do novo papa se confirma a vontade suprema da
Igreja Católica, que tem o respaldo de seus fiéis, na construção da instituição
mais atuante, na busca da paz e da justiça social.
Sem
dúvida alguma, esse parece ser o movimento de enorme relevância no momento em
que a hostilidade, o unilateralismo e a desigualdade prevalecem entre as nações
envolvidas em conflitos bélicos.
Em
resposta a essa intenção, o novo pontífice ressaltou o compromisso com o
movimento pastoral em favor da paz mundial e a especial atenção aos desvalidos.
Ademais, não
à toa que o papa revela poderosa mensagem ao escolher o nome de Leão XIV, em
homenagem ao líder que inaugurou a doutrina social católica, para os tempos
modernos, em meio ao forte impacto provocado pela Revolução Industrial e seus
avanços tecnológicos.
A verdade
é que o papa vem sinalizando como realmente pretende atuar, sobretudo sob o sentimento
de humildade, tendo apelado para a colaboração dos irmãos católicos à frente da
Igreja.
Por fim,
o papa disse que confia em Deus para cumprir sua missão: “Pois, sem Ele, nada
é válido, nada é santo".
Acreditando
na grandeza espiritual de Deus, temos absoluta certeza de que as boas e
cristãos intenções do papa Leão XIV serão plenamente implementadas, em benefício
da santa Igreja Católica e da humanidade, católica ou não.
Que assim
seja.
Amém!
Brasília,
em 3 de maio de 2025
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