Depois de ter completado a determinação do
calendário gregoriano, o ano de 2019 se despediu da humanidade, deixando importante
legado, na forma de lições e ensinamentos que precisam ser lembrados e/ou
esquecidos, a depender de quem se interesse em aproveitá-los para a construção de
tomada de decisão, logo no início do novo ano de 2020, com vistas à realização
de novo projeto de vida, conforme as circunstâncias.
A verdade é que mais um ano marcou a vida da
humanidade, que pode ter deixado saudades, em razão de bons momentos vividos
durante no seu interregno de 365 dias.
Em algumas culturas, tem-se o costume da realização
do balanço pessoal, para a avaliação do resultado, como forma de se aquilatar
se houve lucro ou prejuízo, ou seja, para se saber se o saldo foi satisfatório ou
negativo, a depender da participação de cada qual perante a sociedade e cada um
tem a sua própria história de vida para ser avaliada.
O que importa é que, em princípio, os registros da vida
mostrem muito mais lucro do que perda, a merecerem os ajustamentos sobre o rumo
da vida, na nova metodologia que se impõe o Ano-Novo, de modo que seja possível
se avaliar se há necessidade de aumentar a dosagem e a medida a serem aplicadas
nas receitas da humanização, do equilíbrio, da bondade, da tolerância, da compaixão,
da compreensão, do amor e de tudo o mais que se tornou deficiente no ano que se
passou.
No meu caso familiar, infelizmente foi contabilizada,
com imensurável tristeza, a surpreendente baixa do nosso convívio do amado
irmão Cláudio, que se foi em momento especial da sua vida, com o aproveitamento
da sua exuberante experiência como ser humano que se realizava em satisfazer o
bem ao seu próximo, cumprindo, de forma espetacular, o primado do Evangelho
segundo o qual, para satisfazer os desígnios divinos, bastava amar seu
semelhante e meu querido irmão Cláudio foi muto sábio em interpretar esse mandamento
ao pé da letra, tendo o seguido com a pureza da sua bondade, em fazer o bem sem
ver a quem.
A todo momento da minha vida, sempre penso como faz
falta a sua pessoa, querido Cláudio, diante da sua sensibilidade para perceber
e avaliar os acontecimentos da vida, sempre demonstrando o primoroso senso de humanismo,
em primeiro lugar, para a solução de cada situação que o preocupava bastante,
embora não tivesse condições de intervenção, mas a atenção era sempre ativa e
generosa, em forma de comentário.
Tenho certeza de que não foi em vão os ensinamentos
do amado irmão Cláudio, porque o seu legado é precioso, como pessoa presente a
questionar e solucionar, não importando as circunstâncias, poque o seu
sentimento foi de mostrar interesse em tudo e na melhor solução possível.
Agradeço a Deus pelo presente de tê-lo como irmão e
por ter aprendido muitas lições de sabedoria, como pessoa completamente desprendida de bens materiais e muito apegada
às coisas que faziam sentido à vida, ao ser humano, com a magistral prática do
bem.
Imagino que o seu proveitoso trabalho humanitário realizado
na Terra tenha continuidade no plano celestial, porque Deus certamente não o
levaria tão cedo se não tivesse uma destinação especial para quem tinha cabeça
cheia e efervescente de boas e ricas ideias, que passaram, por certo, a ser úteis
nas obras do Criador.
Não obstante, apesar desse gigantesco
acontecimento, a vida precisa seguir o seu rumo natural, segundo o mandamento
do Criador, o que vale dizer que, embora lamentável, acidente de percurso não
pode prejudicar a continuidade da vida, quando há necessidade da atenção para tudo
que a interessa e faz parte dela.
Sempre há muita esperança de que 2020 possa
oferecer oportunidade para a construção de coisas diferentes, que não puderam
ser realizadas no ano que se passou, diante de melhores perspectivas, sob os
eflúvios naturais e normais das mudanças suscitadas nos semblantes das pessoas,
a depender da sua sabedoria e de seus desejos, que são sempre ávidas por novas
realizações.
É importante que a virada do ano, motivada pelos encantos
dos festejos, se transforme, não somente em momento prazer momentâneo, mas em verdadeira
data especial como importante marco de
esperança para o repensar sobre o sentido da vida, de modo que seja possível a melhor
redefinição para ela, em forma de objetivos a serem alcançados, com a
imaginação de que eles possam se tornar realidade, em contribuição aos
princípios humanitários.
O que se
pretende é que a beleza e a magia das festas da passagem de ano possam
contribuir para irradiar nos corações das pessoas o verdadeiro sentimento transformador
nas suas vidas, de modo que a radiante chegada do Ano-Novo, com o tilintar do entrelaçamento
das taças de champagne, espumantes e vinhos especiais, os gritos de saudação
pelo ano bebê, os abraços fraternos e os cumprimentos de mãos convirjam para o
caminho da esperança, da bondade, da fraternidade, da compreensão, da harmonia,
da aceitação, da tolerância, da felicidade e do amor.
É
aconselhável que as manifestações de alegrias e felicidades, em comemoração do auspicioso
Ano-Novo, possam permanecer e ecoar fortemente
nos corações das pessoas, durante todo o ano que se inicia, para que
essa fortaleza de energia sirva de combustível para boas e construtivas
realizações.
Feliz Ano-Novo.
Brasília, em 1º de janeiro de 2020
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