Por
muito mais de cinquenta anos, eu não passava de ex-aluno tão somente aplicado,
esforçado e talvez preocupado com o futuro dos estudos, na mesma linha como acontecia
com os outros milhares de ex-alunos do Grupo Escolar Jovelina Gomes, que
procuravam alcançar desempenho escolar o suficiente para satisfazer às
exigências do currículo pertinente, aplicado à época.
Não
obstante, agora, graças às minhas audácia e determinação de promover singela,
porém expressiva homenagem àquela veterana unidade escolar, posso afirmar, com
absolutas convicção, que passo seguramente para a sua história como o primeiro
de seus ex-alunos a consagrar, em único livro, a começar da capa, passando pela
dedicatória e chegando à crônica, tudo feito para especialmente enaltecer o
pouco da relevância dos ensinamentos ali ministrados ao longo da sua fecunda
trajetória educacional, que tem sido pródiga na formação primária de milhares
de ex-alunos, sendo que muitos dos quais conseguiram se destacar em âmbito
nacional e até internacional.
A
homenagem que, em princípio, não passaria de mera leitura de texto frio - mas
especial e atrelado a bons e saudáveis momentos da minha vida -, elaborado para
homenagear o grupo e algumas professoras de então, se transformou em evento de
extraordinária dimensão, abrilhantada pela participação, entre outras
personalidades, do festejado e respeitado artista da estirpe de Ciro Fernandes,
meu primo, que também estudou do Jovelina Gomes, que estava acompanhado da
esposa e uma filha.
Ele
é autor do projeto conhecido como a “Catedral dos Pássaros”, uma obra-prima que
simboliza a própria cidade de Uiraúna, que, em tupi-guarani, significa pássaro
preto, na forma do verbete já dicionarizado, segundo o Aurélio.
O
evento também contou com o brilhantismo do músico e compositor Eudim de Amâncio
e da sua esposa, que se destacam no mundo artístico nacional, a exemplo das
músicas cantadas por ela, em homenagem ao grupo escolar.
Eudim
também vem se destacando com o eficiente assessoramento ao autor do aludido monumento.
O
esplendor da homenagem ganhou seu verdadeiro significado com a presença
expressiva de professoras que deixaram seus nomes gravados, em letras
garrafais, nas inesquecíveis salas de aula, nos quadros negros e nas demais
dependências daquele grupo escolar, cuja pronúncia de seus nomes engrandece o
seu passado de glória, principalmente pelo magnífico resultado da formação
plasmada na fronte de cada um de seus ex-alunos, que tiveram a sorte e a
felicidade de receber as aulas e orientações de pessoas tão dedicadas e
esforçadas na melhor transmissão de seus conhecimentos aos alunos ávidos pelos
saber e aprendizado.
Como
se trata de momento histórico, é muito importante que fiquem gravados os nomes
das pessoas impolutas que participaram desse notável momento de exaltação à
unidade escolar pública, que permanece com sua fortaleza disseminando
excelentes conhecimentos aos filhos de Uiraúna.
As
pessoas que estiveram no local do evento em tela demonstraram, igualmente como
eu, toda forma de eternos amor e gratidão àquele educandário, que tem sido a
fonte perene de excelentes lições para os cidadãos, na forma da educação, que
tem o poder de ser agregada em nossas vidas.
Além
das oportunas e merecidas homenagens ao educandário, algumas professoras
tiveram seus nomes destacados, também em ato de reverência e gratidão por seus marcantes
amor e dedicação à boa causa de professar o saber e a educação, com destaque
para a professora Maria do Céu Fernandes, que foi laureada por sua notável
competência, evidentemente sem desmerecer o altíssimo nível do preparo e da
eficiência das demais mestras.
Os
nomes das pessoas que participaram dessa devida e preciosa homenagem vão ficar
gravados, a título de reconhecimento e gratidão, em livro próprio sob a guarda
na diretoria do estabelecimento educacional.
É
de suma relevância que seja ressaltada a enorme repercussão causada, na mídia, por
esse ato da minha singela iniciativa, embora de pura gratidão, como as
manifestações que são mostradas a seguir, vindas de muitas professoras,
aposentadas e inativas, e ex-alunos que demonstraram seu apreço e a sua
satisfação de presenciar algo jamais acontecido na história do sempre amado
Grupo Escolar Jovelina Gomes, que tem sido da mais sublime importância para
gerações de uiraunenses, mas que nunca havia presenciado o retorno ao seu
torrão de alguém que tivesse a grandeza de mostrar, quase que aos prontos, que
ali é inegavelmente o berço da história bem sucedida de grandes filhos de
Uiraúna e que isso não poderia continuar sendo ignorado, como forma cruel
castigo a quem só fez o bem para a comunidade.
O
evento em si, na opinião geral, se traduziu em momento memorável e
inesquecível, por serem quase inenarráveis os acontecimentos mágicos e
maravilhosos, diante do espontâneo entusiasmo por parte daqueles que gostariam
de prestar homenagem semelhante a quem precisava ouvir, ao vivo, ao menos, um
pouquinho sobre a sua magnífica contribuição de saber às gerações uiraunenses.
Prova
disso é a quantidade expressiva de pessoas ressaltando a importância da
homenagem prestada ao grupo escolar, em boa hora, com um pouco do brilho do seu
merecimento, por aqueles que disseram em alto e bom tom o quanto amam aquela
instituição de ensino, na forma das muitas manifestações publicadas em site,
facebook e outros meios de comunicação, à vista da amostra dos comentários a
seguir, somente colhidos em locais de mais fácil cesso:
Janine
Barbosa: “A Escola Jovelina Gomes está
muito feliz em receber essa homenagem, ante o seu grande valor”.
Socorro
Sá: “(...) Linda sua homenagem à nossa
escola Jovelina Gomes! Como é bela a gratidão. É tão bela que emociona!
Obrigado pelo convite e pela oportunidade de encontrar-me com pessoas tão
especiais, ex-professoras, ex-colegas de trabalho, amigos e tanta gente que já
fez parte daquela maravilhosa escola!”.
Maria
do Céu Alencar: “É um dom de Deus que
veio nos animar com o seu talento. Um
dia especial na Escola Estadual Jovelina Gomes com o lançamento do livro
Lapidando os fatos...”.
Nieta
Queiroga: “Bela e culta
homenagem! Parabéns, Adalmir. Felicidades para Uiraúna!”.
Ulisses
Vanderlei Zeta: “Parabéns para
esta publicação. A cultura agradece. O Brasil precisa ler mais!”.
Vandenildo
Oliveira: “O inesquecível
Jovelina Gomes é referência em educação. Rever esses corredores me enche de
emoção. Essa escola querida,
no alvorecer da nossa vida. O pontapé para ser cidadão. Parabéns pela
iniciativa, de tão justa homenagem. Os filhos de Uiraúna fizeram verdadeira
viagem. Quem tiver o privilégio de ler, certamente vai entender o porquê da boa
imagem.”.
Dioniso Veloso
Duarte: “Lapidando os Fatos,
obra do nosso ilustre conterrâneo Adalmir Fernandes, faz referência ao nosso
queridíssimo Grupo Escolar Jovelina Gomes, onde muitos filhos de destaques
passaram por esse Educandário e muitos professores que brilharam e fizeram
história. Parabéns, Adalmir!”.
Maria
Antonieta Fernandes: “Muito
justas as homenagens. O Grupo Escolar Jovelina Gomes faz parte das lembranças agradáveis
de infância feliz, aprendendo e descobrindo a ser gente. Parabéns ao escritor,
que, com sabias palavras, fez reviver memoráveis fatos.”.
Vilani Chagas:
“Rasgaram-se as cortinas das recordações.
Abriram-se os horizontes das memórias. O show da cultura teve início. O nosso
escritor Adalmir fez a festa acontecer. Nossa Uiraúna cada vez mais desfila nas
passarelas da fama cultural. Bonito evento. Parabéns escriba. Teu talento nos
orgulha. Este é o escritor que veio com os pássaros”.
Nilton Ge: “Quem não se emocionou não estudou no
Jovelina Gomes. Cada foto relembrava cada professora e o cenário em sala de
aula. Cada professora com seu jeito cativante e essas professoras que eu tive o
merecimento de ser aluna delas. Meus parabéns. Vocês são espelhos para cada uma
de nós, faltando algumas, Clarice, mas acredito não está enganada. Diretora no
tempo de dona Socorro. Lindas, parabéns. (...) Cada professora ficou no coração
e na recordação eternamente viva aqui. Ser professor é professar a fé e a
certeza de que tudo terá valido a pena ser aluna e se sentir feliz pelo que
aprendeu com vocês e pelo que elas nos ensinaram. Aos homenageados, meus sinceros parabéns, independentemente de ter sido
minha professora, mas tive convivência com elas.”.
A
prezada professora Vilani disse que “Este
é o escritor que veio com os pássaros”, a quem gradeço pela feliz invocação,
porque alhures, no meu livro 14 (existente na Biblioteca Pública da cidade), já
prestei importante homenagem a eles, quando coloque fotografia deles em
revoada, flagrada no Sítio Santa Umbelina.
Na
verdade, o que se viu foi enxurrada de fortes emoções, tanto da minha parte,
que não me envergonhei, em momento algum, de ter cometido várias falhas e gafes
na condução dos trabalhos, mas certamente tiveram como justificativa a pujança
do momento em si, quanto dos presentes e daqueles que acompanharam o evento ao
vivo, cuja homenagem não alcançaria tamanho sucesso se tudo tivesse ocorrido
rigorosamente dentro do script, mas,
mesmo assim, apresento minhas escusas por, involuntariamente, as ter cometido.
O
importante mesmo é que as emoções podem ser creditadas, seguramente, à extrapolação
das imagináveis expectativas quanto à forma da minha homenagem ao grupo escolar,
quando os fatos por si sós se encarregaram de roubar a cena e conduzir o
resultado do evento para lugar ampliado e extraordinário, diante da enorme e
maravilhosa repercussão nos meios de comunicação, principalmente pelo fato de a
sua transmissão ter sido ao vivo e a cores, sobre os auspícios magnânimos do facebook
“Os Filhos de Candinha” e da professora Cristina Duarte, que ajudaram a
potencializar a importância do que seria apenas homenagem simples e de pouca emoção,
sentida apenas no âmbito do próprio grupo escolar.
Não
obstante, o seu significado ultrapassou os antigos muros (ainda da minha época,
que alguém os pulava, para fugir das aulas) daquele educandário, para viralizar
de forma excepcional, a mostrar a real grandeza da unidade de ensino, sempre
majestosa e imponente, sob a visão de seus ex-alunos, como eu, que não se cansam
de enaltecer a sua efetiva importância na nossa formação intelectual.
Impende
que sejam ressaltadas a beleza e a amplitude da cobertura do evento em apreço pelos
portais Cofemac e UiraúnaNet, respectivamente nas pessoas dos competentes e
eficientes Fábio e João Neto, que estavam sempre atentos aos fatos e souberam
muito bem demonstrar, mais uma vez, o quanto eles amam a profissão de extrema
importância de informar à sociedade, como a patentear a sua imprescindibilidade
para a comunidade uiraunense e, por que não dizer, para o resto do país, aos
quais rendo as minhas sinceras e merecidas homenagens de gratidão, pela
cobertura dos acontecimentos, espontaneamente a mim disponibilizada.
Por
derradeiro, é meu dever esclarecer que tenho por mais prático e menos tedioso
responder, em único momento como este e em coluna apropriada, as cativantes, lindas
e sinceras manifestações de regozijo e apreço a mim dirigidas pela homenagem
prestada ao Grupo Escolar Jovelina Gomes, dizendo a todos que meu coração não
poderia se encher de tanta vibração de alegria em merecer grandioso
reconhecimento pelo pouco que fiz por quem somente é exemplo de bons serviços
prestados ao saber, ao conhecimento e à educação dos uiraunenses, que sabem sim
ser gratos, quando for preciso.
Na
verdade, faltava alguém que tivesse a exata compreensão de que o momento da
homenagem ao Grupo Escolar Jovelina Gomes já havia passado há bastante tempo e
certamente, diante disso, a instituição de ensino já reclamava que fato dessa
magnitude pudesse, enfim, ser concretizado com a expressão do amor e do carinho
que ela, por justiça, realmente merece, em razão da sua eterna benevolência na imorredoura
missão de bem ensinar e contribuir para a formação de cidadãos de bem e
responsáveis quanto ao seu primordial dever moral e patriótico.
Meu muito obrigado pelo carinho.
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 26 de fevereiro de 2018