Conforme notícia veiculada
pela internet, o município de Uiraúna, situado no sertão paraibano, deverá ser
palco de campanhas eleitorais bastante acaloradas, porque deverão se digladiar,
no bom sentido, nos planos político e programático, em verdadeira luta de
gigantes, a prefeita cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, por compra de
votos na campanha de 2008, e o seu antecessor e também então padrinho político,
que tentará o seu terceiro mandato de prefeito. Essa contenda somente se
tornará possível porque os protagonistas romperam os laços políticos entre eles,
por incompatibilidade de opiniões ideológicas, tão logo após o término do
último pleito para prefeito, fato que serve agora de especial tempero para
apimentar os ânimos de ambos os lados, na tentativa de provar ao mundo político
quem realmente é o favorito no conceito do eleitoral uiraunense. Não deixa de
ser curioso o fato de que o criador e a criatura integravam a composição partidária
que foi capaz de envolver o município no abominável e maior escândalo político
da sua história, cuja repercussão resultou na cassação da prefeita e agora
candidata e da sua vice, em decorrência da vergonhosa compra de votos, em
flagrante burla aos salutares princípios éticos, morais e legais, que concorreu
para a vitória eivada de irregularidades e de suspeições sobre a mesquinhez por
parte de quem teve a infeliz iniciativa de contribuir para apequenar e
desmoralizar o último pleito eleitoral. Desta feita, a comunidade uiraunense torce para que os candidatos se comportem com
absoluta dignidade e se comprometam a realizar uma administração proficiente,
transparente e de muita eficiência, à altura do merecimento do município de
Uiraúna, que clama por sabedoria e inteligência para a construção da paz, da
união e do progresso. Os candidatos já demonstraram que estão capacitados e
preparados para desempenhar, com competência, gestão de superior qualidade em
benefício dos conterrâneos, que também anseiam por que, desta vez, o processo
eleitoral transcorra com a maior dignidade e legitimidade e que esses atributos
ditem as regras do jogo eleitoral limpo e honesto e que o vencedor dessa previsível
batalha de ideias programáticas seja o povo responsável pelo tira-teima, como
forma da desejável reafirmação dos princípios da legalidade e da democracia.
Acorda, Uiraúna!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 28 de junho de 2012
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