quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Bem-vindo 2020


Depois de ter completado a determinação do calendário gregoriano, o ano de 2019 se despediu da humanidade, deixando importante legado, na forma de lições e ensinamentos que precisam ser lembrados e/ou esquecidos, a depender de quem se interesse em aproveitá-los para a construção de tomada de decisão, logo no início do novo ano de 2020, com vistas à realização de novo projeto de vida, conforme as circunstâncias.
A verdade é que mais um ano marcou a vida da humanidade, que pode ter deixado saudades, em razão de bons momentos vividos durante no seu interregno de 365 dias.
Em algumas culturas, tem-se o costume da realização do balanço pessoal, para a avaliação do resultado, como forma de se aquilatar se houve lucro ou prejuízo, ou seja, para se saber se o saldo foi satisfatório ou negativo, a depender da participação de cada qual perante a sociedade e cada um tem a sua própria história de vida para ser avaliada.
O que importa é que, em princípio, os registros da vida mostrem muito mais lucro do que perda, a merecerem os ajustamentos sobre o rumo da vida, na nova metodologia que se impõe o Ano-Novo, de modo que seja possível se avaliar se há necessidade de aumentar a dosagem e a medida a serem aplicadas nas receitas da humanização, do equilíbrio, da bondade, da tolerância, da compaixão, da compreensão, do amor e de tudo o mais que se tornou deficiente no ano que se passou.
No meu caso familiar, infelizmente foi contabilizada, com imensurável tristeza, a surpreendente baixa do nosso convívio do amado irmão Cláudio, que se foi em momento especial da sua vida, com o aproveitamento da sua exuberante experiência como ser humano que se realizava em satisfazer o bem ao seu próximo, cumprindo, de forma espetacular, o primado do Evangelho segundo o qual, para satisfazer os desígnios divinos, bastava amar seu semelhante e meu querido irmão Cláudio foi muto sábio em interpretar esse mandamento ao pé da letra, tendo o seguido com a pureza da sua bondade, em fazer o bem sem ver a quem.
A todo momento da minha vida, sempre penso como faz falta a sua pessoa, querido Cláudio, diante da sua sensibilidade para perceber e avaliar os acontecimentos da vida, sempre demonstrando o primoroso senso de humanismo, em primeiro lugar, para a solução de cada situação que o preocupava bastante, embora não tivesse condições de intervenção, mas a atenção era sempre ativa e generosa, em forma de comentário.
Tenho certeza de que não foi em vão os ensinamentos do amado irmão Cláudio, porque o seu legado é precioso, como pessoa presente a questionar e solucionar, não importando as circunstâncias, poque o seu sentimento foi de mostrar interesse em tudo e na melhor solução possível.
Agradeço a Deus pelo presente de tê-lo como irmão e por ter aprendido muitas lições de sabedoria, como pessoa completamente  desprendida de bens materiais e muito apegada às coisas que faziam sentido à vida, ao ser humano, com a magistral prática do bem.
Imagino que o seu proveitoso trabalho humanitário realizado na Terra tenha continuidade no plano celestial, porque Deus certamente não o levaria tão cedo se não tivesse uma destinação especial para quem tinha cabeça cheia e efervescente de boas e ricas ideias, que passaram, por certo, a ser úteis nas obras do Criador.
Não obstante, apesar desse gigantesco acontecimento, a vida precisa seguir o seu rumo natural, segundo o mandamento do Criador, o que vale dizer que, embora lamentável, acidente de percurso não pode prejudicar a continuidade da vida, quando há necessidade da atenção para tudo que a interessa e faz parte dela.
Sempre há muita esperança de que 2020 possa oferecer oportunidade para a construção de coisas diferentes, que não puderam ser realizadas no ano que se passou, diante de melhores perspectivas, sob os eflúvios naturais e normais das mudanças suscitadas nos semblantes das pessoas, a depender da sua sabedoria e de seus desejos, que são sempre ávidas por novas realizações.
É importante que a virada do ano, motivada pelos encantos dos festejos, se transforme, não somente em momento prazer momentâneo, mas em verdadeira  data especial como importante marco de esperança para o repensar sobre o sentido da vida, de modo que seja possível a melhor redefinição para ela, em forma de objetivos a serem alcançados, com a imaginação de que eles possam se tornar realidade, em contribuição aos princípios humanitários.
O que se pretende é que a beleza e a magia das festas da passagem de ano possam contribuir para irradiar nos corações das pessoas o verdadeiro sentimento transformador nas suas vidas, de modo que a radiante chegada do Ano-Novo, com o tilintar do entrelaçamento das taças de champagne, espumantes e vinhos especiais, os gritos de saudação pelo ano bebê, os abraços fraternos e os cumprimentos de mãos convirjam para o caminho da esperança, da bondade, da fraternidade, da compreensão, da harmonia, da aceitação, da tolerância, da felicidade e do amor.
É aconselhável que as manifestações de alegrias e felicidades, em comemoração do auspicioso Ano-Novo, possam permanecer e ecoar fortemente  nos corações das pessoas, durante todo o ano que se inicia, para que essa fortaleza de energia sirva de combustível para boas e construtivas realizações.  
Feliz Ano-Novo.
Brasília, em 1º de janeiro de 2020

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