Quantas
saudades do Núcleo Bandeirante!
Eu
visitava essa cidade, de certa forma de pernas para o ar, por ser o início de
tudo, quando cheguei em Brasília, em 1966, para contato com pessoas conhecidas.
Esse
local era cheio de paraibanos e riograndenses do norte, do meu conhecimento,
com destaque para uiraunenses que moravam ali.
Convivi com
muitas pessoas maravilhosas e conheci outras, que me ajudaram muito, como isso era
comum com relação às pessoas recém-chegadas a Brasília.
Ainda com
o DNA trazido de Uiraúna, ali se bebiam entre amigos, pois era a principal
diversão no aproveitamento da folga do final de semana.
O certo é
que tudo era só festa, comida e animação, na farra com os amigos.
Tenho
ricas lembranças da velha e querida Cidade Livre, que foi o porto seguro de
todos que procuravam um lugar ao sol e certamente todos encontraram a claridade
procurada, em forma de trabalho, para a tranquilidade das suas vidas, porque
era exatamente isso que praticamente todos que aqui desembarcavam traziam o seu
sonho na valise, como o início de grandes aventuras.
Ali havia
gente de todos os lugares do Brasil, todos imbuídos do mesmo propósito de reafirmação
na vida, em ambiente onde reinavam paz, harmonia e amor, posto que todos vinham
com o coração transbordando das melhores perspectivas, evidentemente somente
pensando em bom emprego, que sempre era possível se conseguir, à vista da
fartura de empregos, principalmente na construção civil e noutros destinados ao
comércio e aos serviços diversos.
É
fantástico esse repentino passeio aos bons tempos do passado, porque isso faz
parte da minha vida.
Salve o
Núcleo Bandeirante, a cidade do aconchego, da paz e do amor, que se eterniza na
história como a cidade mãe de Brasília!
Brasília,
em 25 de setembro de 2025
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