terça-feira, 10 de junho de 2025

O poder da criminalidade

 

Conforme imagens postadas na internet, o crime organizado desfila em ruas públicas, ao meio de policiais militares, expondo a sua violência e matando bandidos em verdadeiro estado de guerra declarada, com reflexo na segurança da população, que é potencial refém da criminalidade.

As deprimentes e selvagens imagens mostradas pelo vídeo revelam o tanto da decadência da civilização de uma nação, que, voluntariamente, participa dessa desorganização e desagregação social comandada impunemente pelo submundo do crime organizado.

Sim, compele aos governos adotarem efetivas medidas capazes de coibir a violência e a desordem pública, segundo o disposto no artigo 144 da Constituição Federal, que diz que “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação de ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, (…)”.

A verdade é que o dito estado é governado por quem o povo elege com o seu voto, que recebe a delegação para a execução das políticas públicas determinadas pela Constituição, mas o que se vê é exatamente a falta de segurança e o império da desordem e da selvageria, sob o comando de organizações criminosas, como aceitação da triste realidade da inversão da ordem política.

Ou seja, quem governa o país, que, constitucionalmente, é escolhido pelo povo, simplesmente nada faz para combater a criminalidade, à vista da falta de medidas nesse sentido.

As imagens mostram que a polícia age, sim, em forma de comboio, transportando amontoado de pessoas mortas, em caçamba de camionete.

Ou seja, a polícia, que tem o dever de propiciar segurança à população, faz apenas o papel de coveiro ou algo assemelhado, por cuidar de recolher os defuntos, ao meio dos olhares de criminosos, que permanecem no meio da rua, exibindo seu armamento sofisticado, evidentemente o belíssimo arsenal bélico e o seu potencial poder, em nome da poderosa criminalidade.

Diante de cenas chocantes e aterrorizadoras, os brasileiros deveriam se envergonhar dessa trágica realidade nacional, em que as organizações criminosas são a lei do desrespeito, da desordem, da violência e da insegurança, tudo praticado à luz do dia e nas barbas das autoridades, que simplesmente assistem a tudo de perto, assistindo à degradação da sociedade e nada faz para combater a criminalidade dominante.

Apelam-se por que os brasileiros criam vergonha, decência e dignidade, para protestar contra essa verdadeira e completa esculhambação dos princípios de cidadania e civilidade, para não somente exigirem a urgente adoção de medidas de combate à criminalidade, à luz do disposto no artigo 144 da Constituição, como também somente votarem em representantes políticos que trabalhem, entre outras políticas, em defesa da segurança pública e da preservação da integridade pessoal e patrimonial.

Brasília, em 10 de junho de 2025

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