sábado, 4 de janeiro de 2020

A predominância do bom senso


Um integrante de grupo do WhatsApp decidiu sair dele, depois de elencar todo seu histórico ou currículo de vida, para mostrar que fez vários cursos, assumiu cargos em comissão em respeitável órgão público e terminou se manifestando que, na última eleição havia votado no candidato de oposição ao atual presidente da República.
Diante disso, o citado integrante, se identificando como socialista convicto, chegou à conclusão de que havia predominância no grupo de simpatizantes da linha do governo federal, com cuja corrente ele não poderia comungar e, por isso, o seu espaço estaria sendo reduzido e até sem opção para se manifestar, o que o deixava sem motivação para continuar como seu integrante.
À toda evidência, a atitude desse companheiro não poderia ser diferente, já que ele não se sentia bem participando de grupo que realmente tem primado, de maneira indiscutível, pela postagem de temas que tenham o condão de contribuir para a reconstrução dos melhores princípios sociais e humanos, por meio de matérias contrárias à ideologia defendida por ele, porque ela mostrou, de forma cabal, que a sua finalidade era a degeneração dos conceitos de moralidade e dignidade da sociedade, conforme mostram os fatos inerentes à ideologia da esquerda.
No seu documento, ainda como integrante do grupo, ele demonstrando completa insatisfação, por não conseguir impor seu pensamento retrógrado do socialismo, que somente tem aceitação na cabeça de quem tem dificuldade para compreender a real dimensão do desastre vivido pelas pessoas nos países que adotam o aludido sistema.
Convém que esses esquerdistas se proponham a conhecer de perto e na prática, mais precisamente a tragédia que vem acontecendo, ao vivo e a cores, na Venezuela, por se localizar logo ali na fronteira brasileira, onde a população dominada deixou de viver como seres humanos, porque foram transformados em párias da sociedade, não tendo direito à individualidade, consistindo, basicamente, nos direitos humanos de se expressar livremente, de possuir propriedade, bens e valores em seu nome e, enfim, de opinar sobre as suas necessidades básicas.
Nesses países de regime socialista, tudo é controlado, com mão-de-ferro, pelo governo ditatorial, próprio do socialismo defendido “inteligentemente” por quem ainda se acha com capacidade, pasmem, para criticar quem defende o direito de viver como ser humano, em termos de dignidade inerente aos seus direitos plenos de viver como gente, com a preservação de todas as garantias de liberdade de expressão, de opinião democrática e do domínio e controle sobre a sua propriedade, como acontece normalmente nas nações civilizadas e evoluídas, em termos políticos e democraticamente.
É preciso que se respeite a preferência das pessoas, evitando criticá-las apenas em razão de suposição de que a sua posição ideológica seja a ideal, haja vista que isso apenas pode demostrar a real personalidade e as perspectivas de vida diferenciadas, quando decide apoiar segmento que já mostrou a sua verdadeira índole degenerativa da sociedade.
O perfil de nosso grupo é realmente diferenciado e quem estiver incomodando é preferível procurar a sua turma, para que possa ficar à vontade e satisfazer plenamente seus ideais, de modo a disseminar livremente as posições ideológicas.
Não há a menor dúvida de não passou de perda de tempo que alguém tenha ficado tanto tempo em local onde não se sentia bem, posto que nossa posição é realmente de amor ao Brasil, de modo a defender os ideais e os princípios que contribuam para a dignificação das pessoas, se possível, com a disseminação de matérias com conteúdo edificante e de construção da verdadeira democracia, onde deva prevalecer o governo do povo, para o povo, respeitadas as liberdades e os conceitos de civilidade e humanismo.
Tem todo cabimento que, quem estiver incomodado com algo, fica muito mais elegante se retirar do recinto, sem perda de tempo e sem necessidade de dar justificativa esfarrapada ou completamente dispensável, porque é muito vergonhoso em dar a entender que são os outros que estão errados e não ele, como no caso em comento, sob o argumento de que prevalecia somente a opinião dos demais integrantes e não a dele, embora ele nem tivesse se manifestado sobre temas relacionados sobre a sua ideologia, apenas se manifestando acerca dela na despedida.
Custa a se acreditar como ainda há pessoas que fazem questão de esbanjar acúmulo de preparo e conhecimento, mas demonstram enorme dificuldade para o discernimento sobre a realidade dos fatos, em clara evidência de que eles ainda não foram suficientes para lhes propiciar, pelo menos, conviver em harmonia com o seu semelhante de pensamento diferente do seu, imaginando que a sua ideologia, no caso, a que prega o regime socialista, é a ideal, quando os fatos mostram exatamente o contrário, conforme referido no relato sobre o país supracitado.
Não sem razão em dizer que a pessoa que pensa ser sabida, mas  incomodada, no caso, já vai muito tarde e não esqueça de levar consigo o que imagina possuir rica capacidade para pensar diferente dos demais integrantes do grupo, apenas acrescentando, sem empáfia, que a participação dele não fará a menor falta, porque o Brasil precisa muito de grupo que possa contribuir, de forma efetiva, com a disseminação de matérias construtivas, com base em conteúdos formadores de princípios e bons exemplos de dignidade.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 4 de janeiro de 2020

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