É
sempre salutar se augurar que os bons ventos continuem a soprar em direção às
paragens da querida Uiraúna, bem ali no alto sertão da Paraíba, que o progresso
esteja de forma permanente em todos os segmentos sociais, que os pensamentos de
seus filhos sejam construtivos e que os caminhos se abram em vias largas rumo
ao horizonte da prosperidade e da bonança para toda a sociedade uiraunense, que
deve ter o especial propósito de se unir em busca da união, da amizade, da
solidariedade e da paz entre as gerações. É sempre benéfico relembrar que, nos
idos tempos, quando Uiraúna ainda não tinha a notoriedade regional que usufrui
agora, quando conseguiu alcançar amplo conhecimento nas localidades circunvizinhas,
com destaque para o arroja do comércio e de outros empreendimentos econômicos,
inclusive da construção civil, se justificava o apelo à denominação de “Uiraúna:
terra dos sacerdotes e dos músicos”, como forma de ressaltar o interesse maior
dos filhos da terra por vocações tão nobres e importantes para marcar um
passado bastante glorioso na história daquela municipalidade. Todavia, essa
forma especial de tratamento pode perfeitamente ser adequada à modernidade, à
evolução dos tempos atuais, que propiciou avanços em variadas áreas de atuação,
reconhecidamente também de suma importância para o desenvolvimento da
sociedade, onde vários filhos da terra têm se notabilizado em profissões as
mais diversificadas possíveis, igualmente com elevada capacidade para mostrar o
quanto a cidade, por meio dos esforços deles, conseguiu contribuir de forma bem
positiva para o progresso do conhecimento humano, máxime nas áreas médicas e da
saúde em geral, econômicas, jurídicas, políticas, jornalistas, editoriais e
tantas outras de cunho edificantes para homenagear o nome da cidade. Diante
desses novos acontecimentos, fica patente que, na atualidade, não se justifica
mais, sem menosprezo ao passado de glória, denominar-se, doravante, a cidade de
Uiraúna terra dos sacerdotes e dos músicos, porque isso não representa mais a
realidade e, a bem da verdade, nem todos seus filhos são sacerdotes ou músicos,
sendo, nesse caso, mais justo denominá-la simplesmente de “Uiraúna: terra de filhos ilustres”, por terem alcançado reais destaques
em importantes áreas do conhecimento humano, principalmente nas ciências e na
tecnologia.
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 15 de junho de 2012
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