Em
seguida ao impeachment da então presidente da República, o jornal o Estado de S.Paulo
publicou, em editorial, a sua opinião acerca da daquele momento político, cujo
texto vem circulando, presentemente, nas redes sociais, onde mostra, sob a sua ótica
de avaliação, o que seria o retrato fiel sobre o perfil do grande líder petista,
tendo como pano de fundo, mais precisamente, as suas maquiavélicas estratégias
políticas destinadas à conquista do poder e à continuidade nele, utilizando manobras
cuidadosamente engendradas para o atingimento de seus objetivos políticos.
Trata-se
de texto de extrema importância para a população que desconhece a possível verdade
sobre o pensamento político do respeitável líder de boa parte dos brasileiros,
que bem poderiam fazer as suas avaliações sobre ele não somente com base nas
mensagens fantasiosas transmitidas pelo próprio e por seus principais
apoiadores, mas sim também por outros meios de informação, porque tudo que eles
dizem refletem exclusivamente os seus valores, que certamente, em muitos casos,
são diferentes da versão verdadeira, conforme mostra com bastante realismo o editorial
em referência, que vai direto a situações que jamais seriam referidas no âmbito
do próprio partido.
É
preciso que os brasileiros passem a acreditar em veículo de comunicação séria e
de vanguarda, que desfruta do conceito do melhor padrão de confiabilidade e responsabilidade
editorial, por escrever em harmonia com os fatos que guardam fidelidade à
realidade, na melhor forma de prestação de serviços que interessam diretamente
à sociedade, dando sua opinião com absoluta imparcialidade e correção, com a
única preocupação de transmitir informação de qualidade e credibilidade.
O
aludido editorial tem o título “O fim do torpor”, cujo conteúdo segue abaixo, na
íntegra:
“O
impeachment da presidente Dilma Rousseff será visto como o ponto final de um
período iniciado com a chegada ao poder de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003,
em que a consciência crítica da Nação ficou anestesiada. A partir de agora,
será preciso entender como foi possível que tantos tenham se deixado enganar
por um político que jamais se preocupou senão consigo mesmo, com sua imagem e
com seu projeto de poder; por um demagogo que explorou de forma inescrupulosa a
imensa pobreza nacional para se colocar moralmente acima das instituições
republicanas; por um líder cuja aversão à democracia implodiu seu próprio
partido, transformando-o em sinônimo de corrupção e de inépcia. De alguém,
enfim, cuja arrogância chegou a ponto de humilhar os brasileiros honestos,
elegendo o que ele mesmo chamava de “postes” – nulidades políticas e administrativas
que ele alçava aos mais altos cargos eletivos apenas para demonstrar o tamanho,
e a estupidez, de seu carisma.
Muito antes de Dilma ser apeada da Presidência já estava claro o mal que o lulopetismo causou ao País. Com exceção dos que ou perderam a capacidade de pensar ou tinham alguma boquinha estatal, os cidadãos reservaram ao PT e a Lula o mais profundo desprezo e indignação. Mas o fato é que a maioria dos brasileiros passou uma década a acreditar nas lorotas que o ex-metalúrgico contou para os eleitores daqui. Fomos acompanhados por incautos no exterior.
Raros foram os que se deram conta de seus planos para sequestrar a democracia e desmoralizar o debate político, bem ao estilo do gangsterismo sindical que ele tão bem representa. Lula construiu meticulosamente a fraude segundo a qual seu partido tinha vindo à luz para moralizar os costumes políticos e liderar uma revolução social contra a miséria no País. Quando o ex-retirante nordestino chegou ao poder, criou-se uma atmosfera de otimismo no País. Lá estava um autêntico representante da classe trabalhadora, um político capaz de falar e entender a linguagem popular e, portanto, de interpretar as verdadeiras aspirações da gente simples. Lula alimentava a fábula de que era a encarnação do próprio povo, e sua vontade seria a vontade das massas. O mundo estendeu um tapete vermelho para Lula. Era o homem que garantia ter encontrado a fórmula mágica para acabar com a fome no Brasil e, por que não? No mundo: bastava, como ele mesmo dizia, ter “vontade política”. Simples assim. Nem o fracasso de seu programa Fome Zero nem as óbvias limitações do Bolsa Família arranharam o mito. Em cada viagem ao exterior, o chefão petista foi recebido como grande líder do mundo emergente, mesmo que seus grandiosos projetos fossem apenas expressão de megalomania, mesmo que os sintomas da corrupção endêmica de seu governo já estivessem suficientemente claros, mesmo diante da retórica debochada que menosprezava qualquer manifestação de oposição. Embalados pela onda de simpatia internacional, seus acólitos chegaram a lançar seu nome para o Nobel da Paz e para a Secretaria-Geral da ONU. Nunca antes na história deste país um charlatão foi tão longe. Quando tinha influência real e podia liderar a tão desejada mudança de paradigma na política e na administração pública, preferiu os truques populistas. Enquanto isso, seus comparsas tentavam reduzir o Congresso a um mero puxadinho do gabinete presidencial, por meio da cooptação de parlamentares, convidados a participar do assalto aos cofres de estatais. A intenção era óbvia: deixar o caminho livre para a perpetuação do PT no poder. O processo de destruição da democracia foi interrompido por um erro de Lula: julgando-se um kingmaker, escolheu a desconhecida Dilma Rousseff para suceder-lhe na Presidência e esquentar o lugar para sua volta triunfal quatro anos depois. Pois Dilma não apenas contrariou seu criador, ao insistir em concorrer à reeleição, como o enterrou de vez, ao provar-se a maior incompetente que já passou pelo Palácio do Planalto. Assim, embora a história já tenha reservado a Dilma um lugar de destaque por ser a responsável pela mais profunda crise econômica que este país já enfrentou, será justo lembrar dela no futuro porque, com seu fracasso retumbante, ajudou a desmascarar Lula e o PT. Eis seu grande legado, pelo qual todo brasileiro de bem será eternamente grato.”.
Muito antes de Dilma ser apeada da Presidência já estava claro o mal que o lulopetismo causou ao País. Com exceção dos que ou perderam a capacidade de pensar ou tinham alguma boquinha estatal, os cidadãos reservaram ao PT e a Lula o mais profundo desprezo e indignação. Mas o fato é que a maioria dos brasileiros passou uma década a acreditar nas lorotas que o ex-metalúrgico contou para os eleitores daqui. Fomos acompanhados por incautos no exterior.
Raros foram os que se deram conta de seus planos para sequestrar a democracia e desmoralizar o debate político, bem ao estilo do gangsterismo sindical que ele tão bem representa. Lula construiu meticulosamente a fraude segundo a qual seu partido tinha vindo à luz para moralizar os costumes políticos e liderar uma revolução social contra a miséria no País. Quando o ex-retirante nordestino chegou ao poder, criou-se uma atmosfera de otimismo no País. Lá estava um autêntico representante da classe trabalhadora, um político capaz de falar e entender a linguagem popular e, portanto, de interpretar as verdadeiras aspirações da gente simples. Lula alimentava a fábula de que era a encarnação do próprio povo, e sua vontade seria a vontade das massas. O mundo estendeu um tapete vermelho para Lula. Era o homem que garantia ter encontrado a fórmula mágica para acabar com a fome no Brasil e, por que não? No mundo: bastava, como ele mesmo dizia, ter “vontade política”. Simples assim. Nem o fracasso de seu programa Fome Zero nem as óbvias limitações do Bolsa Família arranharam o mito. Em cada viagem ao exterior, o chefão petista foi recebido como grande líder do mundo emergente, mesmo que seus grandiosos projetos fossem apenas expressão de megalomania, mesmo que os sintomas da corrupção endêmica de seu governo já estivessem suficientemente claros, mesmo diante da retórica debochada que menosprezava qualquer manifestação de oposição. Embalados pela onda de simpatia internacional, seus acólitos chegaram a lançar seu nome para o Nobel da Paz e para a Secretaria-Geral da ONU. Nunca antes na história deste país um charlatão foi tão longe. Quando tinha influência real e podia liderar a tão desejada mudança de paradigma na política e na administração pública, preferiu os truques populistas. Enquanto isso, seus comparsas tentavam reduzir o Congresso a um mero puxadinho do gabinete presidencial, por meio da cooptação de parlamentares, convidados a participar do assalto aos cofres de estatais. A intenção era óbvia: deixar o caminho livre para a perpetuação do PT no poder. O processo de destruição da democracia foi interrompido por um erro de Lula: julgando-se um kingmaker, escolheu a desconhecida Dilma Rousseff para suceder-lhe na Presidência e esquentar o lugar para sua volta triunfal quatro anos depois. Pois Dilma não apenas contrariou seu criador, ao insistir em concorrer à reeleição, como o enterrou de vez, ao provar-se a maior incompetente que já passou pelo Palácio do Planalto. Assim, embora a história já tenha reservado a Dilma um lugar de destaque por ser a responsável pela mais profunda crise econômica que este país já enfrentou, será justo lembrar dela no futuro porque, com seu fracasso retumbante, ajudou a desmascarar Lula e o PT. Eis seu grande legado, pelo qual todo brasileiro de bem será eternamente grato.”.
Como
se pode vê, o editorial vai direto aos pontos da questão de interesse do poder,
mostrando os caminhos e as estratégias perseguidos pelo líder de muitos brasileiros,
com capacidade para a sua conquista, não tendo nenhuma preocupação senão com o atendimento
de objetivos políticos pessoais e partidários, sem a menor cuidado com as causas
de interesses da nação e dos brasileiros e isso ficou muito bem demonstrado na
disposição para o desvio de recursos públicos destinados para, entre outras
finalidades, o financiamento de milionárias campanhas eleitorais, em flagrante
afronta à legislação eleitoral, pelo emprego de dinheiro sujo, conforme ficou
comprovado por meio das investigações pertinentes.
Diante
desses fatos, não há a menor dúvida de que o excelente editorial em apreço é
instrumento valioso para o convite aos brasileiros à reflexão sobre o verdadeiro
sentimento de liderança política que conseguiu construir a sua vida pública com
base em estratégias e metas voltadas para a satisfação de objetivos estranhos
ao interesse público, em dissonância com o verdadeiro sentido da finalidade
política séria e autêntica.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 5 de janeiro de 2020
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