segunda-feira, 15 de setembro de 2025

A guerra

 

Muito vem se criticando as atrocidades praticadas por Israel na guerra do Oriente Médio, principalmente no que se refere às mortes de civil, à falta de alimentos e à destruição em geral.

A triste realidade da guerra é que as pessoas prejudicadas normalmente são aquelas inocentes, que não tem absolutamente nada com os conflitos.

Isso é a pura realidade que se confirma em todas as guerras, não sendo diferente na aludido conflito.

Ninguém começa a guerra imaginando que se trata de jogo limpo, em que as partes vão respeitar os direitos humanos, porque a tônica principal dos embates é a destruição humana e material.   

É evidente que as áreas afetadas são aquelas onde existem unidades estratégicas, depósitos de munições, armamento e outros mecanismos ofensivos ou de defesa e ataque, que são objeto dos interesses recíprocos dos adversários, pouco importando a existência de pessoas indefesas, que precisam ser retiradas preventivamente dos locais de risco, com bastante antecedência.

Caso isso não tenha sido feito, é óbvio que as consequências são exatamente isso o que está acontecendo com o massacre de pessoas desprotegidas da guerra.

Sim, pode-se até se condenar Israel pelas crueldades e atrocidades humanas, mas a obrigação de defesa dos palestinos não é dele, mas sim de quem tem o dever de conduzir o seu povo.

As operações de guerra têm por alvo justamente os locais onde estão os aparelhos e instrumentos ofensivos e ataques ao seu país e vice-versa.

Nesse caso, não tem como se evitar o massacre de civis inocentes existentes nesses locais, porque, para a área afetada, certamente foram colocados mecanismos de ataque e defesa, cuja eliminação é o alvo adversário.

Sim, é muito provável que esteja acontecendo exatamente isso, em que os civis não foram retirados com antecedência do local de perigo.

Ou seja, para Israel, o estado de guerra se encontra ativo e ele vai atacar os pontos de onde pode partir ataque ao seu território, cuja consequência é a destruição humana, lamentavelmente.

Esta análise não tem nada com a defesa de Israel, que é tão criminoso quanto o Hamas, que não se interessam em acordo de paz, lembrando ainda que a guerra começou com a primeira agressão do Hamas, quando ele invadiu o território israelense e protagonizou terrível massacre humano.

Ou seja, infelizmente, a população inocente vem pagando muito caro pelo pecado monstruoso das lideranças que causaram a guerra.

Brasília, em 15 de setembro de 2025

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