Embora o político tivesse recebido aviso
divino para sair do país, conforme se afirma, ele deveria ter resistido ao
aconselhamento celestial, por se tratar do cumprimento de missão demandada a
ele pelo povo, em que ele jamais deveria ter abandonado o Brasil, senão depois
de cumpri-la integralmente, dando a ideia, ao contrário, que ele teria fugido
da sua responsabilidade oficial, sem que ele tivesse apresentado as devidas justificativas,
de forma clara e convincente, fato que configura abandono do cargo presidencial
antes do fim do mandato.
A verdade
é que ficou muito ruim para o político que larga o seu país sendo, na ocasião,
o seu mandatário, frise-se, sem dizer exatamente os motivos que justificasse
tamanho despropósito, uma vez que era da sua obrigação cumprir o mandato para o
qual ele foi eleito até o último dia, salvo diante de motivação de força maior
que o impedisse de continuar na direção do país, de modo a realmente justificar
medida da maior insensatez política, como de fato aconteceu.
A verdade
é que, frise-se, ficou realmente muito ruim para o ex-presidente do país vir
afirmar, agora, que Deus avisou que ele devia deixar o Brasil, quando era
necessário que isso fosse dito antes de ele fugir e tivesse a dignidade de
esclarecer o motivo pelo qual ele devia abandonar o cargo, evidentemente para
justificar o ato, ante a relevância do cargo presidencial.
Caso o
político tenha o mínimo de dignidade, pode e deve, agora, comprovar o
recebimento do aviso divino, justificando exatamente os motivos nefastos ou
prejudicais que poderiam resultar na permanência dele no Brasil.
À luz da
seriedade e da dignidade, não basta se somente afirmar, agora, o recebimento de
aviso divino para ele abandonar o Brasil e os brasileiros, de vez que isso tem
a conotação de desculpa mais evasiva possível como forma de tentativa de alguma
credibilidade, principalmente porque o fato em si não corresponde a nada com a
mínima plausibilidade, nas circunstâncias, quando importava mesmo que ele
concluísse o seu mandato, com ou sem aviso celestial, que não condiz com a
seriedade que precisam ser tratados os atos do verdadeiro estadista.
Enfim, os
brasileiros continuam esperando as devidas justificativas por parte do ex-presidente
do país, as mais convincentes possíveis, sobre a desesperada saída do
presidente do pais, procurando abrigo em outro país, antes do término do
mandato, ficando claro que essa desculpa de aviso divino não convence sequer a
uma inocente criança.
Brasília,
em 7 de abril de 2025
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