Em
mensagem que circula nas redes sociais, foi compartilhado o seguinte texto: “Seja
como a águia. Ouse... Faça coisas diferentes e voe por cima dos obstáculos.”.
Certamente
que seja possível o homem ousar em representar múltiplas condições e facetas
oferecidas pela inteligência humana, se virando e fazendo malabarismos e
imitações mirabolantes, porque isso é próprio dele.
O
homem pode imitar até mesmo as aves, que são realmente versáteis na arte da
sobrevivência, em situações extremas, com vistas à procura de alimentos, como
no caso da águia.
Fazer
diferente também é facílimo, porque o homem é o rei da interpretação de tudo
que seja possível para driblar as dificuldades e encontrar os melhores caminhos
para a solução de seus problemas, por mais intrincados que eles sejam.
Agora,
voar como a águia, na tentativa de facilmente ultrapassar os obstáculos da
vida, isso ainda não foi possível pelo homem, que não teve capacidade para
encontrar a magia necessária para, inicialmente, instalar asas nele, para se
habituar a voar, como faz essa genial ave, que já nasce com o poderoso dom de
voar às alturas e, assim, ganhar a imensidão dos ares, na busca das suas
presas, que são o seu passa tempo preferido.
Até
que o homem já tentou a criação de asas para si, a exemplo de Ícaro e muitas
outras pessoas, que até chegaram a se acidentar tentando ganhar alturas, no
espaço, mas todo imenso esforço foi em vão, na tentativa da conquista das
próprias asas.
A
verdade é que, enquanto esse desejo ainda não for possível de ser concretizado,
o homem deve continuar sendo ele próprio, podendo apenas imaginar que se fosse
igual à águia, seus problemas poderiam ser solucionados em passe de mágica,
muito comodamente.
Não
custa nada sonhar, porque tudo se resolve nos sonhos, até mesmo como voar, que
é sempre delicioso voar enquanto se dorme, quando a gente consegue viajar para
localidades maravilhosas, nunca sequer imaginadas, tendo a oportunidade para a visualização
de lindíssimas paisagens, em condições de se esquecer os problemas da vida
real.
Acredita-se
que Deus deve ter mil razões para não dispor o homem de asas, porque certamente
Ele pode ter vislumbrado o quanto isso poderia advir em termos de transtornos
incontroláveis e insanáveis.
Brasília,
em 31 de maio de 2024
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