A triste
realidade da guerra é que as pessoas prejudicadas normalmente são aquelas
inocentes, que não tem absolutamente nada com os conflitos.
Isso é a
pura realidade que se confirma em todas as guerras, não sendo diferente na
aludido conflito.
Ninguém
começa a guerra imaginando que se trata de jogo limpo, em que as partes vão
respeitar os direitos humanos, porque a tônica principal dos embates é a
destruição humana e material.
É
evidente que as áreas afetadas são aquelas onde existem unidades estratégicas,
depósitos de munições, armamento e outros mecanismos ofensivos ou de defesa e
ataque, que são objeto dos interesses recíprocos dos adversários, pouco
importando a existência de pessoas indefesas, que precisam ser retiradas
preventivamente dos locais de risco, com bastante antecedência.
Caso isso
não tenha sido feito, é óbvio que as consequências são exatamente isso o que
está acontecendo com o massacre de pessoas desprotegidas da guerra.
Sim,
pode-se até se condenar Israel pelas crueldades e atrocidades humanas, mas a
obrigação de defesa dos palestinos não é dele, mas sim de quem tem o dever de conduzir
o seu povo.
As
operações de guerra têm por alvo justamente os locais onde estão os aparelhos e
instrumentos ofensivos e ataques ao seu país e vice-versa.
Nesse
caso, não tem como se evitar o massacre de civis inocentes existentes nesses
locais, porque, para a área afetada, certamente foram colocados mecanismos de
ataque e defesa, cuja eliminação é o alvo adversário.
Sim, é
muito provável que esteja acontecendo exatamente isso, em que os civis não
foram retirados com antecedência do local de perigo.
Ou seja,
para Israel, o estado de guerra se encontra ativo e ele vai atacar os pontos de
onde pode partir ataque ao seu território, cuja consequência é a destruição
humana, lamentavelmente.
Esta
análise não tem nada com a defesa de Israel, que é tão criminoso quanto o
Hamas, que não se interessam em acordo de paz, lembrando ainda que a guerra
começou com a primeira agressão do Hamas, quando ele invadiu o território
israelense e protagonizou terrível massacre humano.
Ou seja,
infelizmente, a população inocente vem pagando muito caro pelo pecado
monstruoso das lideranças que causaram a guerra.
Brasília,
em 15 de setembro de 2025
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