Não obstante,
ao se afirmar simplesmente que "O rico sem Deus é pobre e o pobre com Deus
é rico, pois a verdadeira riqueza está no coração.", isso assim como está
escrito soa muito mais como heresia ou contrassenso, por não ser nada
verdadeiro, posto que a assertiva não corresponde, naturalmente, à realidade,
uma vez que o rico, em termos materiais, é rico do mesmo jeito, com Deus ou sem
Ele, enquanto o pobre, nas mesmas condições, continua pobre, com Deus ou sem
Ele.
Isso é
insofismável, que precisa assim ser interpretado sem irrealismo, porque, da
forma anunciada, dar-se a ideia de que mera afirmação tem o condão de distorcer
completamente o sentido filosófico-religioso pretendido, principalmente, pelos
fervorosos a Deus.
A
propósito, gostaria de poder contribuir objetivamente para dar sentido
verdadeiro a essa importante e rica mensagem de cunho religioso, dizendo o real
sentido religioso da frase, nestes termos: "Em sentido estritamente
espiritual e divino, o rico sem Deus é pobre, enquanto pobre com Deus é rico, eis
que a verdadeira riqueza está no coração.", porque, em termos materiais, o
rico e pobre, com Deus ou sem Ele, são sempre os mesmos, não tendo alteração em
nada, respectivamente, na riqueza e na
pobreza de ambos.
É preciso
que os ensinamentos religiosos ou bíblicos tenham verdadeiros aproveitamentos,
precisamente no sentido que eles possam servir como lições exemplificativas, em
termos de objetividade em harmonia com a real motivação para os fiéis
acreditarem nas palavras divinas.
Ou seja,
de nada adiante a criação de frases rebuscadas sem lógica, porque o pobre, no
caso comentado, diante da frase original, pode interpretar que ele está
integralmente com Deus no seu coração, mas não é rico coisa alguma, enquanto o
rico completamente ateu, nada é capaz de abalar a sua riqueza, embora ele seja completamente
pobre, espiritualmente, apenas.
Brasília,
em 25 de abril de 2025
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