Em clara
discordância do meu texto, uma pessoa houve por bem escrever mensagem reafirmando
o pensamento compartilhado anteriormente e desqualificando quem defende seguidor
de determinado partido político, conforme o texto a seguir.
“Petista, não é próximo é nem carente. Petista,
sem querer menosprezar o animal, é BURRO mesmo. Defender Petista, é o mesmo que
defender estupradores, assassinos, corruptos, ladrões, terroristas,
etc...etc...etc. Diz um ditado: Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto.”.
Pelo teor
do texto acima, vê-se que o seu autor é pessoa extremamente inteligente e de
nível superior do que aquelas por ela julgadas, por ter autoridade para afirmar
o grau de ignorância do seu semelhante, à vista de tanta convicção com que ela
se refere às pessoas, que não deixa dúvidas sobre a sua sentença acerca de quem
tem o livre direito de fazer escolhas, como seguir uma religião, ser ateu, ter
preferência por partido político, adorar líder político e religioso, enfim,
viver como bem entender, independentemente da opinião de outrem.
Qualquer
forma de escolha, não importando por quem
a faz, trata-se de opção pessoal
que melhor se amolda aos seus estilo e pensamento de vida, sem qualquer forma
de preconceito ou necessidade de dar satisfação a ninguém.
Sim, sob
essa mesma padronização permitida para todos, pode-se afirmar que as pessoas que
não fizeram opção para seguir partido político, crer em algo do que não gosta,
entre outras manifestações fazem exatamente o uso do raciocínio de opção,
precisamente por outra variante que satisfaz o seu pensamento de querer isso e
não aquilo, sempre o que acha melhor para si, de bondade ou ruindade, conforme
isso seja considerado o melhor para a sua compreensão.
Em termos
de avaliação sobre os conceitos de inteligência e ignorância todos se nivelam
quanto ao desejo ou ao direito de ser, enquanto uns optam por ser inteligentes,
com capacidade para as melhores escolhas de vida considerada saudável, os
outros que decidiram ser ignorantes podem sentir-se igualmente felizes ao seu
modo de viver, evidentemente na concepção de que aquilo que os outros
consideram burrice, para eles, isso o satisfaz plenamente.
Essa
forma simplista de interpretação sobre os sentimentos humanos existe
independentemente da avaliação de ninguém, cabendo a essa forma de crítica
pejorativa e desnecessária a conceituação de indevida intromissão aos direitos
individuais, compreendidos no conjunto dos direitos humanos, que são
disponibilizados igualmente para todos, tanto para as pessoas inteligentes
quanto para aquelas sob a pecha de ignorantes e ninguém tem o direito de
criticar, justamente pela forma escolhida sábia ou não para se satisfazer ao
seu pensamento de vida.
Por fim,
é importante se ressaltar que não se trata aqui de defesa senão do ser humano,
independentemente do que a pessoa seja, em razão das opções feitas para viver
livremente e da maneira que bem quiser.
Agora,
que sentido faz tentar menosprezar pessoa por sua opção de vida e o que isso
pode contribuir para o aperfeiçoamento da humanidade, pelo simples deleite de desqualificação
do ser humano?
Enfim, espera-se
que esta mensagem sirva, ao menos, para a reflexão da humanidade, diante da sua
lição bastante clara de que compete a cada um de nós a escolha das melhores e
saudáveis opções de vida, não importando as circunstâncias, sem nenhuma
necessidade de avaliação sobre o que as pessoas pensam ou fazem, em respeito ao
sagrado princípio do livre-arbítrio e em harmonia com a concepção sobre a
dominação da capacidade de inteligência em que poderia integrar também a sábia
autonomia de não se criticar senão a si próprio.
Brasília,
em 12 de junho de 2025
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