segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Lastimável comparação


Com a devida vênia, a grotesca comparação, além de ser degradante, parece de extremo mau gosto que as pessoas se valam de arraigado sentimento ideológico, que parece ser o caso, para a criação e o compartilhamento de mensagens e imagens envolvendo pessoas, em apoio à iniciativa de péssima qualidade, mas com o claro e deliberado propósito de menosprezar e apequenar a dignidade de seu semelhante, como se isso pudesse contribuir, de alguma maneira, para o bom e salutar uso dos meios de comunicação, nas redes sociais, que precisam ser utilizadas apenas para a disseminação de assuntos inerentes aos bons costumes, em dignificação das pessoas.
À toda evidência, as redes sociais precisam se prestar tão somente à sua importante função do adequado uso para a reafirmação de boas ideais, mensagens construtivas e outras formas cujas intenções possam contribuir para o benefício da humanidade ou o estreitamento das relações sociais.
Aliás, a princípio, a essência das políticas veiculadas nas redes sociais é exatamente propiciar a melhoria das relações sociais, com a finalidade da disseminação de ideias criadas justamente em benefício das pessoas, que devem agir exclusivamente para a consolidação do bem e da aproximação das pessoas, em harmonia com o amor que nunca deve se afastar do coração do ser humano.
É preciso que as pessoas prestigiem e honrem, com vigor, esse sentimento de amor, algo tão importante no reino animal, porque o homem é o único animal dotado de racionalidade, exatamente para se permitir que o seu livre arbítrio se diferencie dos demais animais, que padecem da faculdade capaz de distinguir o certo do errado, o bom para si e o ruim para os outros, porque, para ele, isto é inaceitável e assim por diante.
Por seu turno, o Homo sapiens precisa fazer valer a sua profissão natural da fé cristã, no sentido da compreensão mais primitiva de que o homem, para ser amado, também precisa amar, para se viver em harmonia com o seu semelhante, ele precisa respeitar a reciprocidade dos sentimentos de civilidade, em que a sua dignidade tem o mesmo valor da dignidade do seu próximo e ninguém tem direito de denegrir a imagem de outrem, não importando quais sejam os motivos.
Por mais que o homem se considere superior ao seu próximo, ele jamais poderá se arvorar a confundir a defesa de insensata ideologia, em atropelo ao respeito ao seu semelhante, porque o verdadeiro filho de Deus tem como princípio, de forma prioritária, o amor ao seu próximo e esse sentimento não se confunde com a possibilidade de se desprezá-lo, porque há o conceito fundamental de que aquilo que não é bom para si, não pode ser desejado para o seu semelhante.
Na atualidade, constitui enorme perda do precioso tempo a ocupação das pessoas com a divulgação de ideias e imagens que estejam ligadas a futilidades, inutilidades ou imitações levianas e destrutivas, apenas com a finalidade de diminuir a imagem de alguém, porque isso somente demonstra o nível das pessoas que procuram se ocupar com algo absolutamente desprezível, desnecessário, visivelmente com o objetivo de denegrir a imagem de pessoas, como nesse caso, em que o empresário jamais teria a sua imagem demoniada se ele fosse simpatizante de partido diferente ao que pertence o presidente da República.
Convém que as pessoas que amam a vida se conscientizem de que o respeito aos princípios civilizatórios é via de mão dupla, onde todos devem trafegar nela com o devido respeito às comezinhas regras fundamentadas dos sentimentos de amor no coração, como forma capaz de contribuir para o progresso das relações sociais, em harmonia com a saudável evolução da humanidade e os princípios cristãos.
Brasil: apenas o ame!    
Brasília, em 16 de setembro de 2019

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