A
mensagem fala que Deus está cuidando de você, de todas as pessoas, na
compreensão de que Ele cuida individualmente de cada um de nós.
Isso,
para mim, é praticamente impossível, porque a personalidade divina, que é
revestida somente de bondade, caridade, bonança e amor, tem toda pertinência
com a predominância com as pessoas de boa vontade, que estariam sendo cuidadas
permanentemente por Ele, não no sentido de controle como se tratasse de
marionete, como se houvesse o monitoramento sobre cada pessoa, para a melhor
orientação espiritual, sempre para a prática do bem.
Segundo a
vocação divina de somente haver a realização de ações benéficas no ambiente do
amor eterno, sem qualquer maldade, sim, porque Deus é a infinitude de tudo
imaginável de bem-aventuranças.
Se tudo
isso fosse verdadeiro, então, como explicar a existência de pessoas que estão
no limbo da maldade, continuamente agindo contrariamente às instituições
sagradas da perseverança divina do bem e do amor?
Nesse
caso, essas pessoas não estariam sendo cuidadas por Deus, que teria permitido o
domínio do demônio nas atitudes delas, por haver clara representatividade das
ideias malignas e contrárias aos ensinamentos do evangelho divino que só
aconselham as maravilhosas ações de bondade e amor, no seio da humanidade?
Ou seja,
se há a existência de malícia e maldade demoníacas, então se confirma que não é
verdade que Deus estaria a cuidar da sua vida, de cada pessoa, quando existem
muitas ovelhas do seu rebanho desgarradas sem o devido cuidado divino, que
permite o desvio da conduta humana, na inescrupulosa prática do mal, em
dissonância com os cuidados Dele.
Em
conclusão, poder-se-ia se aventurar na afirmação de que as pessoas procurem
fazer o melhor de si, somente criando e alimentando ações benéficas, porque
isso condiz com os princípios da bem-aventurança celestial e tem o beneplácito
do Pai eterno, como forma segura da proteção que é necessária para se viver na
dignidade dos justos, no verdadeiro caminho da santificação com Deus.
Isso tem
a mesma compreensão de que, ser bom e justo, não significa senão o cuidado que
se exige permanentemente de si mesmo, como forma de se harmonizar com os verdadeiros
princípios da dignidade à altura da grandeza de Deus, da aprovação Dele, pelo
merecimento devido de fidelidade às obras divinas.
Na verdade,
quem cuida de você é si próprio, contando com o tamanho da sua crença nos
poderes de Deus.
Não à toa
que se diz: vou realizar tal propósito, se Deus quiser, ou seja, com na
confiança de que Ele vai ajudar na consecução de seu intento.
Enfim,
não é que Deus esteja cuidando da sua vida, no estrito sentido espiritual, mas
é que você, cuidando da sua integridade de bondade, justiça, dignidade e dos
princípios cristãos de amor a si e ao próximo, estará de bem com os ensinamentos
da pureza celestial e assim sendo aceito pelas graças divinas.
Brasília,
em 30 de junho de 2025
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