Temos absoluta consciência de que a vida não se resume em
festa, diante de tudo que acontece ao redor de nós, que exige constante corrida
para a obtenção de tudo que é necessário ao nosso bom viver.
Desde quando nascemos, a luta já começa a tomar conta de
nossas preocupações, com vistas à conquista de espaço na sociedade.
A realização de sonhos é peça fundamental nesse jogo da
vida, em que os passos dados em cada ano são tijolos colocados na construção do
edifício pretendido.
Esse conjunto de ações consistente em questionamentos de si
próprio, compreensão sobre o que se precisa fazer para viver melhor, assimilação
dos erros e fracassos, olhar para seu próximo com carinho, empatia e compaixão,
compartilhamento de ideias sadias e de benemerência, como forma de atitudes
sadias que possam contribuir para a elevação do ser humano.
Essa demonstração de interação humana tem o condão de
disseminar eflúvios benfazejos e próprios de seres ativos, com capacidade para
o estreitamento das relações sociais e propósito para se mostrar ânimo em se
viver verdadeiramente em sociedade.
É preciso que essa forma autêntica de amor esteja sempre e
permanentemente presente nos corações das pessoas, não somente na época mais
forte que mexe com os sentimentos do ser humano, envolvidos com as belezas das comemorações
do nascimento do Menino Jesus, mais precisamente no Natal e Ano Novo, quando eles
ficam muito mais maleáveis e receptíveis para as conversas, os compartilhamentos,
as doações, os presentes, enfim, para a amabilidade com a presença dominante do
amor cristão.
Nos dias atuais, não devia haver nenhum entrave em se falar
bastante de amor, porque ele tem a magia de mover as pessoas, de alegrar os corações
e injetar energia benfazeja nos sentimentos, que são capazes de contribuir para
a aproximação das pessoas, por meio da reconciliação, do perdão, da paz, da
tolerância, do equilíbrio e principalmente do respeito mútuo.
Diante dessa bela perspectiva, que se deve levar em conta para
a projeção do porvir, não seria demais trazer para este momento a retrospectiva
de tudo que aconteceu também de ruim nas vidas das pessoas, para que a sua lembrança
possa servir de viva lição não somente para o esquecimento, mas, em especial,
para que os erros jamais voltem a ocorrer.
É evidente que nada muda nas pessoas se elas não tiverem capacidade
de também mudarem dentro de delas, tendo como propósito a adoção de atitudes próprias
de mudanças com efetividade.
Convém que as pessoas tenham coragem de se despirem de si
mesmas, de seus valores, crenças, vontades, ideologias etc., para darem valor
ao coletivo, diante da necessidade de habitarem-se no mundo e de ele habitar
nelas.
No momento da magia de festas, luzes, alegrias, presentes, abraços,
enfim, de confraternização própria de fim de ano, envolvendo promessas e juras
para o Novo Ano, os corações das pessoas poderiam se contentar em esticar as
festas por período maior, bem mais longo, como forma de mais e demorado contato
com tudo que os fazem verdadeiramente felizes: a aproximação com o seu semelhante.
Essa esperança é factível, bastando que as pessoas pensem
mais sobre isso e adotem a prática saudável do acolhimento do seu próximo.
É preciso que haja consciência sobre a necessidade de mudança,
para que todos tenham participação efetiva no sentido de deixar o mundo um
pouco melhor.
Vamos juntos abraçar essa campanha de mais presença junto
ao próximo...
Venturoso Ano Novo para todos, com a esperança de que todos
seus desejos sejam plenamente realizados.
Que o Ano Novo seja de muita prosperidade para todos...
Brasília,
em 2 de janeiro de 2020
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