sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Candidatura

De acordo com vídeo que circula nas redes sociais, um jornalista faz a seguinte afirmação, verbis: “Em 2026, o candidato será (omiti o nome), queiram vocês, ou não, ou o Brasil não terá eleições e nem serão reconhecidas internacionalmente. Não adianta acordo de (omiti o nome), nem que o próprio (omiti o nome) na posição de refém queira aceitar esse acordo.”.

No momento, o político anunciado como candidato se encontra inelegível, o que significa que a sua candidatura sequer será registrada pelo órgão eleitoral competente.

Então, como se garantir que ele será candidato, se não existe qualquer perspectiva nesse sentido, nem minimamente, que essa situação venha a ser modificada, principalmente diante da inexistência de fatos novos com capacidade para influenciar no resultado da sentença inerente à inelegibilidade?

Ademais, ainda tem o agravante da última condenação à prisão do político, por 27 anos e 3 meses, que também o impede de se candidatar a cargo público eletivo. A verdade é que não se tem elemento capaz para respaldar a assertiva do jornalista, de que o ex-presidente será candidato ao Palácio do Planalto, em 2026.

Diante disso, nem precisa de muito esforço para se intuir que, para haver a habilitação política do ex-presidente do país, será operado gigantesco milagre político-judicial para que ele possa se candidatar normalmente no próximo pleito eleitoral.

Como se trata de notícia da maior relevância, em termos políticos, conviria que o jornalista tivesse a sensibilidade profissional para prestar as informações circunstanciadas ao assunto as mais completas possíveis, justamente para se transmitir segurança e precisão sobre os fatos noticiados por ele, de modo que não restasse nenhuma dúvida quanto à real viabilidade sobre esse fato.

Além disso, a precisão da notícia seria forma de tranquilizar os seguidores do político e se evitar especulações, em momento tão conturbado, em termos políticos para ele.

            Brasília, em 26 de setembro de 2025 

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