sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Degradação ética

 

Sem o menor problema de consciência ética e moral, alguém publicou mensagem mostrando o rol de duelos travados pelo último ex-presidente do país, compreendido entidades civis, membros de poderes da República, artistas e pessoas da sociedade, tendo apena por finalidade em saber das pessoas qual teria sido o embate mais empolgante.

Na realidade, quem nunca parou para pensar sobre o resultado da insensibilidade, da intolerância e da insanidade de quem foi capaz de travar incontáveis duelos completamente incompatíveis com a relevância do cargo presidencial, que exigia o máximo da observância da saudável liturgia recomendada para o estadista cônscio do dever de bem representar os interesses do povo brasileiro?

É simplesmente inacreditável que o presidente da República tivesse a pachorra de se dispor a participar de tantas patifarias, baixaria em forma de duelos, sem o menor escrúpulo, à vista da estrita obrigação do respeito às sagradas regras de boa conduta de civilidade, que foi algo visivelmente desprezado por ele, conforme mostra o rol de vergonhosos embates,

Na realidade, esses duelos nunca deveriam ter existido, em honra e dignidade do relevante cargo presidencial, que realmente foi maculado por atos incompatíveis pela existência de duelos públicos, que são considerados atos degradantes e incivilizados, impróprios às relevantes atribuições inerentes ao presidente da República.

Não se diga que o presidente do país precisava responder aos insultos e às agressões dirigidos à pessoa dele, fato que não pode ser aceitável como justificava, porque, em uma democracia republicana, em razão de o governo ter os órgãos incumbidos da comunicação oficial, com atribuição de se comunicar com o público em geral, inclusive para responder quem tratar mal a autoridade máxima do país, sem necessidade de que ela se exponha ao ridículo, tal e qual se indignou o então mandatário.

Por seu turno dependendo da gravidade das agressões ao presidente do país, os assuntos poderiam ter sido levados ao crivo da Justiça, sem que ele precisasse dizer absolutamente nada, como resposta pessoal.

Ante o exposto, convém que se registre a veemente manifestação de repúdio e reprovação pelos indignos duelos protagonizados pelo então presidente da República, diante da demonstração de desprezo aos princípios da honra, do decoro e da dignidade inerentes à relevância do cargo delegado a ele pelos brasileiros.

Por questão de amor e respeito à seriedade e ao compromisso com as regras tradicionais de dignidade e honradez, espera-se que essa lamentável lição de incivilidade e estupidez seja aprendida, para que nunca mais o presidente do país volte a reincidir em práticas tão horríveis e degradantes. 

Brasília, em 25 de setembro de 2025

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