quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Sonhos possíveis?


Não há margem para dúvida de que, na atualidade, o ministro da Justiça e Segurança Pública é a principal autoridade pública brasileira, que conta com a maior popularidade do país, evidentemente em razão do seu brilhante trabalho à frente da Operação Lava-Jato, quando foi capaz de desvendar intrincados esquemas engendrados por competentes organizações criminosas que desviavam recursos dos cofres públicos.
O seu trabalho foi muito bem compreendido pelos brasileiros que realmente amam o Brasil como nação e que precisava de alguém com fibra para adotar decisões firmes, corajosas e necessárias contra a corrupção e a impunidade, como as que foram implementadas pelo então juiz da Operação Lava-Jato, que houve por bem julgar e condenar um bando de criminosos de colarinho branco, não importando a sua influência política nem o seu poder na estrutura da República.
O resultado do seu trabalho se traduz em marco histórico, com a prisão de ex-presidente da República, importantes políticos, executivos, empresários, dirigentes, empreiteiros, doleiros e outros assemelhados delinquentes que jamais imaginariam parar trás das grades, porque algo nesse sentido nunca havia acontecido na história do país riquíssimo em criminalidade e impunidade, por contarem justamente com a cumplicidade logo da Justiça.
Além dessas prisões exemplares, muitas decisões desse juiz conseguiram recuperar milhões de reais para os cofres públicos, algo também considerado inédito, porque nunca recursos subtraídos dos cofres públicos havia retornados à origem, o que bem demonstra a grandeza do trabalho de magistrado que, queira ou não, já passou para a história do Brasil como o pioneiro juiz que conseguiu quebrar as poderosas correntes que blindavam, injustificadamente, a criminalidade representada por gigantes de colarinho branco e a impunidade, o qual passou a merecer, por seus atos de heroísmo, o respeito e a consideração dos brasileiros honrados e dignos.  
O certo é que o atual ministro da Justiça tem muito mais credibilidade, como homem público, do que o presidente da República ou do que o ex-presidente da República petista, sobressaindo-se, em termos políticos, bem mais do que qualquer político brasileiro, evidentemente, sob o prisma dos brasileiros imunes a ideologia, que defendem a moralização da administração pública.
Esse fato o credencia, com bastante vantagem, ao posto de príncipe da República, por ele ser a figura central e de maior destaque nas eleições de 2022, embora ele demonstre resistência a essa ideia, por entender que nada disso faz parte de seus planos como cidadão.
A verdade é que tudo gira em torno do que for decidido, ainda este ano, pelo presidente do país, notadamente se ele optar pelo aproveitamento da vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, que ficará disponível em novembro vindouro, com a aposentação de um ministro, a qual poderá ser destinada ao ministro da Justiça, conforme há promessa nesse sentido, fato que sela de vez o futuro do ex-juiz da Lava-Jato, deixando o caminho livre para a possível reeleição do atual presidente do país.
Afora isso, na hipótese de não haver a indicação do ministro da Justiça para o Supremo, o presidente do país será obrigado a conviver com a permanente e incômoda sombra do ministro da Justiça, até 2022, justamente por ele ser a autoridade que goza da maior credibilidade popular e certamente a sua candidatura se torna muito forte e, quiçá, até imbatível, diante da sua postura diferente dos demais homens públicos, que já demonstrou e continua reafirmando o seu intenso amor ao Brasil, por meio de seu valoroso trabalho à frente da Operação Lava-Jato.
Não resta a menor dúvida de que, não sendo indicado para o Supremo, a tendência natural é que o ministro não terá outra alternativa senão pleitear a candidatura ao posto que realmente se encaixa no seu perfil como homem público da maior envergadura, i.e., de presidente do país, haja vista que os principais requisitos de conduta moral, competência e eficiência etc. ele preenche como nenhum outro cidadão brasileiro.
É preciso se compreender que o cenário político ganharia novos e importantes ares com a participação, no jogo democrático, de cidadão da mais pura casta político-social, diante da sua reputação de homem público da mais alta integridade, à luz do seu passado glorioso em defesa da pátria e da coisa pública.
É evidente que os brasileiros que primam pela moralidade, pelo combate à corrupção e à impunidade, pela seriedade na gestão pública, pela preservação dos princípios republicano e democrático, enfim, pelo Brasil dos sonhos, poderão ter excepcional oportunidade para transformá-lo nessa pátria maravilhosa, diante da perspectiva de que os ânimos e desejos dos grandes brasileiros podem sim se materializar por meio de ações efetivas dos homens de boa vontade.  
Como diz o ditado popular, nas circunstâncias, se o cavalo passar arreado, é mais do que certo de que o ministro da Justiça o montará em direção ao Palácio do Planalto, certamente para o bem dos brasileiros que anseiam por prosperidade e desenvolvimento do Brasil, tendo por base a administração estruturada nos princípios da credibilidade, moralidade, competência e eficiência, entre outros indispensáveis à felicidade de uma nação.
Brasília, em 22 de janeiro de 2020

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