sexta-feira, 31 de maio de 2024

A beleza da águia

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, foi compartilhado o seguinte texto: “Seja como a águia. Ouse... Faça coisas diferentes e voe por cima dos obstáculos.”.

Certamente que seja possível o homem ousar em representar múltiplas condições e facetas oferecidas pela inteligência humana, se virando e fazendo malabarismos e imitações mirabolantes, porque isso é próprio dele.

O homem pode imitar até mesmo as aves, que são realmente versáteis na arte da sobrevivência, em situações extremas, com vistas à procura de alimentos, como no caso da águia.

Fazer diferente também é facílimo, porque o homem é o rei da interpretação de tudo que seja possível para driblar as dificuldades e encontrar os melhores caminhos para a solução de seus problemas, por mais intrincados que eles sejam.

Agora, voar como a águia, na tentativa de facilmente ultrapassar os obstáculos da vida, isso ainda não foi possível pelo homem, que não teve capacidade para encontrar a magia necessária para, inicialmente, instalar asas nele, para se habituar a voar, como faz essa genial ave, que já nasce com o poderoso dom de voar às alturas e, assim, ganhar a imensidão dos ares, na busca das suas presas, que são o seu passa tempo preferido.

Até que o homem já tentou a criação de asas para si, a exemplo de Ícaro e muitas outras pessoas, que até chegaram a se acidentar tentando ganhar alturas, no espaço, mas todo imenso esforço foi em vão, na tentativa da conquista das próprias asas.

A verdade é que, enquanto esse desejo ainda não for possível de ser concretizado, o homem deve continuar sendo ele próprio, podendo apenas imaginar que se fosse igual à águia, seus problemas poderiam ser solucionados em passe de mágica, muito comodamente.

Não custa nada sonhar, porque tudo se resolve nos sonhos, até mesmo como voar, que é sempre delicioso voar enquanto se dorme, quando a gente consegue viajar para localidades maravilhosas, nunca sequer imaginadas, tendo a oportunidade para a visualização de lindíssimas paisagens, em condições de se esquecer os problemas da vida real.

Acredita-se que Deus deve ter mil razões para não dispor o homem de asas, porque certamente Ele pode ter vislumbrado o quanto isso poderia advir em termos de transtornos incontroláveis e insanáveis.

Brasília, em 31 de maio de 2024

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