Não
há margem para dúvida de que, na atualidade, o ministro da Justiça e Segurança
Pública é a principal autoridade pública brasileira, que conta com a maior popularidade
do país, evidentemente em razão do seu brilhante trabalho à frente da Operação
Lava-Jato, quando foi capaz de desvendar intrincados esquemas engendrados por
competentes organizações criminosas que desviavam recursos dos cofres públicos.
O
seu trabalho foi muito bem compreendido pelos brasileiros que realmente amam o
Brasil como nação e que precisava de alguém com fibra para adotar decisões firmes,
corajosas e necessárias contra a corrupção e a impunidade, como as que foram
implementadas pelo então juiz da Operação Lava-Jato, que houve por bem julgar e
condenar um bando de criminosos de colarinho branco, não importando a sua
influência política nem o seu poder na estrutura da República.
O
resultado do seu trabalho se traduz em marco histórico, com a prisão de
ex-presidente da República, importantes políticos, executivos, empresários, dirigentes,
empreiteiros, doleiros e outros assemelhados delinquentes que jamais imaginariam
parar trás das grades, porque algo nesse sentido nunca havia acontecido na
história do país riquíssimo em criminalidade e impunidade, por contarem
justamente com a cumplicidade logo da Justiça.
Além
dessas prisões exemplares, muitas decisões desse juiz conseguiram recuperar milhões
de reais para os cofres públicos, algo também considerado inédito, porque nunca
recursos subtraídos dos cofres públicos havia retornados à origem, o que bem
demonstra a grandeza do trabalho de magistrado que, queira ou não, já passou
para a história do Brasil como o pioneiro juiz que conseguiu quebrar as poderosas
correntes que blindavam, injustificadamente, a criminalidade representada por
gigantes de colarinho branco e a impunidade, o qual passou a merecer, por seus
atos de heroísmo, o respeito e a consideração dos brasileiros honrados e
dignos.
O
certo é que o atual ministro da Justiça tem muito mais credibilidade, como
homem público, do que o presidente da República ou do que o ex-presidente da
República petista, sobressaindo-se, em termos políticos, bem mais do que
qualquer político brasileiro, evidentemente, sob o prisma dos brasileiros imunes
a ideologia, que defendem a moralização da administração pública.
Esse
fato o credencia, com bastante vantagem, ao posto de príncipe da República, por
ele ser a figura central e de maior destaque nas eleições de 2022, embora ele demonstre
resistência a essa ideia, por entender que nada disso faz parte de seus planos
como cidadão.
A
verdade é que tudo gira em torno do que for decidido, ainda este ano, pelo
presidente do país, notadamente se ele optar pelo aproveitamento da vaga de
ministro do Supremo Tribunal Federal, que ficará disponível em novembro vindouro,
com a aposentação de um ministro, a qual poderá ser destinada ao ministro da
Justiça, conforme há promessa nesse sentido, fato que sela de vez o futuro do
ex-juiz da Lava-Jato, deixando o caminho livre para a possível reeleição do
atual presidente do país.
Afora
isso, na hipótese de não haver a indicação do ministro da Justiça para o Supremo,
o presidente do país será obrigado a conviver com a permanente e incômoda
sombra do ministro da Justiça, até 2022, justamente por ele ser a autoridade que
goza da maior credibilidade popular e certamente a sua candidatura se torna
muito forte e, quiçá, até imbatível, diante da sua postura diferente dos demais
homens públicos, que já demonstrou e continua reafirmando o seu intenso amor ao
Brasil, por meio de seu valoroso trabalho à frente da Operação Lava-Jato.
Não
resta a menor dúvida de que, não sendo indicado para o Supremo, a tendência
natural é que o ministro não terá outra alternativa senão pleitear a
candidatura ao posto que realmente se encaixa no seu perfil como homem público
da maior envergadura, i.e., de presidente do país, haja vista que os principais
requisitos de conduta moral, competência e eficiência etc. ele preenche como
nenhum outro cidadão brasileiro.
É
preciso se compreender que o cenário político ganharia novos e importantes ares
com a participação, no jogo democrático, de cidadão da mais pura casta político-social,
diante da sua reputação de homem público da mais alta integridade, à luz do seu
passado glorioso em defesa da pátria e da coisa pública.
É
evidente que os brasileiros que primam pela moralidade, pelo combate à
corrupção e à impunidade, pela seriedade na gestão pública, pela preservação
dos princípios republicano e democrático, enfim, pelo Brasil dos sonhos, poderão
ter excepcional oportunidade para transformá-lo nessa pátria maravilhosa,
diante da perspectiva de que os ânimos e desejos dos grandes brasileiros podem sim
se materializar por meio de ações efetivas dos homens de boa vontade.
Como
diz o ditado popular, nas circunstâncias, se o cavalo passar arreado, é mais do
que certo de que o ministro da Justiça o montará em direção ao Palácio do
Planalto, certamente para o bem dos brasileiros que anseiam por prosperidade e
desenvolvimento do Brasil, tendo por base a administração estruturada nos princípios
da credibilidade, moralidade, competência e eficiência, entre outros indispensáveis
à felicidade de uma nação.
Brasília,
em 22 de janeiro de 2020
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