Em
primeiro plano, é muito importante se afastar qualquer forma de contradição, em
especial diante das motivações políticas envolvidas.
Ou seja,
não faz o menor sentido a ex-primeira-dama nem ninguém invocar a imagem de
alguém com o objetivo de defender a concessão de prerrogativa idêntica da
anistia, porque os fatos de que se tratam não são semelhantes, mas a pretensão
dela talvez seja a de mostrar incoerência, que também é algo inexistente.
O
político da foto lutava por liberdade dos crimes então cometidos por seus
companheiros contra o regime militar, enquanto a situação atual diz respeito à
libertação dos supostos crimes de golpe de Estado, envolvendo pessoas de
ideologias diferentes.
Isso vale
se intuir que o político certamente vestiria a mesma camiseta do passado, se a situação
litigada antes acontecesse agora, o que vale se afirmar que não existe incoerência
alguma a se considerar, de modo que a primeira-dama comete equivocada
injustiça.
Ou seja,
são casos distintos acontecidos em épocas diferentes e situações completamente
antagônicas, que não justificam a invocação de absolutamente nada, salvo para
mostrar a falta de melhor argumento, com força de convencimento acerca da causa
pretendida.
A vã
tentativa de mostrar incoerência do político não se sustenta para o fim de
merecer o sentimento de apoio dos brasileiros, ante a falta de sustentação fática
da alegação de contradição, principalmente.
Muito
pelo contrário, porque isso somente expõe absoluta falta de iniciativa que
melhor e adequadamente justifique a necessidade da anistia, agora, para as
pessoas envolvidas nos supostos crimes de golpe de Estado.
Apelam-se
porque os brasileiros se conscientizem de que, além de ser péssimo exemplo, não
é nada construtivo se insistir na indicação de atos praticados por outrem, não
importando se eles são bons ou ruins, para possível obtenção de beneficiamento
próprio, quando o bom senso e a razoabilidade indicam que somente as ideias
saudáveis são capazes de produzir os resultados ansiados, evidentemente por
meio de mérito próprio.
Enfim,
convém que os brasileiros se conscientizem de que os maus exemplos e as
péssimas companhias não são bons presságios para a obtenção das pretensões,
quando o melhor caminho condiz com as iniciativas inteligentes e independentes,
por meio de ideias pertinentes às causas pretendidas.
Brasília,
em 19 de setembro de 2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário