O bom
senso compreende e qualifica essa atitude do religioso, se verdadeira, como
excrescência, em se tratando da maneira visivelmente artificiosa, desonesta e
antirreligiosa como ele trata questão de cunho econômico, com o uso do jeitinho
ardiloso de tratar assunto seríssimo que jamais deveria ter cabimento,
especialmente com o apelo ao envolvimento do Senhor, como ele faz sem o menor
escrúpulo, em pedir dinheiro dos religiosos ingênuos.
O mais
grave dessa verdadeira extorsão, em nome da religião, é que o pastor, com a
cara mais lisa de descaramento, fala em semente para a aquisição da casa
própria, que não existe qualquer garantia da igreja sobre a afirmação patética
do pastor.
Essa
forma desvergonhada de extração direta de dinheiro está mais do que
caracterizada como crime, que é a promessa de algo impossível, sem garantia de absolutamente
nada, sob o argumento enganoso da ardilosa “plantação” de semente para a
obtenção da casa própria, quando se percebe que o valor envolvido é totalmente incompatível
com o sonho da casa anunciada, pois o dinheiro vai direto para o caixa da
igreja, sem vinculação senão da ganância econômica do religioso.
Certamente
que esse escândalo de exploração econômica não condiz com os sagrados
princípios religiosos, que o pastor tem o dever de primar pela dignidade deles,
quanto somente à alimentação da crença religiosa.
A atitude
nitidamente promíscua do religioso denuncia a má índole dele, que não se mostra
nada constrangido em protagonizar desvio de conduta religiosa, que se mostra
visivelmente incompatível com a relevância da função de pastor evangélico.
Agora, se
isso realmente for verdadeiro, o que muito se estranha mesmo é que há quem
tenha a ingenuidade de satisfazer algo bizarro e desonesto, quando se acredita na
maneira de doação cogitada de dinheiro, na forma inusitada e inacreditável de “semente
da casa própria”, sendo transmitida abertamente, sem o menor escrúpulo, quando
tudo isso significa engodo da pior qualidade, que só merece o repúdio da
sociedade, que também tem a obrigação de denunciar os fatos às autoridades
competentes.
Enfim,
com vistas ao fortalecimento da crença religiosa e a sua moralização, convém
que os brasileiros não só repudiem essa forma de trapaça como também a denunciem
às autoridades policiais e judiciais, como forma de se evitar exploração de
fiéis, no âmbito de templo religioso.
Brasília,
em 12 de setembro de 2025
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