Em forma
de avaliação sobre os aludidos comentários, alguém houve por bem afirmar que a mensagem crítica
do congressista foi verdadeira paulada na atuação do governo.
Com todo
respeito, mas não se trata, a meu juízo, de cacetada coisa alguma contida na
mensagem em referência, como se o que foi dito não tivesse sido exatamente o
preciso e o necessário, na exata dimensão do que era necessário se dizer em
função da realidade dos fatos, quando o texto de que trata a mensagem expressa
a vontade de se mostrar algo carente de algum cuidado, em forma de correção,
que seria o que devia todo governo com o mínimo de responsabilidade social.
Não soa
bem a adjetivação de expressão absolutamente conotativa de exagero dispensável,
como nesse caso, em que a palavra “cacetada” inferioriza a importância da
mensagem, por dar a entender que ela foi criada para dá paulada em alguém que
precisa de corretivo e não para denunciar a existência de anormalidades graves.
Na minha
avaliação, a alimentação do antagonismo tem muito a ver com descuido
desnecessário como esse, que precisa ser urgentemente eliminado do seio da
competição que não leva a lugar algum, quando o momento exige o máximo de
respeito e de tolerância mútuos.
Até possa
se alegar que as outras pessoas dizem barbaridades, em forma de críticas
agressivas, mas isso faz parte da mentalidade inferior de quem simplesmente se
iguala por baixo, ante o cuidado de se valorizar, em termos políticos.
Urge que
as pessoas se valorizem também por meio da expressão da mensagem, posto que ela
se torna ainda mais importante e objetiva, quanto à valorização das suas ideias
sobre os fatos relacionados com a administração pública.
Brasília,
em 25 de setembro de 2025
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