A
deplorável situação da ditadura da Venezuela mostra um de seus lados mais tristes
e trágicos, com enorme repercussão negativa sobre a vida dos pais de família,
que, não tendo emprego nem condições financeiras, abandonam seus filhos em pontos
estratégicos da cidade ou os deixam em orfanatos oficiais, que já estão superlotados,
na esperança de que eles possam ser cuidados, em demonstração de extremo
desespero, por não suportarem tamanho sofrimento.
Um
jornalista fez relato do retrato superficial dessa tragédia que vem acontecendo
naquele país, a evidenciar situações dramáticas de maus-tratos com o ser humano
em geral, envolvendo país e filhos, em situação de cortar coração, no país
modelo do socialismo do século XXI, que se encontra sitiado por extrema pobreza
e o povo morrendo de fome e impedido de receber ajuda humanitária.
Ele
disse que foi levado por uma colega venezuelana a esse orfanato, que é imponente
complexo de concreto no sudeste de Caracas, que foi fundada, em 1991, pela família
dela e vem funcionando como centro de acolhimento de crianças.
Ele
disse que muitos pais não podem mais sustentar a família e estão fazendo o que
era impensável, ou seja, abandonar seus filhos, porque, disse ele: “As
pessoas não conseguem mais comida. Estão abandonando os filhos, não porque não
os amam, mas exatamente porque os amam”.
O
jornalista disse que antes de ver a tragédia in loco, “Eu já ouvira
falar que famílias estavam entregando seus filhos para instituições. Mas foi um
desafio encontrar realmente as pequenas vítimas. Meus pedidos para entrar em
orfanatos do governo ficaram sem reposta. Uma encarregada da agência de
proteção à infância confidenciou que a visita seria ‘impossível’”.
Ele
registrou que não há estatísticas oficiais sobre a quantidade de crianças
abandonadas por razões econômicas, mas entrevistas de funcionários do referido
orfanato e de outras organizações indicam que são centenas de casos em todo o
país, sendo que a maioria dos pedidos está relacionada com dificuldades
econômicas.
Uma
mãe de família, de três crianças, disse que “Não sabia mais o que fazer”
com os filhos de 3, 5 e 14 anos, depois de ter perdido o emprego de costureira.
A mãe dessas
crianças planejava deixar as crianças no orfanato, na esperança de que ali elas
seriam alimentadas, e pretendia trabalhar na Colômbia, para mais tarde tê-las de
volta.
Desesperada,
a mulher disse: “Você não sabe o que é ver um filho com fome, não tem ideia.
Eu me sinto responsável, como se tivesse falhado com eles. Mas tentei de tudo.
Não há trabalho e eles estão ficando cada vez mais fracos.”
O
jornalista disse que, durante anos, a Venezuela manteve instituições públicas
que cuidavam normalmente de crianças vulneráveis e abrigos para as que precisassem
de proteção, mas, na atualidade, conforme afirmação de assistentes sociais, as
instituições estão desmoronando e algumas em risco de fechamento por falta de
recursos, fato que obriga, cada vez mais, os pais a deixarem os filhos na rua,
em completo abandono.
O
jornalista relatou que um administrador de 10 orfanatos afirmou que, “Anteriormente,
as crianças vinham de lares onde haviam sofrido abusos mentais e físicos. Mas seus
orfanatos receberam dezenas de telefonemas de mães desesperadas, desejando
entregar seus filhos para que pudessem ser alimentados. A demanda é tão alta
que muitos orfanatos têm até listas de espera.”.
Finalmente,
o jornalista relatou que aumentou, em muito, a quantidade de mulheres grávidas
dando os filhos para adoção, tendo citado o dono de agência de adoção, a
Proadopcion, que disse que a sua organização recebeu entre 10 e 15 pedidos por
mês de mulheres grávidas oferecendo bebês, mas a organização teve de recusar
muitos pedidos.
A
verdade é que a esquerda brasileira, certamente alheia ao que realmente vem
acontecendo de mais grave ao seu redor, como nesse deplorável caso que envolve
vidas humanas de inocentes indefesos, no caso, as crianças venezuelanas, não
tem muito a se preocupar com essa horrível tragédia que dilacera os corações e
os sentimentos de pais de famílias, que são impossibilitados de alimentar seus
queridos filhos, em clara demonstração de crueldade contra o ser humano, tendo
por causa exatamente o governo sustentado pelo famigerado regime socialista, defendido
loucamente por trogloditas que desprezam a vida humana, conforme mostram os
fatos.
É
evidente que nada impede que alguém defenda a sua ideologia política, não
importando o seu direcionamento de direita, esquerda ou qual melhor se lhe
aprouver, porque isso faz parte do livre arbítrio, em harmonia com os
consagrados princípios institucionalizados no Estado Democrático de Direito e
na evolução da humanidade, mas simplesmente ignorar o que vem sendo praticado
por governo socialista que é capaz de liderar barbárie como essa aqui relatada,
com detalhes chocantes, por quem presenciou os horrores contra pais de famílias
e crianças indefesas, em nome de regime extremamente desumano, cruel e insano,
isso é simplesmente imperdoável.
Na
verdade, todos esses insensatos apoiadores de quem patrocina a destruição da
humanidade e tão monstruoso e animalesco quanto quem comanda o país que permite,
conscientemente, a prática de atos indignos e contrários ao seu semelhante, com
o envolvimento de crianças ingênuas e indefesas.
Não
há a menor dúvida de que monstruosidade como essa somente acontece, sem que
nada seja feito para evitá-la e punir seus atrozes, porque ainda existem as
pessoas igualmente desequilibradas, insensíveis e desumanas que concordam e
aplaudem mandatários trogloditas, insensatos e cruéis, que por ação ou omissão,
exatamente por conveniência pessoal e política, em defesa da ideologia
idolatrada, ou mesmo por vergonha de defender causa justa e humanitária, porque,
nessas situações delicadíssimas de destruição do ser humano, nada, absolutamente
nada justifica que, de sã consciência, parcela expressiva da humanidade,
exatamente os esquerdistas, se calem e permitam que a perversidade prevaleça
massacrando o ser humano, o que só demonstra puro sentimento de irracionalidade
próprio dos animais, que demonstram muito mais solidariedade entre o seu reino.
Registre
que, mesmo diante dessa quadro terrível e desolador, desconhece-se a voz de
entidades de defesa de direitos humanos internacionais em defesa das criancinhas
venezuelanas, dando a entender o estranho desprezo delas à causa de suma
importância para a proteção da vida.
Apelam-se,
em desesperado sentimento humanitário, diante dessa horrorosa tragédia que
acontece, na Venezuela, contra famílias e crianças indefesas, que o homem, não
importando a sua ideologia, que precisa ser defendida exatamente para a
construção do bem e do amor, em forma da solidariedade, se conscientize de que,
acima das suas paixões, precisa valorizar o seu semelhante, não permitindo que
os monstros institucionalizados, por força de ideologia socialista absurda e destrutiva,
fiquem livres para a prática de crueldades e desumanidades.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília, em 27 de setembro de 2019
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