terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Provas robustas


Diante de notícia arrasadora, dando conta da prisão de ex-governador da Paraíba e de assessores dele, considerada organização criminosa pela Polícia Federal, escrevi crônica repudiando, como sempre tenho feito em casos que tais, em mais um lamentável episódio de corrupção envolvendo o desvio de recursos públicos.
Houve quem se insurgisse contra o meu texto, mas o conterrâneo Remilson Pinheiro Nunes, em boa hora, ponderou em minha defesa, tendo escrito a seguinte mensagem: “Calma gente! Isso é apenas a ponta do iceberg. Não fiquem nervosos! Que são fatos, são! Os delatores são figuras do núcleo duro da organização criminosa! Aguardemos o desenrolar dos fatos! O Adalmir não atacou ninguém! As provas são robustas! Primo, quanto aos fatos, são cristalinos, só não vê quem não quer! Ninguém está inventando nada! Está tudo relacionado, são só 220 páginas o processo. Inocência anda longe dessa quadrilha.”. 
Em agradecimento  à mensagem salvadora da minha pessoa, eu afirmei ao distinto cidadão que as suas colocações somente têm o condão de reforçar as minhas ponderações, no sentido de que a Policia Federal e o Ministério Público não seriam tão levianos de induzir a Justiça a tomar decisão que não tivesse o devido fundamento, porque isso seria o mesmo que abrir espaço para levar paulada dos envolvidos nesse imbróglio.
Agradeço-o por ter vindo em meu socorro, ao adiantar que tem conhecimento sobre a robusteza de provas acerca do escândalo em comento, embora reconheço que a minha análise sobre os fatos em apreço não faz julgamento senão sobre a imperiosa necessidade da ética e da moralidade na administração pública e tem por cerne apenas fatos divulgados pela imprensa acerca de casos irregulares investigados e denunciados pelos Polícia Federal e Ministério Público, quanto ao desvio de dinheiro da saúde e da educação, para outros fins, a denotarem que esse procedimento não condiz com os princípios da dignidade e da imaculabilidade que precisam nortear a gestão dos recursos públicos.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 31 de dezembro de 2019

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