Muito tem se falado
sobre as riquíssimas obras de caridade dessa santa brasileira, mas pouco se
conhece sobre as suas poderosas, abençoadas e firmes declarações de quem vivia
em permanente estado de santidade, quando ainda povoava a sua amada terra
natal, a Bahia.
Trata-se de declarações
de reafirmações sobre seus verdadeiros sentimentos carregados de amor, santidade,
fé e devoção, refletindo a sua vocação para servir, com extrema dedicação, às
obras de Deus, conforme mostram as frases transcritas a seguir, que foram
levantadas pelo site G1, da organização Globo:
“Procuremos
viver em união, em espírito de caridade, perdoando uns aos outros as nossas
pequenas faltas e defeitos. É necessário saber desculpar para viver em paz e
união.".
"O que fazer para mudar o
mundo? Amar. O amor pode, sim, vencer o egoísmo.".
"No amor e na fé,
encontraremos as forças necessárias para a nossa missão.".
"O importante é fazer a
caridade, não falar de caridade. Compreender o trabalho em favor dos
necessitados como missão escolhida por Deus.".
"Se Deus viesse à nossa
porta, como seria recebido? Aquele que bate à nossa porta, em busca de conforto
para a sua dor, para o seu sofrimento, é um outro Cristo que nos procura.".
"Deus não atende a todos?
Ele recusa alguma coisa, quando pedimos com fé, esperança? Como vamos recusar
alguma coisa ao nosso semelhante, ao nosso próximo?".
"Sempre que puder, fale de
amor e com amor para alguém. Faz bem aos ouvidos de quem ouve e à alma de quem
fala".
"Eu não tenho, graças a
Deus, nenhum sentimento de vaidade. Seria até um contrassenso da minha parte.
Se eu sei que é Deus quem faz tudo?".
"A providência divina é que
mantém, que toma conta, que dirige. A gente aqui é somente um instrumento bem
fraco nas mãos de Deus.".
"Se houvesse mais
amor, o mundo seria outro; se nós amássemos mais, haveria menos guerra. Tudo
está resumido nisso: dê o máximo de si em favor do seu irmão, e, assim sendo,
haverá paz na terra.".
“Não entro na área política, não tenho tempo
para me inteirar das implicações partidárias. Meu partido é a pobreza. A minha
política é a do amor ao próximo.".
"Habitue-se a ouvir a voz do
seu coração. É através dele que Deus fala conosco e nos dá a força que necessitamos
para seguirmos em frente, vencendo os obstáculos que surgem na nossa estrada.”.
"É preciso acreditar e ter a
certeza de que nada é impossível aos olhos de Deus. Se fosse preciso, começaria
tudo outra vez do mesmo jeito, andando pelo mesmo caminho de dificuldades, pois
a fé, que nunca me abandona, me daria forças para ir sempre em frente.".
Na verdade, não são as palavras os
dotes mais expressivos da Santa Irmã Dulce, mesmo sendo elas consideradas como
de maior primor, em termos de santificação, pelo poder de mostrar o verdadeiro caminho
que é capaz de levar o homem até Deus, mas sim as suas obras da maior
significância em benefício do seu semelhante, dando a prova material e real da
sua santidade materializada e literalmente reconhecida como algo
extraordinário.
Na verdade, a Irmã Dulce viveu
praticamente de milagres, mostrando, na prática, o real significado do amar ao
próximo e trabalhando incansavelmente na busca de meios para a reconstrução da
saúde e da vida de pessoas doentes e carentes.
O amor voluntariamente espargido
por Irmã Dulce, às pessoas, permitiu o salvamento não somente de vidas, mas também
de almas, mediante a sua presença em lugares quase inóspitos, para levar alguma
forma de amparo aos necessitados e desamparados, exatamente em seguimento ao
que fazia o Benfeitor pioneiro e maior: Jesus Cristo, que certa feita disse a seu
discípulo que "A sua fé te
curou, vá e não peques mais!" e foi assim que viveu a santa brasileira:
de pura fé.
No caso da Irmã Dulce, somente
tem a explicação do milagre sempre presente na sua vida, porque ela foi capaz
de realizar obras excepcionais, mesmo sem possuir recursos e tudo acontecia de
forma inexplicável como algo que acontece normalmente, mesmo sem o devido conhecimento
das leis divinas e espirituais que nos regem.
O trabalho realizado por essa
santa somente se explica pela misericórdia de Deus, porque ela simplesmente teve
o dom de acolher igualmente a todos, tendo à sua frente a disposição para administrar
as piores dificuldades, como verdadeira guerreira, que a tudo encarava somente
com determinação e destemida coragem, evidentemente conduzida pela força da inabalável
fé em Deus e amor no coração.
A vida da primeira santa brasileira
foi, realmente, admirável, merecendo o título maior da Igreja Católica, que tem
o sentido do reconhecimento das suas obras, mas também isso deve se revestir
como especial exemplo de dedicação e amor ao próximo, no âmbito do princípio bíblico
de que se deve fazer o bem sem olhar para quem e era exatamente isso o
verdadeiro lema dessa santa, que é amada por sua magnífica obra de caridade.
Não obstante, teria sido muito
mais representativo para a Irmã Dulce se ela tivesse sido declarada santa ainda
em vida, porque as suas importantes obras significavam permanentes milagres, a
justificar a sua canonização como santa que nem precisava morrer para receber
esse título maior da Igreja Católica.
As palavras da Irmã
Dulce dizem, de muito perto, o que realmente foi a imagem de pessoa cheia de
humildade e pureza d’alma, com a lindeza de que ela só disseminava o bem, como autêntica
lição de vida santificada, a se indicar que ela foi verdadeiro modelo de amor
ao próximo, na mais sublime prova de compreensão sobre as palavras de Jesus
Cristo, que disse, com peculiar sabedoria, que é preciso “se amar ao próximo
como a si mesmo”.
Com certeza, a conduta
amorosa da Irmã Dulce deve ter tido como inspiração o ensinamento de Jesus Cristo,
que teria dito, segundo João 14:12: “Na verdade, na verdade vos
digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará
maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.”.
Certamente que a árvore que deu origem
a Irmã Dulce foi aquela dos conhecida bons frutos, cuja história também faz
parte de passagem bíblica, em Mateus 7:16-20, onde consta que Jesus Cristo também
teria dito que “Pelos seus frutos os
conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos
maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir
frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.
Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.”.
Não há margem de dúvida de que o
amor ao próximo é mola capaz de impulsionar o estreitamento das relações
sociais e a união das pessoas para a realização de grandes obras, como essas da
santa brasileira, que tem o reconhecimento do seu sacrifício e da sua dedicação
ao bem comum, com inspiração nos ensinamento do Mestre Jesus Cristo, que mostrou,
na prática, que os bons frutos são colhidos de árvores perfeitas.
A força da dedicação e
do amor ao próximo pode sim levar as pessoas à santificação, que nem precisava
de ter feito milagre depois da sua passagem para o céu, como no exemplo da Santa
Irmão Dulce, porque a sua obra terrestre já representava muito além do que milagres
para respaldarem a santidade celestial.
Os brasileiros, com puro
sentimento de amor no coração, entoam em uníssono o som do seja bem-vinda ao
Brasil a amada “Santa dos Pobres”, que na verdade é santa de todos, a Irmã
Dulce, ser de muita luz espiritual, rogando que a paz de Deus e o amor de Jesus
Cristo estejam entre as pessoas e que o Brasil seja guiado pelas mãos sagradas de
Deus, de modo que a paz divina seja inspirada nas benditas palavras da santa
dos brasileiros.
Amém!
Brasília, em 26 de setembro
de 2019
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