segunda-feira, 18 de junho de 2012

O país sangra

Um jornal canadense publicou um texto denominado “O purgatório brasileiro está prestes a começar”, onde diz, entre tantas assertivas, que: “... o analfabetismo no Brasil aumentou, durante o reinado de Lula. O saneamento básico está no mesmo nível que era no momento da sua coroação. 50 mil brasileiros morrem mortes violentas, a maioria causados por armas e drogas contrabandeadas para o país pelos terroristas marxistas das FARC, os aliados de Lula. O BNDES recebeu este ano 100 US$ bi para emprestar às grandes corporações, a fim de ‘comprar’ a sua boa vontade em relação ao governo durante a campanha eleitoral. Os capitalistas recebem o dinheiro com juros no entorno de 3,5% a 7%, enquanto o governo paga 10% a 12% para os bancos. Outros atos de generosidade do governo incluem a distribuição de licenças de TV e rádio para os capitalistas e os políticos, uma rede de TV para os dirigentes sindicais e a definição dos objetivos de investimento dos fundos de pensão de empresas estatais, na ordem de centenas de bilhões de dólares. Esta é uma economia fascista. É difícil para o povo a entender como o comunismo mudou a partir de uma utopia social para este fascismo na forma mais primata. O motivo é que eles mantêm a aparência sob o velho charme por causas culturais, como o aborto livre, o casamento gay, a globalização, o radicalismo ecológico etc. A privacidade fiscal de oponentes de Dilma foi quebrada sem consequências. Os direitos fundamentais garantidos pela Constituição nada valem para o Partido dos Trabalhadores e eles estão desafiando os direitos de propriedade. Um grupo de camponeses comunistas, todos financiados e liderados por agitadores profissionais, invadem fazendas, matam pessoas (como o fazem agora) e a questão será decidida por consulta popular, da comuna. Prevejo tempos difíceis à frente para o Brasil. Dilma é incompetente e teimosa. A dívida pública do Brasil quase triplicou, e está prestes a explodir, devido às altas taxas de juros. O boom da exportação de minerais e agro-commodities, que impulsionaram a popularidade de Lula, pode acabar a qualquer momento, especialmente se uma crise pesada atingir o dólar. O nível de tributação no Brasil é um dos mais altos do mundo, com 40,5%, e a burocracia, com 85 diferentes impostos na última contagem, é astronômica. Eles não serão mais capazes de aumentar os impostos para sustentar os vagabundos empregados do governo e a alta corrupção. Quando o governo quebrar, as ajudas sociais que apoiaram a popularidade de Lula estarão em risco. Sem o crescimento das exportações, haverá menos postos de trabalho, e é possível que nós venhamos a ter tumultos e protestos. Talvez já esteja na hora de os brasileiros amadurecerem pelo sofrimento.”. É bastante estranho como a comunidade internacional é capaz de identificar, até com relativa facilidade, significativas e importantes mazelas contrárias ao desenvolvimento econômico e social do país tupiniquim, enquanto os brasileiros, numa vergonhosa atitude complacente e comodista, aliada à desinformação ou manipulação, não dá sinais de entendimento sobre a grave situação país, não enxergando os erros da administração visivelmente responsável por uma gestão de compadrio, de coalizão de interesses pessoais e partidários, de leniência com a corrupção, de impunidades, de contratações de preços superfaturados, de falta de priorização de metas para o país e de tantas incompetências que funcionam em notório contramão dos altos interesses da nação. Urge que a sociedade se conscientize sobre a necessidade de serem eleitas pessoas capazes de, abdicando os interesses particulares e partidários, transformar o precário gerenciamento dos negócios da nação numa gestão de dignidade, de honradez, de competência, de moralidade e acima de tudo de priorização das políticas públicas, com objetivos claros da melhoria das condições de vida dos brasileiros, de modo que os recursos públicos sejam aplicados somente no atendimento das necessidades públicas, visando exclusivamente ao crescimento do país. Acorda, Brasil!

ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 18 de junho de 2012

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