quinta-feira, 5 de junho de 2025

Qual motivação?

 

Em vídeo que circula na internet, é mostrada a figura de autoridade da República sendo representada por animal, mais especificamente como asno, no sentido de se expor a sua inferioridade intelectual.

Tenho procurado encontrar a verdadeira motivação para a realização de vídeos e mensagens que disseminam imagens de animais representando pessoas, em visível forma muito clara de tentativa de humilhação e degradação do ser humano, sem qualquer consequência desse procedimento, em forma de aproveitamento para a sociedade.

Em princípio, entendo isso como forma agressiva de querer se vingar por algo que alguém teria feito de errado, prejudicando diretamente ou não as pessoas que compartilham tais mensagens que não condizem com a dignidade humana.

Fico a perguntar em que sentido isso satisfaz à sensibilidade humana, consistente no nítido desejo de humilhação sem que se busque, com isso, nada em proveito para a mudança do status quo, mas por simples prazer de tentar denegrir a imagem do ser humano já desprezível pelas próprias atitudes, que merecem, sim, ser censuradas por seus nefastos atos?

Então, fico a pensar por que essa mesma capacidade criativa da maldade não imagina figuram ou fatos positivos, na criação de crítica e repúdio às péssimas práticas político-administrativas, sem a necessidade do emprego de imagens que são incompatíveis com a dignidade humana?

Agindo conforme a maneira politicamente correta, possivelmente o propósito de reeducação para a compreensão da sociedade, deixa de ser mera distração humorística, de forma pejorativa, para sublimarem tanto a real inteligência dos protagonistas de tais ideias, como pode até contribuir para a mudança da mentalidade de quem vota em políticos desonestos, desprezíveis, aproveitadores e incompetentes.

Apelam-se por que os brasileiros se conscientizem sobre a importância das críticas e repúdios aos procedimentos maléficos, na gestão pública, de maneira que eles sejam feitos com inteligência e capacidade passíveis de contribuir como instrumento pedagógico e benéfico de mudança, evidentemente em proveito do bem comum da sociedade.

Brasília, em 5 de junho de 2025

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