segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A emoção de linda homenagem

Por muito mais de cinquenta anos, eu não passava de ex-aluno tão somente aplicado, esforçado e talvez preocupado com o futuro dos estudos, na mesma linha como acontecia com os outros milhares de ex-alunos do Grupo Escolar Jovelina Gomes, que procuravam alcançar desempenho escolar o suficiente para satisfazer às exigências do currículo pertinente, aplicado à época.
Não obstante, agora, graças às minhas audácia e determinação de promover singela, porém expressiva homenagem àquela veterana unidade escolar, posso afirmar, com absolutas convicção, que passo seguramente para a sua história como o primeiro de seus ex-alunos a consagrar, em único livro, a começar da capa, passando pela dedicatória e chegando à crônica, tudo feito para especialmente enaltecer o pouco da relevância dos ensinamentos ali ministrados ao longo da sua fecunda trajetória educacional, que tem sido pródiga na formação primária de milhares de ex-alunos, sendo que muitos dos quais conseguiram se destacar em âmbito nacional e até internacional.
A homenagem que, em princípio, não passaria de mera leitura de texto frio - mas especial e atrelado a bons e saudáveis momentos da minha vida -, elaborado para homenagear o grupo e algumas professoras de então, se transformou em evento de extraordinária dimensão, abrilhantada pela participação, entre outras personalidades, do festejado e respeitado artista da estirpe de Ciro Fernandes, meu primo, que também estudou do Jovelina Gomes, que estava acompanhado da esposa e uma filha.
Ele é autor do projeto conhecido como a “Catedral dos Pássaros”, uma obra-prima que simboliza a própria cidade de Uiraúna, que, em tupi-guarani, significa pássaro preto, na forma do verbete já dicionarizado, segundo o Aurélio.
O evento também contou com o brilhantismo do músico e compositor Eudim de Amâncio e da sua esposa, que se destacam no mundo artístico nacional, a exemplo das músicas cantadas por ela, em homenagem ao grupo escolar.
Eudim também vem se destacando com o eficiente assessoramento ao autor do aludido monumento.
O esplendor da homenagem ganhou seu verdadeiro significado com a presença expressiva de professoras que deixaram seus nomes gravados, em letras garrafais, nas inesquecíveis salas de aula, nos quadros negros e nas demais dependências daquele grupo escolar, cuja pronúncia de seus nomes engrandece o seu passado de glória, principalmente pelo magnífico resultado da formação plasmada na fronte de cada um de seus ex-alunos, que tiveram a sorte e a felicidade de receber as aulas e orientações de pessoas tão dedicadas e esforçadas na melhor transmissão de seus conhecimentos aos alunos ávidos pelos saber e aprendizado.
Como se trata de momento histórico, é muito importante que fiquem gravados os nomes das pessoas impolutas que participaram desse notável momento de exaltação à unidade escolar pública, que permanece com sua fortaleza disseminando excelentes conhecimentos aos filhos de Uiraúna.
As pessoas que estiveram no local do evento em tela demonstraram, igualmente como eu, toda forma de eternos amor e gratidão àquele educandário, que tem sido a fonte perene de excelentes lições para os cidadãos, na forma da educação, que tem o poder de ser agregada em nossas vidas.
Além das oportunas e merecidas homenagens ao educandário, algumas professoras tiveram seus nomes destacados, também em ato de reverência e gratidão por seus marcantes amor e dedicação à boa causa de professar o saber e a educação, com destaque para a professora Maria do Céu Fernandes, que foi laureada por sua notável competência, evidentemente sem desmerecer o altíssimo nível do preparo e da eficiência das demais mestras.
Os nomes das pessoas que participaram dessa devida e preciosa homenagem vão ficar gravados, a título de reconhecimento e gratidão, em livro próprio sob a guarda na diretoria do estabelecimento educacional.
É de suma relevância que seja ressaltada a enorme repercussão causada, na mídia, por esse ato da minha singela iniciativa, embora de pura gratidão, como as manifestações que são mostradas a seguir, vindas de muitas professoras, aposentadas e inativas, e ex-alunos que demonstraram seu apreço e a sua satisfação de presenciar algo jamais acontecido na história do sempre amado Grupo Escolar Jovelina Gomes, que tem sido da mais sublime importância para gerações de uiraunenses, mas que nunca havia presenciado o retorno ao seu torrão de alguém que tivesse a grandeza de mostrar, quase que aos prontos, que ali é inegavelmente o berço da história bem sucedida de grandes filhos de Uiraúna e que isso não poderia continuar sendo ignorado, como forma cruel castigo a quem só fez o bem para a comunidade.   
O evento em si, na opinião geral, se traduziu em momento memorável e inesquecível, por serem quase inenarráveis os acontecimentos mágicos e maravilhosos, diante do espontâneo entusiasmo por parte daqueles que gostariam de prestar homenagem semelhante a quem precisava ouvir, ao vivo, ao menos, um pouquinho sobre a sua magnífica contribuição de saber às gerações uiraunenses.
Prova disso é a quantidade expressiva de pessoas ressaltando a importância da homenagem prestada ao grupo escolar, em boa hora, com um pouco do brilho do seu merecimento, por aqueles que disseram em alto e bom tom o quanto amam aquela instituição de ensino, na forma das muitas manifestações publicadas em site, facebook e outros meios de comunicação, à vista da amostra dos comentários a seguir, somente colhidos em locais de mais fácil cesso:
Janine Barbosa: “A Escola Jovelina Gomes está muito feliz em receber essa homenagem, ante o seu grande valor”. 
Socorro Sá: “(...) Linda sua homenagem à nossa escola Jovelina Gomes! Como é bela a gratidão. É tão bela que emociona! Obrigado pelo convite e pela oportunidade de encontrar-me com pessoas tão especiais, ex-professoras, ex-colegas de trabalho, amigos e tanta gente que já fez parte daquela maravilhosa escola!”.
Maria do Céu Alencar: “É um dom de Deus que veio nos animar com o seu talento. Um dia especial na Escola Estadual Jovelina Gomes com o lançamento do livro Lapidando os fatos...”.
Nieta Queiroga: “Bela e culta homenagem! Parabéns, Adalmir. Felicidades para Uiraúna!”.
Ulisses Vanderlei Zeta: “Parabéns para esta publicação. A cultura agradece. O Brasil precisa ler mais!”.
Francisca Marta Ferreira: “Parabéns! Linda homenagem.”.
Maria Amália dos Santos Sandoval: “Parabéns. Honrosas homenagens.”.
Vandenildo Oliveira: “O inesquecível Jovelina Gomes é referência em educação. Rever esses corredores me enche de emoção. Essa escola querida,
no alvorecer da nossa vida. O pontapé para ser cidadão. Parabéns pela iniciativa, de tão justa homenagem. Os filhos de Uiraúna fizeram verdadeira viagem. Quem tiver o privilégio de ler, certamente vai entender o porquê da boa imagem.”.
Dioniso Veloso Duarte: “Lapidando os Fatos, obra do nosso ilustre conterrâneo Adalmir Fernandes, faz referência ao nosso queridíssimo Grupo Escolar Jovelina Gomes, onde muitos filhos de destaques passaram por esse Educandário e muitos professores que brilharam e fizeram história. Parabéns, Adalmir!”.
Maria Antonieta Fernandes: “Muito justas as homenagens. O Grupo Escolar Jovelina Gomes faz parte das lembranças agradáveis de infância feliz, aprendendo e descobrindo a ser gente. Parabéns ao escritor, que, com sabias palavras, fez reviver memoráveis fatos.”.
Vilani Chagas: “Rasgaram-se as cortinas das recordações. Abriram-se os horizontes das memórias. O show da cultura teve início. O nosso escritor Adalmir fez a festa acontecer. Nossa Uiraúna cada vez mais desfila nas passarelas da fama cultural. Bonito evento. Parabéns escriba. Teu talento nos orgulha. Este é o escritor que veio com os pássaros”.
Juvana Batista dos Santos: “Que saudades desse tempo quando estudava aí. Parabéns!”.
Maria Jaqueline Oliveira Santiago: “Parabéns Antonio Adalmir, pela linda homenagem à nossa querida escola Jovelina Gomes! Sucesso hoje e sempre.”.
Nilton Ge: “Quem não se emocionou não estudou no Jovelina Gomes. Cada foto relembrava cada professora e o cenário em sala de aula. Cada professora com seu jeito cativante e essas professoras que eu tive o merecimento de ser aluna delas. Meus parabéns. Vocês são espelhos para cada uma de nós, faltando algumas, Clarice, mas acredito não está enganada. Diretora no tempo de dona Socorro. Lindas, parabéns. (...) Cada professora ficou no coração e na recordação eternamente viva aqui. Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena ser aluna e se sentir feliz pelo que aprendeu com vocês e pelo que elas nos ensinaram. Aos homenageados, meus sinceros parabéns, independentemente de ter sido minha professora, mas tive convivência com elas.”.
A prezada professora Vilani disse que “Este é o escritor que veio com os pássaros”, a quem gradeço pela feliz invocação, porque alhures, no meu livro 14 (existente na Biblioteca Pública da cidade), já prestei importante homenagem a eles, quando coloque fotografia deles em revoada, flagrada no Sítio Santa Umbelina.
Na verdade, o que se viu foi enxurrada de fortes emoções, tanto da minha parte, que não me envergonhei, em momento algum, de ter cometido várias falhas e gafes na condução dos trabalhos, mas certamente tiveram como justificativa a pujança do momento em si, quanto dos presentes e daqueles que acompanharam o evento ao vivo, cuja homenagem não alcançaria tamanho sucesso se tudo tivesse ocorrido rigorosamente dentro do script, mas, mesmo assim, apresento minhas escusas por, involuntariamente, as ter cometido.
O importante mesmo é que as emoções podem ser creditadas, seguramente, à extrapolação das imagináveis expectativas quanto à forma da minha homenagem ao grupo escolar, quando os fatos por si sós se encarregaram de roubar a cena e conduzir o resultado do evento para lugar ampliado e extraordinário, diante da enorme e maravilhosa repercussão nos meios de comunicação, principalmente pelo fato de a sua transmissão ter sido ao vivo e a cores, sobre os auspícios magnânimos do facebook “Os Filhos de Candinha” e da professora Cristina Duarte, que ajudaram a potencializar a importância do que seria apenas homenagem simples e de pouca emoção, sentida apenas no âmbito do próprio grupo escolar.
Não obstante, o seu significado ultrapassou os antigos muros (ainda da minha época, que alguém os pulava, para fugir das aulas) daquele educandário, para viralizar de forma excepcional, a mostrar a real grandeza da unidade de ensino, sempre majestosa e imponente, sob a visão de seus ex-alunos, como eu, que não se cansam de enaltecer a sua efetiva importância na nossa formação intelectual.
Impende que sejam ressaltadas a beleza e a amplitude da cobertura do evento em apreço pelos portais Cofemac e UiraúnaNet, respectivamente nas pessoas dos competentes e eficientes Fábio e João Neto, que estavam sempre atentos aos fatos e souberam muito bem demonstrar, mais uma vez, o quanto eles amam a profissão de extrema importância de informar à sociedade, como a patentear a sua imprescindibilidade para a comunidade uiraunense e, por que não dizer, para o resto do país, aos quais rendo as minhas sinceras e merecidas homenagens de gratidão, pela cobertura dos acontecimentos, espontaneamente a mim disponibilizada.
Por derradeiro, é meu dever esclarecer que tenho por mais prático e menos tedioso responder, em único momento como este e em coluna apropriada, as cativantes, lindas e sinceras manifestações de regozijo e apreço a mim dirigidas pela homenagem prestada ao Grupo Escolar Jovelina Gomes, dizendo a todos que meu coração não poderia se encher de tanta vibração de alegria em merecer grandioso reconhecimento pelo pouco que fiz por quem somente é exemplo de bons serviços prestados ao saber, ao conhecimento e à educação dos uiraunenses, que sabem sim ser gratos, quando for preciso.
Na verdade, faltava alguém que tivesse a exata compreensão de que o momento da homenagem ao Grupo Escolar Jovelina Gomes já havia passado há bastante tempo e certamente, diante disso, a instituição de ensino já reclamava que fato dessa magnitude pudesse, enfim, ser concretizado com a expressão do amor e do carinho que ela, por justiça, realmente merece, em razão da sua eterna benevolência na imorredoura missão de bem ensinar e contribuir para a formação de cidadãos de bem e responsáveis quanto ao seu primordial dever moral e patriótico.      
          Meu muito obrigado pelo carinho.
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 26 de fevereiro de 2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário