Um jornal canadense publicou um texto denominado “O purgatório brasileiro está prestes a começar”, onde diz, entre
tantas assertivas, que: “... o
analfabetismo no Brasil aumentou, durante o reinado de Lula. O saneamento
básico está no mesmo nível que era no momento da sua coroação. 50 mil
brasileiros morrem mortes violentas, a maioria causados por armas e drogas contrabandeadas
para o país pelos terroristas marxistas das FARC, os aliados de Lula. O BNDES
recebeu este ano 100 US$ bi para emprestar às grandes corporações, a fim de ‘comprar’
a sua boa vontade em relação ao governo durante a campanha eleitoral. Os
capitalistas recebem o dinheiro com juros no entorno de 3,5% a 7%, enquanto o
governo paga 10% a 12% para os bancos. Outros atos de generosidade do governo
incluem a distribuição de licenças de TV e rádio para os capitalistas e os
políticos, uma rede de TV para os dirigentes sindicais e a definição dos
objetivos de investimento dos fundos de pensão de empresas estatais, na ordem
de centenas de bilhões de dólares. Esta é uma economia fascista. É difícil para
o povo a entender como o comunismo mudou a partir de uma utopia social para
este fascismo na forma mais primata. O motivo é que eles mantêm a aparência sob
o velho charme por causas culturais, como o aborto livre, o casamento gay, a
globalização, o radicalismo ecológico etc. A privacidade fiscal de oponentes de
Dilma foi quebrada sem consequências. Os direitos fundamentais garantidos pela
Constituição nada valem para o Partido dos Trabalhadores e eles estão
desafiando os direitos de propriedade. Um grupo de camponeses comunistas, todos
financiados e liderados por agitadores profissionais, invadem fazendas, matam
pessoas (como o fazem agora) e a questão será decidida por consulta popular, da
comuna. Prevejo tempos difíceis à frente para o Brasil. Dilma é incompetente e
teimosa. A dívida pública do Brasil quase triplicou, e está prestes a explodir,
devido às altas taxas de juros. O boom da exportação de minerais e
agro-commodities, que impulsionaram a popularidade de Lula, pode acabar a
qualquer momento, especialmente se uma crise pesada atingir o dólar. O nível de
tributação no Brasil é um dos mais altos do mundo, com 40,5%, e a burocracia,
com 85 diferentes impostos na última contagem, é astronômica. Eles não serão
mais capazes de aumentar os impostos para sustentar os vagabundos empregados do
governo e a alta corrupção. Quando o governo quebrar, as ajudas sociais que
apoiaram a popularidade de Lula estarão em risco. Sem o crescimento das exportações,
haverá menos postos de trabalho, e é possível que nós venhamos a ter tumultos e
protestos. Talvez já esteja na hora de os brasileiros amadurecerem pelo
sofrimento.”. É bastante estranho como a comunidade internacional
é capaz de identificar, até com relativa facilidade, significativas e
importantes mazelas contrárias ao desenvolvimento econômico e social do país
tupiniquim, enquanto os brasileiros, numa vergonhosa atitude complacente e
comodista, aliada à desinformação ou manipulação, não dá sinais de entendimento
sobre a grave situação país, não enxergando os erros da administração
visivelmente responsável por uma gestão de compadrio, de coalizão de interesses
pessoais e partidários, de leniência com a corrupção, de impunidades, de
contratações de preços superfaturados, de falta de priorização de metas para o
país e de tantas incompetências que funcionam em notório contramão dos altos
interesses da nação. Urge que a sociedade se conscientize sobre a necessidade de serem
eleitas pessoas capazes de, abdicando os interesses particulares e partidários,
transformar o precário gerenciamento dos negócios da nação numa gestão de
dignidade, de honradez, de competência, de moralidade e acima de tudo de
priorização das políticas públicas, com objetivos claros da melhoria das
condições de vida dos brasileiros, de modo que os recursos públicos sejam aplicados
somente no atendimento das necessidades públicas, visando exclusivamente ao
crescimento do país. Acorda, Brasil!
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ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 18 de junho de 2012
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