Sem o menor problema de consciência ética e
moral, alguém publicou mensagem mostrando o rol de duelos travados pelo último
ex-presidente do país, compreendido entidades civis, membros de poderes da
República, artistas e pessoas da sociedade, tendo apena por finalidade em saber
das pessoas qual teria sido o embate mais empolgante.
Na realidade, quem nunca parou para pensar
sobre o resultado da insensibilidade, da intolerância e da insanidade de quem
foi capaz de travar incontáveis duelos completamente incompatíveis com a
relevância do cargo presidencial, que exigia o máximo da observância da
saudável liturgia recomendada para o estadista cônscio do dever de bem
representar os interesses do povo brasileiro?
É simplesmente inacreditável que o
presidente da República tivesse a pachorra de se dispor a participar de tantas
patifarias, baixaria em forma de duelos, sem o menor escrúpulo, à vista da
estrita obrigação do respeito às sagradas regras de boa conduta de civilidade,
que foi algo visivelmente desprezado por ele, conforme mostra o rol de
vergonhosos embates,
Na realidade, esses duelos nunca deveriam
ter existido, em honra e dignidade do relevante cargo presidencial, que
realmente foi maculado por atos incompatíveis pela existência de duelos
públicos, que são considerados atos degradantes e incivilizados, impróprios às
relevantes atribuições inerentes ao presidente da República.
Não se diga que o presidente do país
precisava responder aos insultos e às agressões dirigidos à pessoa dele, fato
que não pode ser aceitável como justificava, porque, em uma democracia
republicana, em razão de o governo ter os órgãos incumbidos da comunicação
oficial, com atribuição de se comunicar com o público em geral, inclusive para
responder quem tratar mal a autoridade máxima do país, sem necessidade de que
ela se exponha ao ridículo, tal e qual se indignou o então mandatário.
Por seu turno dependendo da gravidade das
agressões ao presidente do país, os assuntos poderiam ter sido levados ao crivo
da Justiça, sem que ele precisasse dizer absolutamente nada, como resposta
pessoal.
Ante o exposto, convém que se registre a
veemente manifestação de repúdio e reprovação pelos indignos duelos
protagonizados pelo então presidente da República, diante da demonstração de
desprezo aos princípios da honra, do decoro e da dignidade inerentes à
relevância do cargo delegado a ele pelos brasileiros.
Por questão de amor e respeito à seriedade e
ao compromisso com as regras tradicionais de dignidade e honradez, espera-se
que essa lamentável lição de incivilidade e estupidez seja aprendida, para que
nunca mais o presidente do país volte a reincidir em práticas tão horríveis e
degradantes.
Brasília, em 25 de setembro de 2025
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