quinta-feira, 12 de junho de 2025

À reflexão!

 

Em mensagem da minha lavra, eu defendi o direito da liberdade de pensamento, precisamente por alguém fazer opção por seguir partido político brasileiro e isso, por si só, na opinião de um intelectual, significa ser ou se tornar burro, dando a entender que se trata de pessoa vil.

Em clara discordância do meu texto, uma pessoa houve por bem escrever mensagem reafirmando o pensamento compartilhado anteriormente e desqualificando quem defende seguidor de determinado partido político, conforme o texto a seguir.

 Petista, não é próximo é nem carente. Petista, sem querer menosprezar o animal, é BURRO mesmo. Defender Petista, é o mesmo que defender estupradores, assassinos, corruptos, ladrões, terroristas, etc...etc...etc. Diz um ditado: Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto.”.

Pelo teor do texto acima, vê-se que o seu autor é pessoa extremamente inteligente e de nível superior do que aquelas por ela julgadas, por ter autoridade para afirmar o grau de ignorância do seu semelhante, à vista de tanta convicção com que ela se refere às pessoas, que não deixa dúvidas sobre a sua sentença acerca de quem tem o livre direito de fazer escolhas, como seguir uma religião, ser ateu, ter preferência por partido político, adorar líder político e religioso, enfim, viver como bem entender, independentemente da opinião de outrem.

Qualquer forma de escolha, não importando por quem  a faz,  trata-se de opção pessoal que melhor se amolda aos seus estilo e pensamento de vida, sem qualquer forma de preconceito ou necessidade de dar satisfação a ninguém.

Sim, sob essa mesma padronização permitida para todos, pode-se afirmar que as pessoas que não fizeram opção para seguir partido político, crer em algo do que não gosta, entre outras manifestações fazem exatamente o uso do raciocínio de opção, precisamente por outra variante que satisfaz o seu pensamento de querer isso e não aquilo, sempre o que acha melhor para si, de bondade ou ruindade, conforme isso seja considerado o melhor para a sua compreensão.

Em termos de avaliação sobre os conceitos de inteligência e ignorância todos se nivelam quanto ao desejo ou ao direito de ser, enquanto uns optam por ser inteligentes, com capacidade para as melhores escolhas de vida considerada saudável, os outros que decidiram ser ignorantes podem sentir-se igualmente felizes ao seu modo de viver, evidentemente na concepção de que aquilo que os outros consideram burrice, para eles, isso o satisfaz plenamente.

Essa forma simplista de interpretação sobre os sentimentos humanos existe independentemente da avaliação de ninguém, cabendo a essa forma de crítica pejorativa e desnecessária a conceituação de indevida intromissão aos direitos individuais, compreendidos no conjunto dos direitos humanos, que são disponibilizados igualmente para todos, tanto para as pessoas inteligentes quanto para aquelas sob a pecha de ignorantes e ninguém tem o direito de criticar, justamente pela forma escolhida sábia ou não para se satisfazer ao seu pensamento de vida.

Por fim, é importante se ressaltar que não se trata aqui de defesa senão do ser humano, independentemente do que a pessoa seja, em razão das opções feitas para viver livremente e da maneira que bem quiser.

Agora, que sentido faz tentar menosprezar pessoa por sua opção de vida e o que isso pode contribuir para o aperfeiçoamento da humanidade, pelo simples deleite de desqualificação do ser humano?

Enfim, espera-se que esta mensagem sirva, ao menos, para a reflexão da humanidade, diante da sua lição bastante clara de que compete a cada um de nós a escolha das melhores e saudáveis opções de vida, não importando as circunstâncias, sem nenhuma necessidade de avaliação sobre o que as pessoas pensam ou fazem, em respeito ao sagrado princípio do livre-arbítrio e em harmonia com a concepção sobre a dominação da capacidade de inteligência em que poderia integrar também a sábia autonomia de não se criticar senão a si próprio.

Brasília, em 12 de junho de 2025

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