segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Meus inesquecíveis avós!

 

Diante de texto da minha lavra, em que eu escrevi um pouco sobre a memória dos meus avós maternos, Juvino e Úrsula, a querida tia Terezinha, filha deles, escreveu a seguinte mensagem: “PARABÉNS, querido sobrinho Antonio Adalmir Fernandes, pelos bonitos comentários.”.

Em resposta à amável mensagem, eu disse à admirável tia Terezinha que é sempre com muita emoção que me domina, ao ver por fotografia as pessoas de meus queridos e inesquecíveis avós Juvino e Úrsula, pela lembrança eterna que me cativa de pessoas que amo eternamente.

A saudade de meus amados avós me acompanha como algo sempre maravilhoso, por eu ter nas suas figuras as mais abençoadas pessoas por Deus.

Sem a menor dúvida, elas tinham a inspiração divina do amor às pessoas, como dom natural do fazer o bem como obrigação cristã, sem ver a quem.

Nunca que eu vou conseguir resumir em palavras esse fantástico sentimento de amor que nutro por meus inesquecíveis avós, que eu os tenho como as melhores pessoas que Deus me permitiu que eu conhecesse e com elas tivesse o privilégio da convivência mais íntima e feliz, no mesmo ambiente, que era somente tão aconchegante e prazeroso em razão da existência deles, que apenas praticavam o mais puro Evangelho de amor de Jesus Cristo, como forma de cumprir espontaneamente os desígnios divinos.

Agradeço permanentemente todas as maravilhosas felicidades que o bondoso Deus me permitiu e permite usufruir, na vida, e uma especial foi ter me presenciado com a generosidade de me colocar na vida de meus amados e saudosos avós Juvino e Úrsula, de quem, instintivamente, aprendi a verdadeira bondade de amor ao próximo.

Muito obrigado, meu bondoso Deus, pela minha descendência de pessoas abençoadas pelas graças celestiais!

Brasília, em 29 de setembro de 2025

Oitenta anos de Maria Neuza

 

Com a presença de familiares e amigos, foi festejado, ontem, o natalício de importantes oitenta anos de vida da querida Maria Neuza, com a confraternização em almoço ambientado em local bastante aprazível.

Como não poderia ser diferente, a aniversariante foi o destaque do evento, que não se continha em alegria e felicidade, em harmonização com a grandeza da cerimônia comemorativa das suas oitenta primaveras abençoadas por Deus, na sua misericordiosa bondade de amor paterno.

Sim, o ambiente estava dominado pelo espargir dos melhores fluidos vindos dos presentes, que ali foram levar à aniversariante o carinho e o amor que sentem por ela, que correspondem à materialização da alegria e do contentamento pela concentração fraterna de familiares a amigos.

Na verdade, estava ali parcela expressiva de pessoas queridas e de muito importância na sua vida, que levaram o abraço de aconchego, com o reforço do desejo da realização, por ela, de todas as felicidades possíveis, em especial aquelas vindas das bênçãos celestiais, em especial, na maravilhosa continuidade da sua longa vida, cercada de paz, saúde e amor.

É possível se afirmar que os festejos alusivos aos oitenta anos de Neuza transcorreram repletos de muita animação, com o acompanhamento de boas músicas ao vivo, que ajudaram a equilibrar a animação predominante por todo o evento, que foi sustentado pela grandeza da festa, por fartas bebidas, comidas e doces, cuja auge aconteceu com a entoação dos parabéns para a felicíssima aniversariante.

Em antecipação aos parabéns para a homenageada, foram lidas e pronunciadas lindas e merecidas mensagens alusivas ao importante evento, especialmente elaboradas para mostrar o amor de todos à querida Neuza, que demonstrou alegria e agradecimento tanto pelas palavras carinhosas à sua pessoa como pela presença das pessoas queridas.

Por fim, ressalte-se a felicidade de todos os presentes no fantástico evento que homenageou à altura pessoa muito querida, pela honra da participação em festejo especial na vida da querida Neuza, que realmente fez e faz jus à nossa estima, por ser quem é digna de especial carinho.

Que a luz divina continue a iluminar a vida de Maria Neuza, por ela ser merecedora da bondade celestial, ante os seus dons especiais de compaixão e amor ao próximo.

Brasília, em 29 de setembro de 2025      

domingo, 28 de setembro de 2025

Divisão do Brasil

 

Conforme mensagem postada na internet, um parlamentar apresentou proposta de divisão do Brasil em dois países, sem ter apresentado maiores detalhes sobre essa medida, mas o fato em si suscitou muitas discussões dos brasileiros, em forma de apoio e discordância.

É evidente que o tema separatismo, em termos da federação, não faz parte da discussão político-nacional, ante a vedação imposta constitucionalmente, mas nada impede que alguém, por motivos justos ou não, possa suscitar opinião nesse sentido, evidentemente por razões eminentemente pessoal, porque isso, quer queira ou não, faz parte da salutar faculdade democrática.

Vê-se pelas opiniões das pessoas que se trata realmente de assunto delicado e polêmico, que desperta profundos sentimentos de amor e ódio, principalmente porque fica muito claro o sentimento de patriotismo pela manutenção do deplorável status quo, principalmente porque há a arraigada defesa da consolidação das conquistas sociais, com destaque para os programas assistencialistas, com preponderância para regiões menos desenvolvidas do país.

Essas localidades são merecedoras de cuidados exclusivamente sob a ótica da padronização do assistencialismo que não contribui senão para a permanência dessa terrível situação de eterna penúria, sem a mínima possibilidade de desenvolvimento socioeconômico, que seria viável com a implantação de políticas de incentivo à industrialização e à produção, evidentemente com vistas, em especial, à criação de empregos.

Essa medida tem, como visto, por propósito a drástica redução dos programas sociais, que, repita-se, satisfazem sobremodo as pessoas contrárias ao que seria à nova ordem territorial e social.

Sim, é muito fácil ter opinião em defesa do comodismo, quando o status quo é visivelmente promotor do benefício gracioso, evidentemente sem que se cogite mudança que pode realmente dar sentido às pretensões de progresso para regiões fadadas à eternização do comodismo, do fracasso e do subdesenvolvimento socioeconômico.

É claro que não se está aqui defendendo coisa alguma, principalmente favorável à impalatável da absurda ideia do separatismo territorial brasileiro, mas apenas dizendo que a mudança de mentalidade de um povo, obviamente para melhor, depende exclusivamente da forma do seu pensamento.

Não se sabe a verdadeira intenção política de quem propôs separar o Brasil em dois países, mas isso pode ter por propósito se chamar a atenção, em forma de alerta, para a gravíssima situação de calamidade socioeconômica por que passa parte da população, que se encontra escrava consciente do clientelismo imposto pela demência político-administrativa de quem elegeu esse sistema brutal e cruel de tratamento político-social para se manter no governo, impondo condições de miserabilidade ao povo para conquistar o poder e se manter eternizado nele, sem que o povo perceba que isso somente satisfaz ao famigerado sistema dominante, que não permite qualquer perspectiva de melhoria das condições de vida desse povo.

A verdade é que os fatos mostram essa assertiva com bastante propriedade, não deixando qualquer margem de dúvida sobre a irracionalidade de tratamento social.

Quem sabe se o alerta do parlamentar, com a sua ideia de separatismo territorial brasileiro, não seja em forma do bem para determinado povo, por mostrar a conveniência de radicais mudanças em tudo que possa contribuir para a salvação desse povo, que prefere o inconcebível comodismo à melhoria das suas condições de vida?

Não se pode condenar, em princípio, nem quem é favorável à separação do Brasil nem quem é contra essa medida, mas se pode vislumbrar que a ideia coloca mais lenha no fogo dos interesses políticos e pátrios, restando a consciência, de tudo isso, sobre a certeza da urgente conveniência de mudanças, especialmente para o benefício de povo que se acostumou, como terrível vício indissociável dele, do comodismo proveniente do assistencialismo governamental, que impacta qualquer forma de desenvolvimento socioeconômico.

Apelam-se por que os brasileiros reflitam sobre a iniciativa da separação do Brasil, em dois países, não pela medida em si, mas sim pela urgente necessidade de mudanças estruturais das terríveis condições de dependência do povo, que não pode permanecer eternamente sendo escravizado por programas assistencialistas condicionados ao cabresto eleitoral, em reafirmação da miserabilidade social.

Brasília, em 28 de setembro de 2025

sábado, 27 de setembro de 2025

Insensatez

  

Em vídeo que circula nas redes sociais, fez-se piada com uma pessoa que assassinou o marido dela.

Embora para algumas pessoas esse fato extremamente lamentável, por envolver crueldade humana, possa ser motivo de humor negro, não existe nada mais desagradável e desumano do que a insensatez que se permite a nós, também ser humano, conviver com algo tão bizarro e triste.

Lamentavelmente, o ser humano ainda precisa amadurecer muito, no sentido de compreender o verdadeiro significado da dignidade humana, para perceber que o engraçado não pode se valer de situação que se recomenda tão somente a sua ignorância, como forma de valorização das próprias pessoas.

Seria interessante que a importância das redes sociais tivesse como serventia boas e instrutivas informações e notícias e nunca matérias tristes e depreciativas da dignidade humana, como no caso em comento.

Apelam-se por que as pessoas, em respeito à inteligência humana e à valorização de si, compreendam a importância da internet e somente postem matérias com cunho culturalmente aproveitável, como forma de realmente justificar o uso útil e saudável desse tão relevante mecanismo, que é abençoado pela modernidade tecnológica.

Brasília, em 27 de setembro de 2025

Exploração?

 Importante pastor mostra, em vídeo que circula na internet, como arrecadar dinheiro fácil de fiéis, ao explicar para eles como se “planta uma semente da casa própria”, bastando apenas colocar, em envelope destinado à igreja dirigida por ele, 30% do que eles ganham, não importando a origem dos recursos.

O bom senso compreende e qualifica essa atitude do religioso, se verdadeira, como excrescência, em se tratando da maneira visivelmente artificiosa, desonesta e antirreligiosa como ele trata questão de cunho econômico, com o uso do jeitinho ardiloso de tratar assunto seríssimo que jamais deveria ter cabimento, especialmente com o apelo ao envolvimento do Senhor, como ele faz sem o menor escrúpulo, em pedir dinheiro dos religiosos ingênuos.

O mais grave dessa verdadeira extorsão, em nome da religião, é que o pastor, com a cara mais lisa de descaramento, fala em semente para a aquisição da casa própria, que não existe qualquer garantia da igreja sobre a afirmação patética do pastor.

Essa forma desvergonhada de extração direta de dinheiro está mais do que caracterizada como crime, que é a promessa de algo impossível, sem garantia de absolutamente nada, sob o argumento enganoso da ardilosa “plantação” de semente para a obtenção da casa própria, quando se percebe que o valor envolvido é totalmente incompatível com o sonho da casa anunciada, pois o dinheiro vai direto para o caixa da igreja, sem vinculação senão da ganância econômica do religioso.

Certamente que esse escândalo de exploração econômica não condiz com os sagrados princípios religiosos, que o pastor tem o dever de primar pela dignidade deles, quanto somente à alimentação da crença religiosa.

A atitude nitidamente promíscua do religioso denuncia a má índole dele, que não se mostra nada constrangido em protagonizar desvio de conduta religiosa, que se mostra visivelmente incompatível com a relevância da função de pastor evangélico.

Agora, se isso realmente for verdadeiro, o que muito se estranha mesmo é que há quem tenha a ingenuidade de satisfazer algo bizarro e desonesto, quando se acredita na maneira de doação cogitada de dinheiro, na forma inusitada e inacreditável de “semente da casa própria”, sendo transmitida abertamente, sem o menor escrúpulo, quando tudo isso significa engodo da pior qualidade, que só merece o repúdio da sociedade, que também tem a obrigação de denunciar os fatos às autoridades competentes.

Enfim, com vistas ao fortalecimento da crença religiosa e a sua moralização, convém que os brasileiros não só repudiem essa forma de trapaça como também a denunciem às autoridades policiais e judiciais, como forma de se evitar exploração de fiéis, no âmbito de templo religioso.  

Brasília, em 12 de setembro de 2025

 

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Fotografia do Núcleo Bandeirante/DF

 

Foi publicada, no Facebook, fotografia tirada em 1960, que mostra panorama parcial do Núcleo Bandeirante, Brasília, sob os ares do início dessa maravilhosa cidade, tudo muito rusticamente, em que as pessoas se movimentam à procura de se organizar de alguma maneira para a consecução de seus objetivos.  

Quantas saudades do Núcleo Bandeirante!

Eu visitava essa cidade, de certa forma de pernas para o ar, por ser o início de tudo, quando cheguei em Brasília, em 1966, para contato com pessoas conhecidas.

Esse local era cheio de paraibanos e riograndenses do norte, do meu conhecimento, com destaque para uiraunenses que moravam ali.

Convivi com muitas pessoas maravilhosas e conheci outras, que me ajudaram muito, como isso era comum com relação às pessoas recém-chegadas a Brasília.

Ainda com o DNA trazido de Uiraúna, ali se bebiam entre amigos, pois era a principal diversão no aproveitamento da folga do final de semana.

O certo é que tudo era só festa, comida e animação, na farra com os amigos.

Tenho ricas lembranças da velha e querida Cidade Livre, que foi o porto seguro de todos que procuravam um lugar ao sol e certamente todos encontraram a claridade procurada, em forma de trabalho, para a tranquilidade das suas vidas, porque era exatamente isso que praticamente todos que aqui desembarcavam traziam o seu sonho na valise, como o início de grandes aventuras.

Ali havia gente de todos os lugares do Brasil, todos imbuídos do mesmo propósito de reafirmação na vida, em ambiente onde reinavam paz, harmonia e amor, posto que todos vinham com o coração transbordando das melhores perspectivas, evidentemente somente pensando em bom emprego, que sempre era possível se conseguir, à vista da fartura de empregos, principalmente na construção civil e noutros destinados ao comércio e aos serviços diversos.

É fantástico esse repentino passeio aos bons tempos do passado, porque isso faz parte da minha vida.

Salve o Núcleo Bandeirante, a cidade do aconchego, da paz e do amor, que se eterniza na história como a cidade mãe de Brasília!

Brasília, em 25 de setembro de 2025

Desperdício

 

Em mensagem postada na internet, importante parlamentar mostra enorme desperdício de recursos públicos, que são normalmente destinados às regiões pobres do Nordeste, tendo informado que é tanto dinheiro que não mais se consegue controlar as suas aplicações, ou seja, o abuso com o dinheiro do contribuinte é tão expressivo que tem sido normal o desvio dele para finalidades diversas do interesse público.

Isso parece ser a mais pura verdade que se compraz com a miséria, que se expande à luz solar, em vergonhosa degradação social, que tem a ingênua e irresponsável complacência do próprio povo nordestino, ao apoiar conscientemente políticos aproveitadores e desonestos.

Ao contrário da vertiginosa decadência social, o que seria normal em sociedade consciente de seus direitos de dignidade social, a tendência é justamente a confirmação da dependência histórica do assistencialismo que ajuda a consolidar os currais eleitorais viciados e prejudiciais à própria população.

Na realidade, a população já se tornou escravizada dos próprios atos, porque o seu apoio a políticos aproveitadores, espertos e desonestos tem o condão de contribuir para o fortalecimento dessa deplorável e catastrófica situação notoriamente inadmissível, que infelizmente ainda existe em pleno século da modernidade do conhecimento do homem, que tem sido incapaz de vislumbrar os malefícios que estão sendo causados por ele próprio.

Não adianta ficar, agora, somente apontando o dedo nas chagas, para se mostrar como são dolorosos cânceres que sangram na pele de nossos irmãos subjugados pela peste da miserabilidade, porque isso só remoí e entumece ainda mais os ferimentos sociais, sem se vislumbrar a mínima perspectiva de reversão das terríveis dificuldades impostas à sacrificada população.

Assim, também é preciso apontar os principais e mais importantes culpados por essa indigerível tragédia social, que são os políticos aproveitadores e desonestos, que sabem perfeitamente sobre a sua maldade, mas continuam se beneficiando dela, como forma de promover e manter os seus projetos políticos.

Seria interessante que os ardorosos críticos desse cruel e brutal sistema político-social tivessem a iniciativa de indicar e mostrar medidas com capacidade para solucioná-lo, de forma efetiva e definitiva, evidentemente em benefício da população.

É exatamente isso que se torna esperançoso o porvir de quem é eterno escravo da miséria, que nunca vai ser mudada enquanto forem apoiados políticos da estirpe desses que são denunciados de se beneficiarem de recursos públicos.

Brasília, em 25 de setembro de 2025

Deficiências

 

De acordo com mensagem publicada na internet, um parlamentar faz severas críticas às deficiências e aos desvios de conduta protagonizados pelo governo, mostrando as mazelas que têm sido resultantes das políticas até então conseguidas por ele.

Em forma de avaliação sobre os aludidos comentários, alguém  houve por bem afirmar que a mensagem crítica do congressista foi verdadeira paulada na atuação do governo.

Com todo respeito, mas não se trata, a meu juízo, de cacetada coisa alguma contida na mensagem em referência, como se o que foi dito não tivesse sido exatamente o preciso e o necessário, na exata dimensão do que era necessário se dizer em função da realidade dos fatos, quando o texto de que trata a mensagem expressa a vontade de se mostrar algo carente de algum cuidado, em forma de correção, que seria o que devia todo governo com o mínimo de responsabilidade social.

Não soa bem a adjetivação de expressão absolutamente conotativa de exagero dispensável, como nesse caso, em que a palavra “cacetada” inferioriza a importância da mensagem, por dar a entender que ela foi criada para dá paulada em alguém que precisa de corretivo e não para denunciar a existência de anormalidades graves.

Na minha avaliação, a alimentação do antagonismo tem muito a ver com descuido desnecessário como esse, que precisa ser urgentemente eliminado do seio da competição que não leva a lugar algum, quando o momento exige o máximo de respeito e de tolerância mútuos.

Até possa se alegar que as outras pessoas dizem barbaridades, em forma de críticas agressivas, mas isso faz parte da mentalidade inferior de quem simplesmente se iguala por baixo, ante o cuidado de se valorizar, em termos políticos.

Urge que as pessoas se valorizem também por meio da expressão da mensagem, posto que ela se torna ainda mais importante e objetiva, quanto à valorização das suas ideias sobre os fatos relacionados com a administração pública.

Brasília, em 25 de setembro de 2025

Degradação ética

 

Sem o menor problema de consciência ética e moral, alguém publicou mensagem mostrando o rol de duelos travados pelo último ex-presidente do país, compreendido entidades civis, membros de poderes da República, artistas e pessoas da sociedade, tendo apena por finalidade em saber das pessoas qual teria sido o embate mais empolgante.

Na realidade, quem nunca parou para pensar sobre o resultado da insensibilidade, da intolerância e da insanidade de quem foi capaz de travar incontáveis duelos completamente incompatíveis com a relevância do cargo presidencial, que exigia o máximo da observância da saudável liturgia recomendada para o estadista cônscio do dever de bem representar os interesses do povo brasileiro?

É simplesmente inacreditável que o presidente da República tivesse a pachorra de se dispor a participar de tantas patifarias, baixaria em forma de duelos, sem o menor escrúpulo, à vista da estrita obrigação do respeito às sagradas regras de boa conduta de civilidade, que foi algo visivelmente desprezado por ele, conforme mostra o rol de vergonhosos embates,

Na realidade, esses duelos nunca deveriam ter existido, em honra e dignidade do relevante cargo presidencial, que realmente foi maculado por atos incompatíveis pela existência de duelos públicos, que são considerados atos degradantes e incivilizados, impróprios às relevantes atribuições inerentes ao presidente da República.

Não se diga que o presidente do país precisava responder aos insultos e às agressões dirigidos à pessoa dele, fato que não pode ser aceitável como justificava, porque, em uma democracia republicana, em razão de o governo ter os órgãos incumbidos da comunicação oficial, com atribuição de se comunicar com o público em geral, inclusive para responder quem tratar mal a autoridade máxima do país, sem necessidade de que ela se exponha ao ridículo, tal e qual se indignou o então mandatário.

Por seu turno dependendo da gravidade das agressões ao presidente do país, os assuntos poderiam ter sido levados ao crivo da Justiça, sem que ele precisasse dizer absolutamente nada, como resposta pessoal.

Ante o exposto, convém que se registre a veemente manifestação de repúdio e reprovação pelos indignos duelos protagonizados pelo então presidente da República, diante da demonstração de desprezo aos princípios da honra, do decoro e da dignidade inerentes à relevância do cargo delegado a ele pelos brasileiros.

Por questão de amor e respeito à seriedade e ao compromisso com as regras tradicionais de dignidade e honradez, espera-se que essa lamentável lição de incivilidade e estupidez seja aprendida, para que nunca mais o presidente do país volte a reincidir em práticas tão horríveis e degradantes. 

Brasília, em 25 de setembro de 2025

Candidatura

De acordo com vídeo que circula nas redes sociais, um jornalista faz a seguinte afirmação, verbis: “Em 2026, o candidato será (omiti o nome), queiram vocês, ou não, ou o Brasil não terá eleições e nem serão reconhecidas internacionalmente. Não adianta acordo de (omiti o nome), nem que o próprio (omiti o nome) na posição de refém queira aceitar esse acordo.”.

No momento, o político anunciado como candidato se encontra inelegível, o que significa que a sua candidatura sequer será registrada pelo órgão eleitoral competente.

Então, como se garantir que ele será candidato, se não existe qualquer perspectiva nesse sentido, nem minimamente, que essa situação venha a ser modificada, principalmente diante da inexistência de fatos novos com capacidade para influenciar no resultado da sentença inerente à inelegibilidade?

Ademais, ainda tem o agravante da última condenação à prisão do político, por 27 anos e 3 meses, que também o impede de se candidatar a cargo público eletivo. A verdade é que não se tem elemento capaz para respaldar a assertiva do jornalista, de que o ex-presidente será candidato ao Palácio do Planalto, em 2026.

Diante disso, nem precisa de muito esforço para se intuir que, para haver a habilitação política do ex-presidente do país, será operado gigantesco milagre político-judicial para que ele possa se candidatar normalmente no próximo pleito eleitoral.

Como se trata de notícia da maior relevância, em termos políticos, conviria que o jornalista tivesse a sensibilidade profissional para prestar as informações circunstanciadas ao assunto as mais completas possíveis, justamente para se transmitir segurança e precisão sobre os fatos noticiados por ele, de modo que não restasse nenhuma dúvida quanto à real viabilidade sobre esse fato.

Além disso, a precisão da notícia seria forma de tranquilizar os seguidores do político e se evitar especulações, em momento tão conturbado, em termos políticos para ele.

            Brasília, em 26 de setembro de 2025 

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Triste polarização

 

Conforme vídeo que circula nas redes sociais, uma deputada federal, em tom de indignação, declara que a medida que se cogita a anistia às pessoas envolvidas no suposto golpe de Estado chama-se “A PEC da vergonha. Anistia, não!”.

A exaltação exacerbada da parlamentar, conforme mostra a imagem, demonstra, com muita clareza, o momento de muita tristeza que se abate sobre a nação brasileira, quando pessoas amadurecidas pela idade e até mesmo pela experiência da vida, não têm o menor escrúpulo de se enfurecerem em defesa de ideias estritamente derivadas do sentimento egoísta da nefasta ideologia política, absolutamente injustificável como princípio de vida, em nítido detrimento da dignidade humana, que condiz com o que é mais sagrado em termos de respeito ao seu semelhante.

Isso evidencia o incontrolável e brutal desejo de se fazer julgamento imbuído de pura vingança, na pior forma de justiçamento de quem possa até ter errado, porque é natural ao ser humano errar, mas é inconcebível qualquer forma de julgamento do seu semelhante, senão pelas vias apropriadas.

Essa não é certamente pela forma como tem sido exposta tão deploravelmente, em que as pessoas procuraram extravasar o arraigado sentimento insano de total desprezo ao seu próximo, sem que nada, absolutamente nada tenha vinculação com danos pessoais sofrido, repita-se, a propósito, diante de causa que não lhes diz respeito diretamente e que o juízo de valor se encontra na esfera competente.

Impende que seja ressaltado que a anistia cogitada é forma civilizada do perdão de desvio de conduta humana, cujo salutar instituto já foi aplicado reiteradamente na história universal, posto que a sua eficácia objetiva o atingimento de umas da mais relevantes capacidade humana de compaixão, que é própria da humanidade conscientizada da convivência harmoniosa com a paz, a sabedoria e o aperfeiçoamento dos princípios humanitários.

Não há a menor dúvida de que as pessoas que são contrárias à concepção da anistia dizem e mostram, literalmente e sem o menor constrangimento, a sua índole perversa de cruel antagonismo, em demonstração de sentimento antipacifista, que é próprio de quem defende causas meramente ideológicas, sem a menor preocupação com a dignidade humana, que estaria em primeiro plano no seio da sociedade, onde não deveria existir divisões e muito menos antagonismo doentio e desumano.

Infelizmente, essa é a atual realidade brasileira, em que ninguém, nem mesmo quem deveria servir de modelo para a sociedade sadia e pacífica, não se envergonha de se expor ao ridículo de mostrar que é contrário ao perdão, que é forma civilizada de compaixão e humanismo, preferindo evidenciar o seu natural lado cruel da desumanidade, em concordância com o desprezível e condenável antagonismo ideológico.

Enfim, nada mais é capaz de causar estranheza neste Brasil dominado pela polarização, em que os princípios ideológicos têm a predominância e a dignidade humana foi relegada à pior insignificância, conquanto pessoas admiráveis na vida pública se transformam, sem o menor constrangimento, em instrumento dessa degeneração dos princípios humanos.  

Brasília, em 24 de setembro de 2025

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Não votaria!

 

Conforme mensagem que circula nas redes sociais, alguém indaga “Se (omiti o nome) candidatar de novo, você vai votar nele?”.

Quase sempre perdura a dúvida sobre o candidato a ser escolhido entre os que se apresentam para presidir o Brasil, diante de alguma dúvida quanto às qualidades deles ou da falta delas.

Termina se optando pelo menos pior, como tem sido nos últimos pleitos eleitorais, em que se votava no candidato menos prejudicial aos interesses do Brasil.

No caso específico do candidato indicado na mensagem, tenho absoluta certeza de que ele não será a pessoa certa para governar o país, diante dos monstruosos fatos que aconteceram no seu governo, em que a sua gestão foi transformada em equívocos e celeumas prejudiciais aos interesses dos brasileiros, inclusive tendo reflexos gravíssimos e insolúveis na administração normal do país.

Não fossem os desvios de condutas presidenciais, jamais o Brasil estaria mergulhado em crises institucionais insanáveis como as que grassam de forma arraigada e arrasadora no país.

Diante da desastrosa gestão desse político, cuja repercussão prejudicial ao país perdura indefinidamente no país, há certeza absoluta de que esse político precisa ser descartado e desprezado, não permitindo que ele volte ao poder, porque o país não suportaria e também não mereceria tantas turbulências em tão pouco tempo.

À vista das desastradas experiências, especialmente na gestão desse candidato indicado na mensagem, e à premente necessidade da imposição de mudanças severas na administração do Brasil, sob a égide da competência, da honestidade, da sensibilidade, da eficiência, da modernidade e principalmente da responsabilidade, os brasileiros precisam se conscientizar urgentemente sobre a renovação da classe política, que demonstre o real amor às causas nacionais, de modo a se promover verdadeira revolução na administração pública, com vistas à implementação de políticas que possam contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.

Enfim, convém que os brasileiros pensem urgentemente em eliminar da vida pública políticos aproveitadores, desonestos, desprezíveis, que somente contribuem para prejudicar os interesses do país, impedindo que pessoas competentes possam realmente cuidar, com competência, eficiência e qualidade, as políticas necessárias ao desenvolvimento político, econômico e social do Brasil.

Brasília, em 23 de setembro de 2025

Promessa política

 

De acordo com vídeo publicado na internet, o último ex-presidente do país prometeu realizar os sonhos dos brasileiros, ao afirmar que esse tem sido a sua disposição de se dedicar como seu plano político.

É impressionante como o principal líder político da oposição se manifesta prometendo a realização do sonho dos brasileiros, que é algo bastante complexo e complicado, em especial porque ele está completamente sem condições para sequer reagir, em razão de se encontrar preso em casa, impedido até de se comunicar com as pessoas.

Ele também prometeu oferecer, segundo disse na forma do seu dever, a realização da felicidade dos brasileiros.

Trata-se, como se vê, do autêntico político brasileiro, que aproveita o momento especial do Dia da Independência do Brasil para oferecer maravilhas para o povo, mesmo ele sabendo das suas extremas limitações políticas, que o incapacitam à realização de qualquer medida em benefício do povo e isso é fato incontestável.

Com reiteradas promessas políticas totalmente irrealistas, a exemplo dessas constantes da presente mensagem, este político vem se especializando em iludir os seus seguidores, ao promover algo que ele não tem condições mínimas de cumprimento.

É incrível como as pessoas ainda acreditam em promessas sem qualquer credibilidade, apenas na confiança, na palavra vazia, sem qualquer valor, mesmo sabendo sobre a inviabilidade sobre a sua materialização, à vista da falta de premissas.

Os sonhos e a felicidade dos brasileiros poderiam ter sido realizados ainda no governo desse político, quando ele poderia ter decretado, sem precisar prometer nada, ao contrário do que faz agora, a garantia da lei e da ordem, para exclusivamente verificar a regularidade das últimas eleições presidenciais.

 Isso, por si só, certamente que já teria feito a plena felicidade da maioria dos brasileiros.

Enfim, aconselham-se ao político que ele se afaste das atividades políticas, somente voltando quando estiver em plenas condições e liberdades para exercê-las, a par de prometer aos brasileiros somente o que for possível de ser realização.

Brasília, em 7 de setembro de 2025

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Polarização!

 

É momento de muita discussão em torno da definição da anistia às pessoas envolvidas na suposta tentativa de golpe de Estado, em que algumas entendem que isso tem a significância de humanização e pacificação nacional, enquanto outras simplesmente ignoram qualquer forma de perdão.

Essa forma de comportamento dissonante sinaliza para urgente filtragem da sociedade, por convicções político-ideológicas, tendo em conta a forte influência filosófica nos rumos da sociedade, sob o risco iminente de injustificáveis tragédias geradas pela somatização do inevitável processo de inimizade e vingança.

Essa polarização se torna bastante visível agora, quando as reações são sintomáticas da sociedade, que passou a dar importância ou não dos princípios humanitários ao alinhamento ideológico, onde se tornou comum o gesto de repulsa à compaixão, à vista da banalização, em elevado grau, da violência e do desamor.

  Já há até a compreensão de que essa forma de comportamento se resumo em mecanismo de sobrevivência e proteção do grupo político, que tende a se fortalecer com os ataques aos adversários, em forma de hostilidades, não permitindo qualquer possibilidade de avanço humanitário por parte deles.

Nesse terrível jogo de interesses, o que importa na seara do certo e do errado não são os princípios, mas sim as estratégias empregadas nos embates.

Na verdade, a nefasta polarização tem o condão de corroer não somente os princípios humanitários, mas também o juízo moral, por meio da degeneração do sentimento ético, em forma de desvalorização sistemática do sentimento de humanismo.

A verdade é que a consolidação da polarização, com a identificação de grupos, ajuda a se enxergar o adversário com o instinto de desumanização, como alguém que não merece respeito nem consideração, conquanto concomitantemente desapareça o interesse na discussão de ideias políticas.

Parece ser esse o contexto atual vivido, no país, com a predominância da polarização, em que a disputa política já foi colocada à margem das negociações, para ganhar a visualização própria da desumanização, em que perde importância os sagrados princípios humanitários.

O tão almejado perdão, por sua importância humanitária, de interesse comum da sociedade, foi simplesmente transformado em questão relativizada por critério de alinhamento ideológico, uma vez que a empatia, como saudável princípio universal, foi meramente partidarizada.

A compaixão que é própria da sociedade, que poderia servir para uni-la para a construção do bem, passou a ser importante instrumento de fidelidade ideológica.

O resumo dessa lamentável realidade política brasileira deixa muito patente a total perda dos sagrados sensos de humanidade e de amor ao próximo, tendo como consequência a definitiva flagelação da sociedade.

Enfim, é totalmente possível se seguir ideologia política, se combater ideias, sem jamais se perder o senso de justiça, porque, do contrário, não se apodrecem somente os sensos de empatia e política, mas sim os saudáveis  princípios de humanização.

Acorda, Brasil!

Brasília, em 22 de setembro de 2025

sábado, 20 de setembro de 2025

Renovação política

 

Em mensagem que circula nas redes sociais, indaga-se, mostrando as imagens dos dois principais políticos do país, um da situação e o outro da oposição, “Se as eleições fossem hoje, quem teria o eu voto?”.

É evidente que, para o bem do Brasil, nenhum dos políticos indicados merece ser votado não somente por mim, mas também  por todos os brasileiros, que amam a pátria.

Nenhum dos dois políticos tem condições para governar o Brasil, de maneira competente que ele merece, sob os princípios da boa gestão e da pacificação, à vista da prevalência, nos governos de ambos, de crises intensas e intermináveis, extremamente prejudiciais aos interesses do país, conforme mostram os fatos.

Não precisa de muito esforço para se concluir que o país com a grandeza do Brasil merece ser presidido senão por pessoas qualificadas e preparadas, em termos de sensibilidade, sensatez, competência, tolerância, eficiência e responsabilidade.

É preciso que os brasileiros se conscientizem de que, enquanto o país estiver sendo dirigido pelos políticos que estão em evidência, ocupando cargos públicos, as crises institucionais somente progridem em escala incontrolável e progressiva, justamente porque eles não têm a mínima preocupação com as causas nacionais, mas sim com os interesses pessoais e principalmente com a manutenção no poder, conforme indicam concretamente os fatos.

Na verdade, não é difícil se intuir que a degeneração da classe política não é culpa somente dela, mas sim também e especialmente da sociedade, que tem a maior participação na perda de qualidade dos representantes políticos, por serem eleitos mesmos com as suas notórias e monumentais deficiências, que os incapacitam do exercício de cargos públicos eletivos.

A prova disso é a predominância das crises institucionais, que jamais existiriam se os políticos fossem preparados e qualificados, posto que eles saberiam perfeitamente como contornar as dificuldades crônicas, em que persistem em evidência exatamente porque elas precisam existir para a satisfação dos políticos aproveitadores, incompetentes, insignificantes e indiferentes aos problemas nacionais.

Diante desse quadro da notória prevalência da deplorabilidade dos homens públicos, apelam-se para que os verdadeiros brasileiros se esforcem em promover urgente mudança de mentalidade política, com a finalidade da completa renovação da representação política, pensando exclusivamente no bem do Brasil e dos brasileiros.

Brasília, em 20 de setembro de 2025

Indevida intervenção

 

Noticia-se o presidente dos Estados Unidos da América estaria estudando a aplicação de medidas de retaliação contra o Brasil e autoridades da República, por conta da condenação à prisão do ex-presidente brasileiro.

Há expectativa de que essas medidas já estariam prontas para implantação e que seriam “o aumento imediato das tarifas de importação para produtos brasileiros, saltando dos atuais 50% para até 100%, a aplicação da Lei Magnitsky contra membros do governo brasileiro e ministros do (omiti o nome do órgão), a expulsão de diplomatas brasileiros dos Estados Unidos; o bloqueio de sinal de satélite e acesso ao sistema GPS no território brasileiro, a imposição de sanções coordenadas com membros da OTAN, e até mesmo a restrição do espaço aéreo norte-americano para aeronaves de origem brasileira.”.

Caso essas medidas sejam executadas, fica caracterizado movimento sem precedentes de retaliação desde a redemocratização brasileira, em que aquele país confirma a aplicação de sanções típicas de regimes autoritários a país latino-americano cuja diplomacia era tida por cordial, amistosa e estratégica, até há pouco tempo.

É evidente que o endurecimento da posição norte-americana acontece depois da crescente deterioração institucional no Brasil, diante do avanço de decisões judiciais que têm sido interpretadas internacionalmente como violações aos direitos humanos e ao devido processo legal.

A notícia em referência, que se imagina seja de fonte fidedigna, é terrivelmente devastadora e extremamente preocupante, à vista da revelação de assuntos de extrema importância no contexto das relações diplomáticas entre duas das maiores nações americanas.

Essas nações sempre se destacaram como exemplo de amizade construtiva, cujos laços nunca estiveram tão ameaçados de rompimento como agora, ante o confronto travado com a adoção de medidas inusuais, absurdas e inadmissíveis.

Como se acreditar que um país decida unilateralmente aplicar sanções monstruosas, com poder de destroçar muitas estruturas internas de outro país, quando inexiste uma única causa capaz de justificar, minimamente, qualquer das medidas daquelas supraelencadas, com a exposição de sanções duríssimas contra absolutamente nada que pudesse afetar a integridade dos Estados Unidos, em clara evidência de que as medidas pretendidas não correspondem a qualquer ato praticado pelo Brasil que obrigasse aquele país à retaliação com fúria descomunal e absolutamente injustificável.

Mesmo que se alegue a prática de violência contra os direitos humanos, aqui no Brasil, mas que isso não tenha nenhum reflexo naquela nação,

isso por si só não serve de argumento para a indevida e a injustificável intervenção nos negócios do Brasil, à vista da sua autonomia gerencial perante as demais nações.

Caso aquele país julgue inaceitável a perda dos direitos humanos, no Brasil, ele tem o direito de buscar, se quiser, a devida e pertinente reparação, fazendo uso dos mecanismos institucionalizados, por meio dos órgãos internacionais de defesa dos direitos humanos, na forma juridicamente firmada em acordos e tratados nesse sentido, à vista da elevada consciência dos princípios humanitários e de civilidade.

Não há a menor dúvida de que se trata da mais cristalina agressão à independência ao Brasil, se realmente o país de tio Sam achar por bem praticar tamanha atrocidade, notadamente pelo fato de não haver absolutamente nada que possa servir de respaldo jurídico para tamanha insanidade histórica.

É incrível que, em razão de o Brasil, por notórias incompetência e incapacidade, os Estados Unidos se achem no direito de interferir grosseiramente no país tupiniquim, baseado em absolutamente nada que possa respaldar, em termos jurídicos, tamanhos desrespeito e atrocidade contra outra nação independente.

Ademais, à toda evidência, tanto as medidas em cogitação como aquelas que foram implementadas não têm nem terão qualquer influência na mentalidade dos julgadores das ações referentes aos supostos crimes relacionados com o golpe de Estado, conforme mostram as decisões que estão sendo proferidas.

Enfim, os brasileiros acreditam que o presidente dos Estados Unidos da América ouça os princípios do bom senso, da sensatez, da racionalidade e o Direito Internacional e decida que aquele país realmente não tem motivo algum para intervir no Brasil, independentemente das circunstâncias, ante a inexistência de fatos prejudiciais aos seus interesses.

Brasília, em 20 de setembro de 2025

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Charlie Chaplin

 

O Charlie Chaplin foi um dos maiores gênios da arte cinematográfica, na qualidade de diretor e ator, tendo deixado enorme legado para a humanidade, conforme mostra a sua fantástica obra.

Ao completar o seu 70º aniversário, em 16 de Abril de 1959, ele escreveu um poema que muito condiz com a sua genialidade também na compreensão da vida humana.

Trata-se de lembrete com cunho inspirador que toca muito forte no coração e na alma das pessoas.

Charlie Chaplin se tornou ícone das grandes telas, por seu fascínio de notável comunicador, tendo enorme capacidade de transformação da arte cinematográfica em palco maior de diversão, a par de compreender a importância da vida.

O compartilhamento desse poema com as pessoas pode ajudar se compreender a singularidade que existia nesse extraordinário gênio, que combinava a sua intelectualidade com a compreensão do seu semelhante.

Quando comecei a amar-me, eu entendi que em qualquer momento da vida, estou sempre no lugar certo na hora certa. Compreendi que tudo o que acontece está correto. Desde então, eu fiquei mais calmo. Hoje eu sei que isso se chama CONFIANÇA.

Quando eu comecei a me amar, entendi o quanto pode ofender alguém quando eu tento impor minha vontade sobre esta pessoa, mesmo sabendo que não é o momento certo e a pessoa não está preparada para isso, e que, muitas vezes, essa pessoa era eu mesmo. Hoje, sei que isto significa DESAPEGO.

Quando comecei a amar-me eu pude compreender que dor emocional e tristeza são apenas avisos para que eu não viva contra minha própria verdade. Hoje, sei que a isso se dá o nome de AUTENTICIDADE.

Quando comecei a amar-me, eu parei de ansiar por outra vida e percebi que tudo ao meu redor é um convite ao crescimento. Hoje eu sei que isso se chama MATURIDADE.

Quando comecei a amar-me, parei de privar-me do meu tempo livre e parei de traçar magníficos projetos para o futuro. Hoje faço apenas o que é diversão e alegria para mim, o que eu amo e o que deixa meu coração contente, do meu jeito e no meu tempo. Hoje eu sei que isso se chama HONESTIDADE.

Quando comecei a amar-me, tratei de fugir de tudo o que não é saudável para mim, de alimentos, coisas, pessoas, situações e de tudo que me puxava para baixo e para longe de mim mesmo. No início, pensava ser "egoísmo saudável", mas hoje eu sei que se trata de AMOR PRÓPRIO.

Quando comecei a amar-me parei de querer ter sempre razão. Dessa forma, cometi menos enganos. Hoje, eu reconheço que isso se chama HUMILDADE.

Quando comecei a amar-me, recusei-me a viver no passado e preocupar-me com meu futuro. Agora eu vivo somente este momento em que tudo acontece. Assim que eu vivo todos os dias e isto se chama CONSCIÊNCIA.

Quando comecei a amar-me, reconheci que meus pensamentos podem me fazer infeliz e doente. Quando eu precisei da minha força interior, minha mente encontrou um importante parceiro. Hoje eu chamo esta conexão de SABEDORIA DO CORAÇÃO.

Não preciso mais temer discussões, conflitos e problemas comigo mesmo e com os outros, pois até as estrelas às vezes chocam-se umas contra as outras e criam novos mundos. Hoje eu sei que isso é a VIDA!”.

Sim, trata-se de poema, mas o seu texto mostra a sensibilidade de quem procurava valorizar ao máximo os princípios da vida, em forma de aproveitamento saudável do bom senso e da racionalidade, apenas procurando amar as coisas simples, sob o sentimento de tolerância, compreensão e aceitação, porque nada mais importante do que se viver sob o prisma da verdade.

No dizer do genial Charlie Chaplin, ninguém vive feliz sem o sentimento maior do amor, ato muito simples que só depende de nós.

Brasília, em 17 de setembro de 2025