terça-feira, 3 de junho de 2025

Confiança de Deus!

 

De início de pontificado, o papa Leão XIV afirmou que "Deus me confiou este tesouro para que, com a sua ajuda, eu possa ser seu administrador fiel em benefício de todo o Corpo Místico da Igreja.”.

Recém-escolhido para ocupar o trono de São Pedro, o novo papa já emitiu sinais relevantes de sua visão a respeito da Igreja Católica, quando, na primeira missa realizada como Sumo Pontífice, na Capela Sistina, ele proferiu palavras de forte teor espiritual.

O papa foi logo criticando a ditadura que ele denominou de materialismo, caracterizado pelos culto e adoração ao dinheiro, à tecnologia, ao poder e ao prazer, tendo ressaltado as dificuldades da propagação do cristianismo acerca da fé, em meios tão inóspitos, a par também da incompreensão até mesmo sobre Jesus Cristo, que tem sido vítima de redução religiosa que ofende e distorce a personificação do filho de Deus. 

Em suas primeiras palavras como importante líder espiritual de aproximadamente 1,4 bilhão de fiéis, o papa reiterou a missão da Igreja Católica no Mundo marcado por guerras, divisões, egoísmo e maldades.

Ele frisou que que tem consciência da cruz que carrega à frente da instituição que, apesar da "grandiosidade de seus edifícios", tem enormes desafios a superar.

Na sua homilia, o papa disse que Deus fez esse tesouro para que “A igreja seja cada vez mais plenamente a cidade sobre o monte, uma arca de salvação navegando pelas águas da história e um farol que ilumina as noites deste mundo". 

A verdade diz que ainda é muito cedo para se saber, em detalhes, como o novo bispo de Roma pretende enfrentar as questões contemporâneas e complexas, dentro e fora dos muros do Vaticano.

Não se sabe ao certo, por exemplo, qual será a postura do novo líder católico quanto à maior participação das mulheres nos assuntos da Igreja, algo que tem sido tratado como verdadeiro e tormentoso dogma.

Do mesmo modo, há dúvidas sobre o posicionamento leonino com relação à comunidade homossexual, ou ainda sobre as pessoas divorciadas.

É bem possível que o santo padre se coloque como  contraponto entre os líderes mundiais autocratas, no que se refere às relações internacionais, de vez que eles usam o poder e a ambição políticas como instrumentos de dominação.

Mas a busca por respostas rápidas sobre o pontificado de Leão XIV pode resultar em mais incompreensão e reducionismo, precisamente diante dos termos criticados pelo Sumo Pontífice, já em seus primeiros dias no trono papal. 

Não obstante, é certo se dizer que a vinda do novo papa se confirma a vontade suprema da Igreja Católica, que tem o respaldo de seus fiéis, na construção da instituição mais atuante, na busca da paz e da justiça social.

Sem dúvida alguma, esse parece ser o movimento de enorme relevância no momento em que a hostilidade, o unilateralismo e a desigualdade prevalecem entre as nações envolvidas em conflitos bélicos.

Em resposta a essa intenção, o novo pontífice ressaltou o compromisso com o movimento pastoral em favor da paz mundial e a especial atenção aos desvalidos.

Ademais, não à toa que o papa revela poderosa mensagem ao escolher o nome de Leão XIV, em homenagem ao líder que inaugurou a doutrina social católica, para os tempos modernos, em meio ao forte impacto provocado pela Revolução Industrial e seus avanços tecnológicos.

A verdade é que o papa vem sinalizando como realmente pretende atuar, sobretudo sob o sentimento de humildade, tendo apelado para a colaboração dos irmãos católicos à frente da Igreja.

Por fim, o papa disse que confia em Deus para cumprir sua missão: “Pois, sem Ele, nada é válido, nada é santo".

Acreditando na grandeza espiritual de Deus, temos absoluta certeza de que as boas e cristãos intenções do papa Leão XIV serão plenamente implementadas, em benefício da santa Igreja Católica e da humanidade, católica ou não.

Que assim seja.

Amém!

Brasília, em 3 de maio de 2025

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