sexta-feira, 27 de setembro de 2019

A tragédia de um povo


A deplorável situação da ditadura da Venezuela mostra um de seus lados mais tristes e trágicos, com enorme repercussão negativa sobre a vida dos pais de família, que, não tendo emprego nem condições financeiras, abandonam seus filhos em pontos estratégicos da cidade ou os deixam em orfanatos oficiais, que já estão superlotados, na esperança de que eles possam ser cuidados, em demonstração de extremo desespero, por não suportarem tamanho sofrimento.
Um jornalista fez relato do retrato superficial dessa tragédia que vem acontecendo naquele país, a evidenciar situações dramáticas de maus-tratos com o ser humano em geral, envolvendo país e filhos, em situação de cortar coração, no país modelo do socialismo do século XXI, que se encontra sitiado por extrema pobreza e o povo morrendo de fome e impedido de receber ajuda humanitária.
Ele disse que foi levado por uma colega venezuelana a esse orfanato, que é imponente complexo de concreto no sudeste de Caracas, que foi fundada, em 1991, pela família dela e vem funcionando como centro de acolhimento de crianças.
Ele disse que muitos pais não podem mais sustentar a família e estão fazendo o que era impensável, ou seja, abandonar seus filhos, porque, disse ele: “As pessoas não conseguem mais comida. Estão abandonando os filhos, não porque não os amam, mas exatamente porque os amam”.
O jornalista disse que antes de ver a tragédia in loco, “Eu já ouvira falar que famílias estavam entregando seus filhos para instituições. Mas foi um desafio encontrar realmente as pequenas vítimas. Meus pedidos para entrar em orfanatos do governo ficaram sem reposta. Uma encarregada da agência de proteção à infância confidenciou que a visita seria ‘impossível’”. 
Ele registrou que não há estatísticas oficiais sobre a quantidade de crianças abandonadas por razões econômicas, mas entrevistas de funcionários do referido orfanato e de outras organizações indicam que são centenas de casos em todo o país, sendo que a maioria dos pedidos está relacionada com dificuldades econômicas.
          Uma mãe de família, de três crianças, disse que “Não sabia mais o que fazer” com os filhos de 3, 5 e 14 anos, depois de ter perdido o emprego de costureira.
A mãe dessas crianças planejava deixar as crianças no orfanato, na esperança de que ali elas seriam alimentadas, e pretendia trabalhar na Colômbia, para mais tarde tê-las de volta.
Desesperada, a mulher disse: “Você não sabe o que é ver um filho com fome, não tem ideia. Eu me sinto responsável, como se tivesse falhado com eles. Mas tentei de tudo. Não há trabalho e eles estão ficando cada vez mais fracos.”
O jornalista disse que, durante anos, a Venezuela manteve instituições públicas que cuidavam normalmente de crianças vulneráveis e abrigos para as que precisassem de proteção, mas, na atualidade, conforme afirmação de assistentes sociais, as instituições estão desmoronando e algumas em risco de fechamento por falta de recursos, fato que obriga, cada vez mais, os pais a deixarem os filhos na rua, em completo abandono.
O jornalista relatou que um administrador de 10 orfanatos afirmou que, “Anteriormente, as crianças vinham de lares onde haviam sofrido abusos mentais e físicos. Mas seus orfanatos receberam dezenas de telefonemas de mães desesperadas, desejando entregar seus filhos para que pudessem ser alimentados. A demanda é tão alta que muitos orfanatos têm até listas de espera.”.
Finalmente, o jornalista relatou que aumentou, em muito, a quantidade de mulheres grávidas dando os filhos para adoção, tendo citado o dono de agência de adoção, a Proadopcion, que disse que a sua organização recebeu entre 10 e 15 pedidos por mês de mulheres grávidas oferecendo bebês, mas a organização teve de recusar muitos pedidos.
A verdade é que a esquerda brasileira, certamente alheia ao que realmente vem acontecendo de mais grave ao seu redor, como nesse deplorável caso que envolve vidas humanas de inocentes indefesos, no caso, as crianças venezuelanas, não tem muito a se preocupar com essa horrível tragédia que dilacera os corações e os sentimentos de pais de famílias, que são impossibilitados de alimentar seus queridos filhos, em clara demonstração de crueldade contra o ser humano, tendo por causa exatamente o governo sustentado pelo famigerado regime socialista, defendido loucamente por trogloditas que desprezam a vida humana, conforme mostram os fatos.
É evidente que nada impede que alguém defenda a sua ideologia política, não importando o seu direcionamento de direita, esquerda ou qual melhor se lhe aprouver, porque isso faz parte do livre arbítrio, em harmonia com os consagrados princípios institucionalizados no Estado Democrático de Direito e na evolução da humanidade, mas simplesmente ignorar o que vem sendo praticado por governo socialista que é capaz de liderar barbárie como essa aqui relatada, com detalhes chocantes, por quem presenciou os horrores contra pais de famílias e crianças indefesas, em nome de regime extremamente desumano, cruel e insano, isso é simplesmente imperdoável.
Na verdade, todos esses insensatos apoiadores de quem patrocina a destruição da humanidade e tão monstruoso e animalesco quanto quem comanda o país que permite, conscientemente, a prática de atos indignos e contrários ao seu semelhante, com o envolvimento de crianças ingênuas e indefesas.
Não há a menor dúvida de que monstruosidade como essa somente acontece, sem que nada seja feito para evitá-la e punir seus atrozes, porque ainda existem as pessoas igualmente desequilibradas, insensíveis e desumanas que concordam e aplaudem mandatários trogloditas, insensatos e cruéis, que por ação ou omissão, exatamente por conveniência pessoal e política, em defesa da ideologia idolatrada, ou mesmo por vergonha de defender causa justa e humanitária, porque, nessas situações delicadíssimas de destruição do ser humano, nada, absolutamente nada justifica que, de sã consciência, parcela expressiva da humanidade, exatamente os esquerdistas, se calem e permitam que a perversidade prevaleça massacrando o ser humano, o que só demonstra puro sentimento de irracionalidade próprio dos animais, que demonstram muito mais solidariedade entre o seu reino.
Registre que, mesmo diante dessa quadro terrível e desolador, desconhece-se a voz de entidades de defesa de direitos humanos internacionais em defesa das criancinhas venezuelanas, dando a entender o estranho desprezo delas à causa de suma importância para a proteção da vida.
Apelam-se, em desesperado sentimento humanitário, diante dessa horrorosa tragédia que acontece, na Venezuela, contra famílias e crianças indefesas, que o homem, não importando a sua ideologia, que precisa ser defendida exatamente para a construção do bem e do amor, em forma da solidariedade, se conscientize de que, acima das suas paixões, precisa valorizar o seu semelhante, não permitindo que os monstros institucionalizados, por força de ideologia socialista absurda e destrutiva, fiquem livres para a prática de crueldades e desumanidades.  
          Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 27 de setembro de 2019

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